Coisa doida que é viver. Essa mistura incompreensível de sentimentos e sensações que nos confunde e nos leva a tropeçar em nós mesmos cada vez que tentamos dar um passo a frente, é o que nos preenche todos os dias, mesmo sem querermos, mesmo sem entendermos. É estranho.
Fato que a ansiedade de saber o que vem por aí, com o peso daquilo que tá aqui, acumulado nas costas, é que me deixa pensando em tudo o que pode vir a acontecer em 2010. Por mais inútil que possa parecer fazer isso, visto que sempre aquilo que acontece é diferente daquilo que planejamos, é normalmente assim que encerro o ano. Tocando em frente.
Como uma boiada, mesmo. Seguindo meu caminho, minha trilha, construindo a minha história. Mesmo sem muito saber aonde vai dar, é assim que eu sigo. Com os pés no chão, a cabeça na lua e o coração... na mão.
Como diz a música lá, "ando devagar porque já tive pressa, levo esse sorriso porque já chorei demais, hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe; só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei..."
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Fora de órbita
Sabe, às vezes dou uma relida nos posts antigos. Como curiosidade mesmo, pra ver como eu escrevia e sobre o que eu escrevia. Não sei nem se deveria fazer isso, porque né, não é algo que acrescente muito. Mas fato é que não vejo muita coisa diferente de hoje em dia.
Vejo sim, uma certa evolução (e é exatamente por isso que não apago nenhum deles), mas não vejo mais exposição, nem menos. Vejo umas bobagens, mas nem me importo com elas. E é bem assim que eu tô hoje. Podem estar acontecendo milhões de coisas ao meu redor, que nem tô. Pode tá um calorão, um trânsito impossível, o shopping lotado. Nem tô.
Simplesmente assim.
Vejo sim, uma certa evolução (e é exatamente por isso que não apago nenhum deles), mas não vejo mais exposição, nem menos. Vejo umas bobagens, mas nem me importo com elas. E é bem assim que eu tô hoje. Podem estar acontecendo milhões de coisas ao meu redor, que nem tô. Pode tá um calorão, um trânsito impossível, o shopping lotado. Nem tô.
Simplesmente assim.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Pinheiro de Natal
Se fosse uma música, hoje seria Âmbar. É bem como me sinto: cheio de luzes, todo aceso. Cheio de pontinhos, cheio de marcas. Todo plugado, como um morro iluminado.
Tá tudo aceso em mim
Tá tudo assim, tão claro
Tá tudo brilhando em mim
Tudo ligado
Como se eu fosse um morro... iluminado
Cada casa com sua luz, cada parte do meu corpo com sua energia. Cada cantinho meu querendo berrar um amor, ou uma dor. Querendo demonstrar tudo aquilo que o preenche. Mesmo sendo diferente, mesmo não sendo complementar. Querendo se difundir.
Por um âmbar elétrico
Que vazasse nos prédios
E banhasse a lagoa até São Conrado
E ganhasse as canoas
Numa luz não muito forte, não muito quente. Que fosse suficiente. Que pudesse ser toda e completamente. Pra preencher o vazio das ruas, e do outro. Aonde quer que fosse.
Aqui do outro lado
Tudo plugado
Tudo me ardendo
Tá tudo queimando em mim
Me consumindo, me torturando. Me enchendo de questionamentos. Me enchendo de dúvidas e tristezas. Jogando na minha cara minha própria fraqueza. Explodindo.
Como salva de fogos
Desde que sim, eu vim
morar nos teus olhos
Me vendo ali. Sem saber o que fazer, sem saber o que mais dizer.
Tá tudo aceso em mim
Tá tudo assim, tão claro
Tá tudo brilhando em mim
Tudo ligado
Como se eu fosse um morro... iluminado
Cada casa com sua luz, cada parte do meu corpo com sua energia. Cada cantinho meu querendo berrar um amor, ou uma dor. Querendo demonstrar tudo aquilo que o preenche. Mesmo sendo diferente, mesmo não sendo complementar. Querendo se difundir.
Por um âmbar elétrico
Que vazasse nos prédios
E banhasse a lagoa até São Conrado
E ganhasse as canoas
Numa luz não muito forte, não muito quente. Que fosse suficiente. Que pudesse ser toda e completamente. Pra preencher o vazio das ruas, e do outro. Aonde quer que fosse.
Aqui do outro lado
Tudo plugado
Tudo me ardendo
Tá tudo queimando em mim
Me consumindo, me torturando. Me enchendo de questionamentos. Me enchendo de dúvidas e tristezas. Jogando na minha cara minha própria fraqueza. Explodindo.
Como salva de fogos
Desde que sim, eu vim
morar nos teus olhos
Me vendo ali. Sem saber o que fazer, sem saber o que mais dizer.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Expectativa
Isso de esperar nota é algo deveras angustiante. Por mais que saiba que não adianta fazer nada, só de pensar que o resultado de uma avaliação pode mudar o resto da minha semana já basta para que eu fique aqui me consumindo, aflito.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Curto circuito
Pois é. E assim foi. Passei em eletricidade - nem acredito - depois de tanto custo. E o que restou? Nada. Não sinto nada. Não fiquei feliz, não fiquei aliviado, não fiquei satisfeito, não fiquei nada. Que bosta.
Também pudera, como se não bastasse todo o stress que pode ser uma semana completamente cheia de provas, peguei uma virose (sim, vê se pode) e fiquei mal. Muito mal. EM PLENA SEMANA DE PROVAS. Me contorcendo de dor, perdendo todo o líquido possível do meu corpo e ardendo em febre EM PLENA SEMANA DE PROVAS. Não podia ser melhor. Bom, minhas olheiras falam por mim.
Menos mal que passou e, veja bem, já tô até aqui. Pensando em tudo que foi e em tudo que ainda pode acontecer nesse restinho de ano.
Até já defini uma coisa. Dentre as metas pra 2010, uma das primeiras é: deixar de ser trouxa. De ficar fazendo trabalhinhos pros outros e de cuidar mais do que é meu e só meu. Essa coisa de ficar dando enche. Tenho andado cansado, desgastado. Precisando de umas férias mesmo.
De fato, o acontece é que cada vez tenho menos paciência com pessoas que não sabem retribuir e / ou agradecer alguma coisa e cada vez me encanto mais com pessoas que fazem isso com extrema delicadeza e sensibilidade. Ainda bem que essas pessoas existem.
Ainda bem.
+
Enquanto isso, na capital, continua aquele clima estressante de final de ano, com as pessoas querendo fazer TUDO em menos tempo. E querendo se ver. E querendo se reunir. E querendo se reencontrar e querendo comemorar sabe-se lá o quê. Tô ouvindo até fogos agora. 18 de Dezembro. É o dia do quê? Dos loucos? Não era ontem? Ah, deve ser a oficina mecânica de esquina fazendo a festinha de encerramento...
Também pudera, como se não bastasse todo o stress que pode ser uma semana completamente cheia de provas, peguei uma virose (sim, vê se pode) e fiquei mal. Muito mal. EM PLENA SEMANA DE PROVAS. Me contorcendo de dor, perdendo todo o líquido possível do meu corpo e ardendo em febre EM PLENA SEMANA DE PROVAS. Não podia ser melhor. Bom, minhas olheiras falam por mim.
Menos mal que passou e, veja bem, já tô até aqui. Pensando em tudo que foi e em tudo que ainda pode acontecer nesse restinho de ano.
Até já defini uma coisa. Dentre as metas pra 2010, uma das primeiras é: deixar de ser trouxa. De ficar fazendo trabalhinhos pros outros e de cuidar mais do que é meu e só meu. Essa coisa de ficar dando enche. Tenho andado cansado, desgastado. Precisando de umas férias mesmo.
De fato, o acontece é que cada vez tenho menos paciência com pessoas que não sabem retribuir e / ou agradecer alguma coisa e cada vez me encanto mais com pessoas que fazem isso com extrema delicadeza e sensibilidade. Ainda bem que essas pessoas existem.
Ainda bem.
+
Enquanto isso, na capital, continua aquele clima estressante de final de ano, com as pessoas querendo fazer TUDO em menos tempo. E querendo se ver. E querendo se reunir. E querendo se reencontrar e querendo comemorar sabe-se lá o quê. Tô ouvindo até fogos agora. 18 de Dezembro. É o dia do quê? Dos loucos? Não era ontem? Ah, deve ser a oficina mecânica de esquina fazendo a festinha de encerramento...
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Final de Semestre
E tudo que eu mais quero é que as provas acabem duma vez. E então eu não me sinta culpado de ficar aqui ouvindo minhas músicas e escrevendo minhas bobagens ao invés de estudar.
Também quero as pessoas mais calmas, o trânsito mais tranquilo e a cidade mais vazia. Mas daí já acho que é querer muito pra 2009 ainda. Merda.
Também quero as pessoas mais calmas, o trânsito mais tranquilo e a cidade mais vazia. Mas daí já acho que é querer muito pra 2009 ainda. Merda.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Só o olhar entrega
Faz uns dias que procuro uma música, uma poesia ou uma palavra que descreva aquilo que tô sentido, e não acho. Engraçado é que dessa vez me entendo. O turbilhão de coisas que atualmente passa pela minha cabeça justifica cada segundo desse hiato nas postangens.
Fico sem palavras, sem ação, sem saber o que fazer com esse mundo que gira e me surpreende em cada esquina. Olho pro horizonte, relembro meu passado, tropeço nas minhas pernas, sonho acordado, sorrio, choro e volto a mim mesmo. Por mais que não deva, volto tentando achar explicações pras coisas, tentando entender o que aconteceu (e está acontecendo) e compreender o quê, afinal de contas, está se transformando dentro de mim.
Talvez eu esteja sendo duro falando assim. Talvez eu não esteja me deixando levar pelos sentimentos, por aquilo que tá aqui dentro há algum tempo, mas que ainda insisto em ponderar e cuidar de modo que não machuque a quem eu quero bem, assim como a mim. Talvez eu esteja sendo nobre agindo assim, talvez eu esteja sendo covarde. Não sei.
Pode ser também que sejam ainda meus calos - e minhas dores, que ainda insistam em me lembrar o tanto de sofrimento que vem acompanhando as coisas boas. Talvez eu esteja sendo ingrato com a vida e com as pessoas - que me proporcionam tanto - e que me deixam aqui... sem saber como retribuir.
Não adianta, a intensidade das palavras que uso sempre diferem da intensidade das palavras que verdadeiramente expressariam o que sinto. É fato que, mais duras ou mais doces, sei que as minhas nunca vão conseguir exprimir aquilo que tá aqui dentro e revelar por completo o meu eu, a minha gratidão, as minhas dores e o meu amor.
Fico sem palavras, sem ação, sem saber o que fazer com esse mundo que gira e me surpreende em cada esquina. Olho pro horizonte, relembro meu passado, tropeço nas minhas pernas, sonho acordado, sorrio, choro e volto a mim mesmo. Por mais que não deva, volto tentando achar explicações pras coisas, tentando entender o que aconteceu (e está acontecendo) e compreender o quê, afinal de contas, está se transformando dentro de mim.
Talvez eu esteja sendo duro falando assim. Talvez eu não esteja me deixando levar pelos sentimentos, por aquilo que tá aqui dentro há algum tempo, mas que ainda insisto em ponderar e cuidar de modo que não machuque a quem eu quero bem, assim como a mim. Talvez eu esteja sendo nobre agindo assim, talvez eu esteja sendo covarde. Não sei.
Pode ser também que sejam ainda meus calos - e minhas dores, que ainda insistam em me lembrar o tanto de sofrimento que vem acompanhando as coisas boas. Talvez eu esteja sendo ingrato com a vida e com as pessoas - que me proporcionam tanto - e que me deixam aqui... sem saber como retribuir.
Não adianta, a intensidade das palavras que uso sempre diferem da intensidade das palavras que verdadeiramente expressariam o que sinto. É fato que, mais duras ou mais doces, sei que as minhas nunca vão conseguir exprimir aquilo que tá aqui dentro e revelar por completo o meu eu, a minha gratidão, as minhas dores e o meu amor.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Cat Power, cadê?
Só porque não dá pra ser feliz mesmo, hoje tive um dia péssimo. Como se fosse a vida estivesse dizendo assim: oi, te liga, não fica feliz não. Não foi um dia legal. Não vou dizer que deu absolutamente tudo errado, mas simplesmente não foi um dia bom. Até uma multa por excesso de velocidade acho que levei. Só pra eu ficar lembrando desse maldito dia 23 de Novembro por mais algum tempo.
Pra completar, esse tempo continua uma bosta. Tá difícil aturar. Saída? Vou pro meu banho quente, e depois pra minha cama, dormir. Quem sabe amanhã não sai um dia melhor, né?
Pra completar, esse tempo continua uma bosta. Tá difícil aturar. Saída? Vou pro meu banho quente, e depois pra minha cama, dormir. Quem sabe amanhã não sai um dia melhor, né?
domingo, 22 de novembro de 2009
Iluminado
Sabe, dentro dessas coisas que eu já concluí comigo mesmo, está o fato de que, definitivamente, não escrevo quando estou bem feliz. Só olhar aí. A maioria dos posts foram escritos em momentos mais tristes, mais eu comigo mesmo, mais eu pensando em alguma coisa, ou lamentando outra.
E é indo por essa linha de raciocínio que eu chego a conclusão de que tenho tido dias bons, mesmo. Veja bem, passei quase uma semana sem escrever nem uma linhazinha. Acho que é um sinal de que o pior já passou e que, sim, eu estou animado pro que vem por aí. Voltei até a falar umas bobagens, reparou? Pois é, é a esperança que me invade e me ilumina.
Claro que, agora, domingo à noite, não é o momento mais feliz da semana. E talvez seja justamente por isso que eu esteja aqui. Mas também talvez seja por causa desse jazz que está tocando enquanto escrevo esses meus devaneios, ou por causa dessa pilha de coisas que tenho para fazer amanhã, ou por causa desse messenger vaziozinho né. Vai saber...
E é indo por essa linha de raciocínio que eu chego a conclusão de que tenho tido dias bons, mesmo. Veja bem, passei quase uma semana sem escrever nem uma linhazinha. Acho que é um sinal de que o pior já passou e que, sim, eu estou animado pro que vem por aí. Voltei até a falar umas bobagens, reparou? Pois é, é a esperança que me invade e me ilumina.
Claro que, agora, domingo à noite, não é o momento mais feliz da semana. E talvez seja justamente por isso que eu esteja aqui. Mas também talvez seja por causa desse jazz que está tocando enquanto escrevo esses meus devaneios, ou por causa dessa pilha de coisas que tenho para fazer amanhã, ou por causa desse messenger vaziozinho né. Vai saber...
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Votos de Felicidade
Talvez seja bobagem minha, mas eu sinto muito isso de energia, de olho grande. Não que eu tenha medo, até porque eu tenho certeza de que tudo que vai, volta. Mais é porque é uma sensação desagradável mesmo, que não gosto. Não preciso disso, não me alimenta, não me fortalece, não me faz bem. Total desnecessário.
Sabe, não desejo mal a ninguém. Sei que devo parecer meio bobinho (como sempre) nessas minhas considerações mas, sei lá, é isso mesmo. Pode até ter me feito mal, me desejado mal, me ignorado, me isso, me aquilo. Simplesmente viro a cara, deu. Não adianta responder mesmo, eu sei. Aprendi cedo.
No final das contas, quero mais é que sejam felizes, seja de que jeito for, seja com quem for. Quero mais é que experimentem e desfrutem a sensação de felicidade, segurança e bem estar que surge quando queremos e fazemos bem a quem nos cerca, e recebemos o mesmo de volta. É muito bom. E é bem isso que eu desejo a todos. Sem exceções.
Sabe, não desejo mal a ninguém. Sei que devo parecer meio bobinho (como sempre) nessas minhas considerações mas, sei lá, é isso mesmo. Pode até ter me feito mal, me desejado mal, me ignorado, me isso, me aquilo. Simplesmente viro a cara, deu. Não adianta responder mesmo, eu sei. Aprendi cedo.
No final das contas, quero mais é que sejam felizes, seja de que jeito for, seja com quem for. Quero mais é que experimentem e desfrutem a sensação de felicidade, segurança e bem estar que surge quando queremos e fazemos bem a quem nos cerca, e recebemos o mesmo de volta. É muito bom. E é bem isso que eu desejo a todos. Sem exceções.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Dá um abraço, vai
sabe, tem dias que eu acordo pro beijo, mas hoje acordei pro abraço. Tô doido de vontade de sair por aí abraçando todo mundo que eu quero bem. Doido pra sentir e pra passar energias boas, doido pra abraçar de alegria, de emoção, de paixão. Doido pra abraçar e pra me sentir abraçado mesmo. Só porque adoro isso.
Pois é, mas como hoje não é um dia qualquer, e como eu teria que viajar milhares de km pra abraçar todo mundo que eu quero bem (o que infelizmente é impossível), meu abraço e meu beijo mais especial vai apenas para a aniversariante do dia, a Ingrid! Já que né, foi o que de melhor aquela minha faculdade me trouxe, e que hoje já não me imagino mais sem :)
Pois é, mas como hoje não é um dia qualquer, e como eu teria que viajar milhares de km pra abraçar todo mundo que eu quero bem (o que infelizmente é impossível), meu abraço e meu beijo mais especial vai apenas para a aniversariante do dia, a Ingrid! Já que né, foi o que de melhor aquela minha faculdade me trouxe, e que hoje já não me imagino mais sem :)
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Dos ventos
e não é que volta e meia aparecem bons ventos por aqui?
Chegam do nada, sem nem muita força, mas me enchem de esperança. Me fazem achar que coisas boas acontecem, que ainda existem pessoas legais no mundo e, mais do que isso, me fazem acreditar que tudo aquilo que me deixa preocupado, cedo ou tarde, vai sim ser resolvido.
Otimismo meu? Talvez. No fundo eu sei que eu tô na merda, mas eu tô feliz mesmo assim. E isso é uma coisa meio inexplicável. De uma dificuldade de traduzir em palavras que nem sei.
Veja só, às vezes me pego até rindo sozinho. Rindo do meu jeito bobo, dos meus foras, da minha má sorte. Rindo da minha desgraça. Rindo da dificuldade das coisas, da distância, do querer e não ter. Rindo de mim mesmo mesmo. Rindo pra não rir e chorar tudojuntoaomesmotempo cada vez que constato que minha tristeza também tem sempre uma esperança de um dia não ser mais triste não.
Chegam do nada, sem nem muita força, mas me enchem de esperança. Me fazem achar que coisas boas acontecem, que ainda existem pessoas legais no mundo e, mais do que isso, me fazem acreditar que tudo aquilo que me deixa preocupado, cedo ou tarde, vai sim ser resolvido.
Otimismo meu? Talvez. No fundo eu sei que eu tô na merda, mas eu tô feliz mesmo assim. E isso é uma coisa meio inexplicável. De uma dificuldade de traduzir em palavras que nem sei.
Veja só, às vezes me pego até rindo sozinho. Rindo do meu jeito bobo, dos meus foras, da minha má sorte. Rindo da minha desgraça. Rindo da dificuldade das coisas, da distância, do querer e não ter. Rindo de mim mesmo mesmo. Rindo pra não rir e chorar tudojuntoaomesmotempo cada vez que constato que minha tristeza também tem sempre uma esperança de um dia não ser mais triste não.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Coração na mão
Vontade de fazer bem a alguém. Tenho sentido muito isso. Vontade de fazer sorrir, de conversar besteiras, de fazer feliz. Vontade de me afogar nos sentimentos, de ver o mundo cor de rosa, de sentir o coração saindo pela boca de emoção. Idealizações da minha cabeça? Claro. Coisas do meu coração? Também, eu sei.
Sei também que devo parecer tri bobinho nessas minhas vontades. Mas é que tenho me sentido como nunca antes: pronto, confiante, com a certeza de que quero e de que consigo fazer bem a alguém. Com a esperança de que, mesmo as coisas não sendo um moranguinho, elas podem dar certo. Com a esperança de que um dia a vida ainda vá sorrir pra mim e eu possa, assim, sorrir de volta e agradecer: obrigado vida.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Tudo azul
Bueno, mais um dia liiindo de primavera lá fora e o que eu vejo é que as coisas estão se ajeitando. Hoje mesmo, logo depois de acordar, me olhei no espelho e constatei que nem as olheiras gigantes que andavam dando as caras por aqui, não estão mais aparecendo com tanta força :)
Os dias tem sido mais bonitos, tenho me sentido mais tranquilo, mais confiante, e acho que tá tudo mais ou menos bem. Não tenho do que reclamar. E não vou reclamar de boca cheia, né. Vou vivendo, que é o melhor que eu tenho a fazer.
Pode até ser impressão minha, devido a esse clima fresco das manhãs de primavera, mas sinto coisas boas vindo por aí... e é tão bom sentir isso!
Os dias tem sido mais bonitos, tenho me sentido mais tranquilo, mais confiante, e acho que tá tudo mais ou menos bem. Não tenho do que reclamar. E não vou reclamar de boca cheia, né. Vou vivendo, que é o melhor que eu tenho a fazer.
Pode até ser impressão minha, devido a esse clima fresco das manhãs de primavera, mas sinto coisas boas vindo por aí... e é tão bom sentir isso!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Carências...
Tenho sentido vontade de olhar nos olhos, de fazer um cafuné, de encher de beijos, de proteger, de fazer surpresas, de pegar no pé, de pegar na mão, no braço, nas orelhas, de passar a mão no rosto, no corpo, de fazer um carinho, de sonhar acordado, de ficar junto, quieto, quente, de abraçar, de acordar ao lado, de tocar mansinho, de dar beijos intermináveis, de morder, chupar, lamber, de contar segredos, de rir junto, de querer o bem, de fazer o bem, de iluminar os dias nublados, de ouvir músicas junto, de dividir os pensamentos, as angústias, as mágoas, de conversar horas, de não sentir o tempo passar, de caminhar pelos calçadões do mundo, de descobrir novos lugares, novos sabores, de não perceber as pessoas em volta, de dar alegria, felicidade, prazer. Tenho sentido vontade de me sentir querido, desejado, protegido, de me sentir bobo, feliz. Tenho sentido vontade de amar e de me sentir amado. Tenho vontade.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Mais feliz
Foi outro dia que cheguei a conclusão de que fico mais feliz pelos outros do que por mim mesmo. Não sei o que acontece, mas é a verdade.
Me lembro há uns anos atrás, quando um amigo me ligou e pediu para eu conferir na internet se o nome dele estava no listão dos aprovados no vestibular da Federal. Ele não tinha ido lá muito bem, tava na praia, bem sem esperanças e me ligou pois eu tava em casa e poderia acessar o listão que tinha acabado de sair. E foi o que eu fiz, né. Não me custava nada.
Com ele na linha, eu já tava pensando no que dizer caso eu chegasse lá e não tivesse nome nenhum. Mas quem disse que foi isso que aconteceu??? Cheguei lá e tava o nome dele! Bom, não preciso nem dizer que era eu berrando no celular daqui e ele berrando no celular de lá. Foi um momento realmente muito muito feliz, pra ele e pra mim, que tava dando aquela notícia tão boa! Tinha passado em um dos últimos lugares, mas isso já não importava. Ele já tava fazendo o terceiro vestibular, queria muito passar e aquilo era realmente bem importante!
Bom, vendo depois foi que me dei conta de que fiquei muito, mas muuuuito mais feliz por ele do que quando eu passei no vestibular, no meu primeiro vestibular, sem nem muito querer. Me lembro de conferir o listão sozinho em casa, sem noção do que aquilo representava, sem saber o que fazer ao saber que eu tinha passado... pra ti ver que sem graça que eu sou.
Fico feliz também quando alguém que eu quero bem passa em um processo seletivo que desejou muito passar, mas saber que alguém que você gosta muito vai ter um filho, um sobrinho, um afilhado, um novo parente parente próximo, é outra sensação que me faz sorrir muito! Ter uma criança em casa alegra, distrai e enche o ambiente de luz, ainda mais quando o bebê é realmente desejado. A ingenuidade das crianças faz um bem tão grande à todos que eu fico tão contente por aqueles que terão essa experiência que não sei nem como explicar. E é bem isso que tô sentindo agora. Uma coisa inexplicável!
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Vida de Artesão
Brincava com argila em cima daquelas mesas que giram antes de tudo acontecer. Estava tranquilo no meu mundo, no meu canto, nos meus sonhos. E, justamente quando eu estava mais distraído, você apareceu para me fazer companhia.
Chegou como quem surge do nada, sem motivos ou explicações. Me assustei. Estava distraído demais para imaginar que houvesse alguém ali por perto cuidando aquilo que eu fazia. Pediu licença e deixei que sentasse no banquinho vazio que estava ao outro lado da mesa. Afinal, tinha certeza de que sua companhia não me faria mal. E foi assim mesmo que tudo começou:
Nós lambuzando as nossas mãos, nós mexendo naquela terra molhada, nós mexendo naquela coisa disforme e desconhecida. Começamos devagar, lentamente, mas aos poucos a mesa foi acelerando e assim a coisa toda começou a tomar forma, sem nem sabermos o que queríamos produzir, sem nem sabermos no que aquilo iria virar.
E assim nosso objeto começou a tomar jeito, crescendo aceleradamente, de uma maneira quase incontrolável. E onde eu já não dava conta daqui, as suas mãos estavam ali corrigindo as minhas partes mais fracas, os meus deslizes, fazendo nossa massa estranha e densa virar alguma coisa real, conhecida. E assim eu fazia o mesmo: modelava, aparava, acreditando que poderíamos fazer uma obra prima.
Nosso objeto agora já crescia assustadoramente. Já tinha chegado a um ponto onde eu vislumbrava um vaso. Um vaso lindo. Um vaso onde poderíamos colocar as mais lindas flores. Aquilo estava cada vez mais bonito, mais sólido, mais real. A mesa já estava super acelerada e mesmo assim estávamos dando conta! Eram quatro mãos juntas que chegavam a se entrelaçar em busca do melhor resultado. Meus olhos brilhavam e sentia que os seus também brilhavam por aquela peça, por aquela escultura cor de barro que nem nome tinha ainda.
E foi aí que, exatamente quando nosso vaso mais dava sinais de que poderia virar aquilo que eu havia imaginado, você se foi. E foi assim que eu fiquei aqui, com minhas mãos sujas sobre um pobre vaso, sobre uma mesa acelerada numa velocidade absurda. Foi assim que eu tentei ainda segurar a massa o máximo que eu pude. Foi assim que eu continuei até onde eu aguentei, até me machucar ao tentar desesperadamente parar a mesa. E foi assim que eu vim parar aqui, ferido, com um vaso incompleto nas mãos.
Tentei, mas não consegui termilá-lo sozinho. Você pode até argumentar, dizer que antes de sermos dois, é necessário sermos um, dizer que podemos e devemos fazer peças bonitas sozinhos (coisa que até acredito) mas, o que eu vejo agora é um vaso abaloado, deformado, inacabado. Vejo um vaso que carece da sua digital. Vejo um vaso triste e seco. Vejo um vaso sem flores. Sem vida.
Chegou como quem surge do nada, sem motivos ou explicações. Me assustei. Estava distraído demais para imaginar que houvesse alguém ali por perto cuidando aquilo que eu fazia. Pediu licença e deixei que sentasse no banquinho vazio que estava ao outro lado da mesa. Afinal, tinha certeza de que sua companhia não me faria mal. E foi assim mesmo que tudo começou:
Nós lambuzando as nossas mãos, nós mexendo naquela terra molhada, nós mexendo naquela coisa disforme e desconhecida. Começamos devagar, lentamente, mas aos poucos a mesa foi acelerando e assim a coisa toda começou a tomar forma, sem nem sabermos o que queríamos produzir, sem nem sabermos no que aquilo iria virar.
E assim nosso objeto começou a tomar jeito, crescendo aceleradamente, de uma maneira quase incontrolável. E onde eu já não dava conta daqui, as suas mãos estavam ali corrigindo as minhas partes mais fracas, os meus deslizes, fazendo nossa massa estranha e densa virar alguma coisa real, conhecida. E assim eu fazia o mesmo: modelava, aparava, acreditando que poderíamos fazer uma obra prima.
Nosso objeto agora já crescia assustadoramente. Já tinha chegado a um ponto onde eu vislumbrava um vaso. Um vaso lindo. Um vaso onde poderíamos colocar as mais lindas flores. Aquilo estava cada vez mais bonito, mais sólido, mais real. A mesa já estava super acelerada e mesmo assim estávamos dando conta! Eram quatro mãos juntas que chegavam a se entrelaçar em busca do melhor resultado. Meus olhos brilhavam e sentia que os seus também brilhavam por aquela peça, por aquela escultura cor de barro que nem nome tinha ainda.
E foi aí que, exatamente quando nosso vaso mais dava sinais de que poderia virar aquilo que eu havia imaginado, você se foi. E foi assim que eu fiquei aqui, com minhas mãos sujas sobre um pobre vaso, sobre uma mesa acelerada numa velocidade absurda. Foi assim que eu tentei ainda segurar a massa o máximo que eu pude. Foi assim que eu continuei até onde eu aguentei, até me machucar ao tentar desesperadamente parar a mesa. E foi assim que eu vim parar aqui, ferido, com um vaso incompleto nas mãos.
Tentei, mas não consegui termilá-lo sozinho. Você pode até argumentar, dizer que antes de sermos dois, é necessário sermos um, dizer que podemos e devemos fazer peças bonitas sozinhos (coisa que até acredito) mas, o que eu vejo agora é um vaso abaloado, deformado, inacabado. Vejo um vaso que carece da sua digital. Vejo um vaso triste e seco. Vejo um vaso sem flores. Sem vida.
domingo, 18 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Ain't got no, i got life
Bom, hoje tô completando um mês sem beber absolutamente nada de álcool. Me sinto digno, saudável. Acho que valeu a pena ter me atirado nas provas. Estudei um bocado e, mesmo que não tenha tido um desempenho espetacular em nenhuma, pelo menos não me ferrei de uma maneira fenomenal também. Além disso, o tempo passou rápido pra burro. E acho que isso é um bom sinal.
Foi uma fase ruim, bem ruim. Mas acho que passou. As próximas semanas tendem a ser mais tranquilas e, veja bem, já me pego até pensando em dar umas voltas diferentes. Sinto que tô precisando me divertir, rir, dançar, beber, beijar. O último mês, ao contrário de julho e agosto, foi bem escasso nesses aspectos e eu tô bem afim de tirar o atraso.
Claro que, como tudo não pode ser perfeito, consegui pegar uma gripe desgraçada nessa última semana. Mas isso é coisa que passa. E aí meu filho...
Foi uma fase ruim, bem ruim. Mas acho que passou. As próximas semanas tendem a ser mais tranquilas e, veja bem, já me pego até pensando em dar umas voltas diferentes. Sinto que tô precisando me divertir, rir, dançar, beber, beijar. O último mês, ao contrário de julho e agosto, foi bem escasso nesses aspectos e eu tô bem afim de tirar o atraso.
Claro que, como tudo não pode ser perfeito, consegui pegar uma gripe desgraçada nessa última semana. Mas isso é coisa que passa. E aí meu filho...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Hoje
Hoje, quinta-feira, 15 de Outubro de 2009, fiz a prova mais longa de toda a minha vida. Prova de conhecimentos, prova de resistência psicológica, prova de resistência física. Em quatro horas de prova, preenchi 6 folhas frente e verso com tabelas, cálculos, conclusões, enfim, tudo aquilo que eu sabia.
Me sinto desgastado, esgotado. Tenho vontade de dormir vários dias seguidos, tenho vontade de entender porquê, afinal, fui me meter nisso. Por que cargas d'água eu não fui gostar das coisas mais fáceis, das pessoas mais fáceis, dos caminhos menos penosos?
Eu sei, no final das contas, dignifica. É gratificante demais olhar pra trás e constatar o tanto de coisa difícil que já se foi. A autoestima aumenta, a gente constata que sofreu e sobreviveu mas, mesmo assim... procuro explicações.
Só não vale querer me convencer de que o limite que eu vejo (do qual estou me aproximando a passos largos) é coisa dos meus olhos, e que depende do ponto de vista, né.
Me sinto desgastado, esgotado. Tenho vontade de dormir vários dias seguidos, tenho vontade de entender porquê, afinal, fui me meter nisso. Por que cargas d'água eu não fui gostar das coisas mais fáceis, das pessoas mais fáceis, dos caminhos menos penosos?
Eu sei, no final das contas, dignifica. É gratificante demais olhar pra trás e constatar o tanto de coisa difícil que já se foi. A autoestima aumenta, a gente constata que sofreu e sobreviveu mas, mesmo assim... procuro explicações.
Só não vale querer me convencer de que o limite que eu vejo (do qual estou me aproximando a passos largos) é coisa dos meus olhos, e que depende do ponto de vista, né.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Matinal
Só porque volta e meia eu acordo cantarolando. E hoje foi a vez de acordar cantando Tom. Aí fui porcurar o nome da música e descobri que tava Falando de Amor:
"Se eu pudesse, por um dia
esse amor, essa alegria
eu te juro, te daria
se pudesse, esse amor todo dia"
Suspiros.
"Se eu pudesse, por um dia
esse amor, essa alegria
eu te juro, te daria
se pudesse, esse amor todo dia"
Suspiros.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Sometimes
Às vezes me assusto com a Ingrid. Porque só ela sabe de tudo. Só ela passa pelo que eu passo. Só ela me entende. Só ela. Só ela mesmo poderia me mandar isso:
Heart Skipped a Beat [The xx]
Please don't say we're done
When I'm not finished
I could give so much more
Make you feel, like never before
Welcome, they said welcome to the floor
It's been a while
And you've found someone better
But I've been waiting too long to give this up
The more I see, I understand
But sometimes, I still need you
Sometimes, I still need you [x7]
And I was struggling to get in
Left waiting outside your door
I was sure
You'd give me more
No need to come to me
When I can make it all the way to you
You made it clear
You weren't near
Near enough for me
Heart skipped a beat
And when I caught it you were out of reach
But I'm sure, I'm sure
You've heard it before [x4]
.
Agora me diz: pra que escrever mais se tem alguém que já escreveu por ti, né?
.
Ah, sim. Clipe aqui.
.
Comofas? Não faço nem ideia... quem sabe um Thévenin?
.
Porque né, tem que tirar do circuito, e achar um equivalente.
.
Então, o que eu posso dizer é: Thévenin filhodumaputa, te fode. Não existe equivalente.
Heart Skipped a Beat [The xx]
Please don't say we're done
When I'm not finished
I could give so much more
Make you feel, like never before
Welcome, they said welcome to the floor
It's been a while
And you've found someone better
But I've been waiting too long to give this up
The more I see, I understand
But sometimes, I still need you
Sometimes, I still need you [x7]
And I was struggling to get in
Left waiting outside your door
I was sure
You'd give me more
No need to come to me
When I can make it all the way to you
You made it clear
You weren't near
Near enough for me
Heart skipped a beat
And when I caught it you were out of reach
But I'm sure, I'm sure
You've heard it before [x4]
.
Agora me diz: pra que escrever mais se tem alguém que já escreveu por ti, né?
.
Ah, sim. Clipe aqui.
.
Comofas? Não faço nem ideia... quem sabe um Thévenin?
.
Porque né, tem que tirar do circuito, e achar um equivalente.
.
Então, o que eu posso dizer é: Thévenin filhodumaputa, te fode. Não existe equivalente.
domingo, 11 de outubro de 2009
Pra poucos
"Se eu pudesse mostrar o que você me deu, eu mandava embrulhar, chamaria de meu."
Sei que é não é todo mundo que gosta de Tiê, mas tem dias que só ela consegue dizer aquilo tudo que tá aqui, entalado.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Dois anos
Pois é, e não é que o acíclico tá completando dois anos hoje?
Viagem pensar nisso, mas eu gosto bastante disso tudo aqui. Gosto de fazer disso quase um diário, gosto de fazer disso uma coisa minha, altamente pessoal, onde eu posso escrever um pouco daquilo que se passa na minha cabeça. Me sinto bem quando escrevo, me faz bem mesmo e recomendo isso a todo mundo.
Uma pena que hoje eu não esteja num dia bom. Tô cansado, acabado, desgastado. Passei a última noite praticamente em claro e, quem me conhece um pouco, sabe que isso não é o meu normal. Geralmente durmo e sonho um bocado. Mas hoje eu tô triste pra burro, desmotivado como se não fosse mais ver algum dia de sol.
Como se já não fosse muito, amanhã tenho uma prova tensa, daquelas punks, como aquela que me fez criar esse blog. Era 07/10/2007, exatos dois anos. Eu tava surtado, pirado, cansado de estudar. Tava no limite, praticamente como hoje. Com a diferença de que aquele dia era Física dois, hoje é Eletricidade. Com a diferença de que aquele dia eu queria gritar, hoje eu quero sumir.
Viagem pensar nisso, mas eu gosto bastante disso tudo aqui. Gosto de fazer disso quase um diário, gosto de fazer disso uma coisa minha, altamente pessoal, onde eu posso escrever um pouco daquilo que se passa na minha cabeça. Me sinto bem quando escrevo, me faz bem mesmo e recomendo isso a todo mundo.
Uma pena que hoje eu não esteja num dia bom. Tô cansado, acabado, desgastado. Passei a última noite praticamente em claro e, quem me conhece um pouco, sabe que isso não é o meu normal. Geralmente durmo e sonho um bocado. Mas hoje eu tô triste pra burro, desmotivado como se não fosse mais ver algum dia de sol.
Como se já não fosse muito, amanhã tenho uma prova tensa, daquelas punks, como aquela que me fez criar esse blog. Era 07/10/2007, exatos dois anos. Eu tava surtado, pirado, cansado de estudar. Tava no limite, praticamente como hoje. Com a diferença de que aquele dia era Física dois, hoje é Eletricidade. Com a diferença de que aquele dia eu queria gritar, hoje eu quero sumir.
domingo, 4 de outubro de 2009
Domingos de sol
Só porque as coisas não podem estar ruins sempre, hoje acordei animado. Acordei disposto, com um dia lindo de primavera na rua! Respirei fundo, admirei o céu azul, me senti bem, como não me sentia há alguns dias.
Não tive uma semana muito boa. Tava na lanterna dos afogados, mesmo. Estive um pouco triste e constatei que, quando tô assim, não faço absolutamente nada para que esse sentimento down passe, pelo contrário. Me alimento de coisas tristes, leio e releio coisas que me deixam ainda mais triste, procuro explicações... Tudo no meu masoquismo de sempre.
O bom disso é que passa, como tudo. Eu vou até lá o fundo, mas aos poucos volto aqui pra superfície, volto a colocar meu nariz pra fora, volto a acreditar que coisas boas acontecem e que muitas outras ainda vão acontecer. Otimismo meu, eu sei. Mas hoje eu tô assim and nothin's gonna bring me down.
Não tive uma semana muito boa. Tava na lanterna dos afogados, mesmo. Estive um pouco triste e constatei que, quando tô assim, não faço absolutamente nada para que esse sentimento down passe, pelo contrário. Me alimento de coisas tristes, leio e releio coisas que me deixam ainda mais triste, procuro explicações... Tudo no meu masoquismo de sempre.
O bom disso é que passa, como tudo. Eu vou até lá o fundo, mas aos poucos volto aqui pra superfície, volto a colocar meu nariz pra fora, volto a acreditar que coisas boas acontecem e que muitas outras ainda vão acontecer. Otimismo meu, eu sei. Mas hoje eu tô assim and nothin's gonna bring me down.
sábado, 3 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Noites Subtropicais
Se tem uma coisa que eu nunca lembro, ou que eu lembro muito raramente, essa coisa são meus sonhos. Sei lá porque acontece isso, mas fato é que é isso. E, vou te dizer, o fato de não lembrar não me incomoda muito, até porque nem todos os sonhos são sonhos né, eles se intercalam com uns pesadelos volta e meia.
Me lembro que há um tempo atrás sonhava muito que perdia vários dentes. Sei lá porque acontecia isso, mas eu sonhava direto mesmo. Sempre achei que isso acontecesse porque eu usei aparelho nos dentes durante longos cinco anos. E né, aquela dor que eu sentia cada vez que eu ia até lá apertar o aparelho, aquela sensação dos dentes se mexendo dentro da minha boca, fechando todos os espaços, tá longe de ser a melhor sensação do mundo.
Pois é, aí que outro dia eu sonhei de novo que perdia os dentes. E já faz muitos anos que tirei o aparelho. Não sei porque, mas levantei de manhã encucado e resolvi pesquisar na internet qual poderia ser o significado disso. Aí que eu me arrependi. Tava lá 'Dentes que caem: morte de pessoa conhecida ou parente próximo'. Puta que o pariu, pra que que eu fui procurar isso?
Fechei a janela bem rapidinho, como se não tivesse lido. Mas não adiantou. Li em menos de 3 segundos, e acho que nunca vou esquecer. Que bosta.
Pois bem, aí que nessa última noite sonhei que tavam me internando numa clínica de repouso. Não era nem por causa de drogas, mas por stress, cansaço, fadiga. Eu tinha chegado no limite, não aguentava mais, tinha surtado, pirado. Juro que fiquei com uma puta vontade de procurar qual poderia ser o significado disso, mas agora eu tenho um pouco de medo de procurar o significado das coisas.
Me lembro que há um tempo atrás sonhava muito que perdia vários dentes. Sei lá porque acontecia isso, mas eu sonhava direto mesmo. Sempre achei que isso acontecesse porque eu usei aparelho nos dentes durante longos cinco anos. E né, aquela dor que eu sentia cada vez que eu ia até lá apertar o aparelho, aquela sensação dos dentes se mexendo dentro da minha boca, fechando todos os espaços, tá longe de ser a melhor sensação do mundo.
Pois é, aí que outro dia eu sonhei de novo que perdia os dentes. E já faz muitos anos que tirei o aparelho. Não sei porque, mas levantei de manhã encucado e resolvi pesquisar na internet qual poderia ser o significado disso. Aí que eu me arrependi. Tava lá 'Dentes que caem: morte de pessoa conhecida ou parente próximo'. Puta que o pariu, pra que que eu fui procurar isso?
Fechei a janela bem rapidinho, como se não tivesse lido. Mas não adiantou. Li em menos de 3 segundos, e acho que nunca vou esquecer. Que bosta.
Pois bem, aí que nessa última noite sonhei que tavam me internando numa clínica de repouso. Não era nem por causa de drogas, mas por stress, cansaço, fadiga. Eu tinha chegado no limite, não aguentava mais, tinha surtado, pirado. Juro que fiquei com uma puta vontade de procurar qual poderia ser o significado disso, mas agora eu tenho um pouco de medo de procurar o significado das coisas.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Quinto andar
Foi dando uma lida nos posts anteriores que cheguei a conclusão de que tenho andado meio carente mesmo. Sei nem como explicar isso. A princípio não deveria tá me sentindo assim... As coisas não estão lá de todo ruim (tenho até conseguido estudar!) e eu não tô me sentindo assim, tão sozinho, como em outras épocas.
Não chego a ficar mal, deprimido, angustiado, querendo morrer. Mas é inegável que tenho sentindo uma vontade muito grande de ficar junto, quieto, recebendo um cafuné, um carinho, me aquecendo na presença. Tenho vontade de me sentir tocado, abraçado, querido. Tem feito um frio danado, e acho que isso piora tudo.
Minha cama até que tem se saído bem em seu papel. Ela é bem confortável e minhas noites tem sido muito bem dormidas. Me lembro que, uma época, a achava grande, mas hoje já cheguei a conclusão de que consigo aquecê-la por inteiro, mesmo sozinho. Tenho até ido dormir mais cedo do que de costume por isso.
Claro que, no final das contas, isso é coisa que passa, como tudo. Mas, enquanto isso...
Não chego a ficar mal, deprimido, angustiado, querendo morrer. Mas é inegável que tenho sentindo uma vontade muito grande de ficar junto, quieto, recebendo um cafuné, um carinho, me aquecendo na presença. Tenho vontade de me sentir tocado, abraçado, querido. Tem feito um frio danado, e acho que isso piora tudo.
Minha cama até que tem se saído bem em seu papel. Ela é bem confortável e minhas noites tem sido muito bem dormidas. Me lembro que, uma época, a achava grande, mas hoje já cheguei a conclusão de que consigo aquecê-la por inteiro, mesmo sozinho. Tenho até ido dormir mais cedo do que de costume por isso.
Claro que, no final das contas, isso é coisa que passa, como tudo. Mas, enquanto isso...
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Na toca
Aí que chega uma hora em que tudo o que tu mais quer é ficar quieto. É ficar no teu canto, no teu mundo, no teu silêncio e nos teus devaneios. Tu quer deixar o furacão passar, quer alinhar os teus sentimentos, quer uma distância de tudo e de quase todos. Quer tranquilidade.
A vontade de sair e curtir a vida adoidado dá um tempo. As festas, as bebidas e as pessoas nunca pareceram tão pouco atraentes. Até o tempo, horrível que tem andado, dá uma força pra este período de rehab, limpeza, purificação, descarrego, seja o que for.
É o momento de encerrar o ciclo, de fazer o balancete, de se preparar para a próxima fase. É a hora de se fechar, esperando o momento certo de se reabrir...
A vontade de sair e curtir a vida adoidado dá um tempo. As festas, as bebidas e as pessoas nunca pareceram tão pouco atraentes. Até o tempo, horrível que tem andado, dá uma força pra este período de rehab, limpeza, purificação, descarrego, seja o que for.
É o momento de encerrar o ciclo, de fazer o balancete, de se preparar para a próxima fase. É a hora de se fechar, esperando o momento certo de se reabrir...
sábado, 26 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Game Over
Aí que chega o momento em que simplesmente não dá mais. Não há mais nada que se possa fazer, não há mais nada que se possa dizer. Não há mais um olhar para se trocar, não há mais um beijo para se dar. É o fim. É o momento em que você vira as costas e vai se afastando daquilo que um dia te fez muito bem. É o momento em que você se lembra de cada emoção que sentiu, cada dia que viveu e nem percebeu. É o momento em que você se afasta daquilo que um dia te fez tão feliz, mas que hoje te machuca. É o momento em que você desiste. E chora. Chora de saudades daquilo que passou. Chora por não alcançar aquilo que você planejou. Chora por ter sido fraco. Chora por não ter sido bom o suficiente. Chora de dor. Chora de tristeza. Chora de desilusão. Desilusão por ter se enganado. Desilusão por ter errado mais uma vez. Desilusão por ter que colocar um ponto naquela história que você julgava sem fim. Desilusão por constatar que o sentimento não era recíproco. Desilusão pelo silêncio. Desilusão pelo vazio que fica. Desilusão pelo adeus. Adeus esse tão difícil de dar. Adeus esse tão difícil de esquecer. Adeus esse que dá saudade. Saudade dos bons ventos. Saudade dos dias coloridos. Saudade dos bons momentos. Saudades dos abraços. Saudade do beijo, do toque, do calor. Saudade de quem fica pelo caminho enquanto a gente segue nessa via de mão única, sem rumo.
sábado, 19 de setembro de 2009
Quantas lágrimas?
"Ah, quantas lágrimas eu tenho derramado...
só em saber que não posso mais reviver o meu passado...
eu vivia cheio de esperança e de alegria, eu cantava, eu sorria...
mas hoje em dia eu não tenho mais a alegria dos tempos atrás..."
Deu uma saudadezinha disso tudo aqui. Da tentativa de descrever todos os sentimentos, todos os acontecimentos, todos os sustos, todas as tristezas e todas as alegrias. Deu uma saudade do tempo que passou, de tudo aquilo que eu vivi, de tudo aquilo que eu aprendi, de todos aqueles dias em que eu fui dormir abobado com tudo que acontecia. Deu saudade dos dias que passaram voando, dos dias frios que foram quentes, dos dias em que eu vi sol no meio do temporal. Deu saudade do que eu vi, do que eu vivi, do que eu senti. Deu saudade dos dias apaixonados, dos dias lindos de inverno, de tudo aquilo que um dia me fez rir sozinho. Ah, deu saudade de tantas coisas...
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Queria palavras...
mas elas sumiram faz um tempo. E estão perdidas ainda. Sei nem o que fazer.
Mas, já que não tem jeito, por aí eu vou... voando atrás do mundo onde os sonhos viram realidade.
Um dia eu encontro.
Mas, já que não tem jeito, por aí eu vou... voando atrás do mundo onde os sonhos viram realidade.
Um dia eu encontro.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Pensei, pensei, pensei
e cheguei a conclusão de que sou masoquista mesmo. Demais.
É a única explicação.
É a única explicação.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Sem ressentimentos
Pensando em tudo o que aconteceu nesses últimos dias, meses e anos foi que me descobri sem ressentimentos. Me descobri sem aquela vontade de chorar ininterruptamente, sem aquela vontade de sumir do mapa, sem nem aquela vontade de matar, sem nem a necessidade de fazer justiça e provar a alguém que sou ainda melhor do que aquela pessoa um dia supôs que eu fosse. Não sei exatamente o por quê.
Vejo muitas pessoas que sofrem muito, que ficam pro resto da vida remoendo frases que ouviram, discussões que tiveram, verdades que foram ditas, rememorando os traumas como se aquilo fosse a energia que precissassem para seguir em frente. Claro que tem o seu lado positivo, funciona como se fosse um trampolim mas... Será bom isso?
Acredito que devemos seguir em busca de nossa felicidade, de pessoas que nos façam bem, pra passarmos por dias ainda mais felizes. Talvez seja por isso que tenha dificuldades de entender como, para alguns, isto passe pela necessidade de provar algo a alguém. É bobagem. No fim das contas, a maior batalha é mesmo nós contra nós mesmos. Nós contra nossas dores, nossos problemas, nossos traumas, nossas dificuldades e nossas ansiedades.
Talvez tudo isso entre novamente naquela categoria dos meus conformismos, sei lá. Se me fez mal? Ok, me fez mal. Não sinto a necessidade de revidar. Talvez seja bobagem minha, mas acredito que a própria vida se encarregue disto, sempre. O que passamos, o que ouvimos e o que sentimos com certeza ficará para sempre em nossa memória. O jeito é saber lidar com isso, dar tempo ao tempo e bola pra frente. Com a segurança de que o passado vai ficar lá, estático, enquanto caminhamos em busca de dias melhores :)
Vejo muitas pessoas que sofrem muito, que ficam pro resto da vida remoendo frases que ouviram, discussões que tiveram, verdades que foram ditas, rememorando os traumas como se aquilo fosse a energia que precissassem para seguir em frente. Claro que tem o seu lado positivo, funciona como se fosse um trampolim mas... Será bom isso?
Acredito que devemos seguir em busca de nossa felicidade, de pessoas que nos façam bem, pra passarmos por dias ainda mais felizes. Talvez seja por isso que tenha dificuldades de entender como, para alguns, isto passe pela necessidade de provar algo a alguém. É bobagem. No fim das contas, a maior batalha é mesmo nós contra nós mesmos. Nós contra nossas dores, nossos problemas, nossos traumas, nossas dificuldades e nossas ansiedades.
Talvez tudo isso entre novamente naquela categoria dos meus conformismos, sei lá. Se me fez mal? Ok, me fez mal. Não sinto a necessidade de revidar. Talvez seja bobagem minha, mas acredito que a própria vida se encarregue disto, sempre. O que passamos, o que ouvimos e o que sentimos com certeza ficará para sempre em nossa memória. O jeito é saber lidar com isso, dar tempo ao tempo e bola pra frente. Com a segurança de que o passado vai ficar lá, estático, enquanto caminhamos em busca de dias melhores :)
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Passou
Sinceramente?
Como diz a música lá:
"Que passe por mim a doença...
Que passe por mim a pobreza...
Que passe por mim a maldade, a mentira e a falta de crença!
Que passe por mim olho grande...
Que passe por mim a má sorte...
Que passe por mim a inveja, a discórdia e a ignorância!
Tranquila, levo a vida tranquila...
Que me passe!
A doença que me passe!
A pobreza que me passe!
A maldade que me passe!
Olho grande que me passe!
A má sorte que me passe!
A inveja que me passe!
A tristeza da guerra...
Tranquila, levo a vida tranquila..."
Um mantra, praticamente. Não vou me preocupar.
Como diz a música lá:
"Que passe por mim a doença...
Que passe por mim a pobreza...
Que passe por mim a maldade, a mentira e a falta de crença!
Que passe por mim olho grande...
Que passe por mim a má sorte...
Que passe por mim a inveja, a discórdia e a ignorância!
Tranquila, levo a vida tranquila...
Que me passe!
A doença que me passe!
A pobreza que me passe!
A maldade que me passe!
Olho grande que me passe!
A má sorte que me passe!
A inveja que me passe!
A tristeza da guerra...
Tranquila, levo a vida tranquila..."
Um mantra, praticamente. Não vou me preocupar.
Meu Deus
Onde é que fui me meter?
Nesse momento tô morrendo de medo, completamente apavorado, ao ponto de duvidar que eu consiga dormir algum segundo nas próximas horas.
Chego a tá sem ar.
Nesse momento tô morrendo de medo, completamente apavorado, ao ponto de duvidar que eu consiga dormir algum segundo nas próximas horas.
Chego a tá sem ar.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Roda gigante
A sensação é a de que voltei ao mesmo lugar. Mais uma vez. Como se tivesse viajado por bandas diferentes, conhecido outras pessoas, sentido novos sentimentos, me conhecido um pouquinho mais e voltado pra casa. Pra rotina de sempre, pros mesmos sentimentos de sempre, pros mesmos objetos de sempre.
Até as coisas por aqui continuam todas nos mesmos lugares. Tudo mudou muito pouco. Claro, tem um livro a mais na cabeceira, uma camiseta a mais no armário... mas, na essência, tá tudo igual. Chega a ser incrível constatar isso, mas fato é que me transformo muito lentamente, e as coisas a minha volta também. Por culpa minha, claro.
Já o tempo, por sua vez, passa voando, acelerado. Medonho que é, nos deixa com a impressão de que existem milhões de coisas acontecendo, como se estivesse absolutamente tudo tomando novos rumos. Que bobagem. Pouca coisa muda. Ninguém muda assim tão radicalmente, nada muda assim com tanta velocidade.
Continuamos com os mesmos assuntos, anseios e devaneios. As pessoas são as mesmas, os problemas são os mesmos, as aflições são as mesmas. Chega a ser monótono, tedioso, um saco. Posso parecer resignado, mas acredito que a melhor alternativa seja mesmo não pensar, pra que tudo aquilo que nos cerca não nos leve a uma grande frustração, e viver, com esperanças de que no futuro, com a experiência, sejamos pessoas ainda melhores.
Até as coisas por aqui continuam todas nos mesmos lugares. Tudo mudou muito pouco. Claro, tem um livro a mais na cabeceira, uma camiseta a mais no armário... mas, na essência, tá tudo igual. Chega a ser incrível constatar isso, mas fato é que me transformo muito lentamente, e as coisas a minha volta também. Por culpa minha, claro.
Já o tempo, por sua vez, passa voando, acelerado. Medonho que é, nos deixa com a impressão de que existem milhões de coisas acontecendo, como se estivesse absolutamente tudo tomando novos rumos. Que bobagem. Pouca coisa muda. Ninguém muda assim tão radicalmente, nada muda assim com tanta velocidade.
Continuamos com os mesmos assuntos, anseios e devaneios. As pessoas são as mesmas, os problemas são os mesmos, as aflições são as mesmas. Chega a ser monótono, tedioso, um saco. Posso parecer resignado, mas acredito que a melhor alternativa seja mesmo não pensar, pra que tudo aquilo que nos cerca não nos leve a uma grande frustração, e viver, com esperanças de que no futuro, com a experiência, sejamos pessoas ainda melhores.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Aí é que te pergunto
mais vale um peixinho no teu aquário ou um peixe no lago, no meio de todos os outros?
E se o peixe insistir em fugir?
E se o peixe insistir em fugir?
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Então...
eu queria palavras. Mas elas continuam sumindo, fugindo, sei lá pra onde, sei lá por que. Como se já não fosse muito, volta e meia ainda me falta o ar, e meu coração dispara, alucinado. Mas acho que é normal. Ainda não é a morte, não pode ser. É cedo.
Já a descontinuidade dos sentimentos, das pessoas, e a minha também, me fazem parar e pensar (e repensar), em tudo, claro. Tudo é tão contraditório, todos somos tão confusos...
A conclusão, obviamente, é nenhuma. O negócio é viver mesmo, aproveitando cada segundo bom, né. Vamos?
Já a descontinuidade dos sentimentos, das pessoas, e a minha também, me fazem parar e pensar (e repensar), em tudo, claro. Tudo é tão contraditório, todos somos tão confusos...
A conclusão, obviamente, é nenhuma. O negócio é viver mesmo, aproveitando cada segundo bom, né. Vamos?
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Tão eu
Aí que ontem cheguei a conclusão de que, realmente, pouquíssimas pessoas me conhecem mais do que a Ingrid. Tudo porque ela me mandou um poema lindo lindo que vou colar aí embaixo. 47, número primo. Adorei.
de Gonçalo M. Tavares:
47.
Às vezes escondo-me no corpo e ninguém vê.
As pessoas falam comigo e não notam que eu não falo com elas.
Posso até dizer algumas palavras,
Posso até exprimir-me num longo discurso,
Mas a verdade é que não falo com elas.
Estou escondido algures no meio do meu corpo.
Enfio-me todo no esôfago ou no centro da artéria aorta ou na veia jugular,
e, por vezes, quando estou mais tímido, chego mesmo a
esconder-me nos músculos da planta do pé.
Apesar de não saber os nomes destes músculos, escondo-me lá
muitas vezes.
Aliás, é melhor fugirmos para lugares de que desconhecemos,
o nome: ficamos ainda mais escondidos.
É a minha opinião.
A minha personalidade a refugiar-se inteira no dedo mínimo
do pé esquerdo, vejam bem.
Por vezes acontece-me.
O meu Eu alojado no dedo mínimo do pé esquerdo.
Os mais importantes pensamentos concentrados no dedo
mínimo do pé esquerdo.
As minhas sensações mais íntimas escondidas no dedo
mínimo do pé esquerdo.
Quando me pisam é que é uma desgraça.
Só se tiver a sorte de me pisarem o outro pé.
Quando me pisam o pé mais importante começo a gritar; e
começar a gritar é o começo do fim.
Quando gritamos não nos podemos esconder.
O corpo vem todo à pele ver o que se passa.
A pele é como uma janela.
Quando gritamos de dor, todas as células do corpo vêm à
janela, ou seja, à pele, para assistir à procissão.
Mas há muitas células do meu corpo que não concordam
totalmente com as minhas idéias.
Obedecem-me porque não têm alternativa, mas pelas costas
gozam-me e por vezes insultam-me.
Prefiro mesmo os insultos.
Os insultos são pequenas pancadas vindas do fundo
dos órgãos.
É mais ou menos suportável.
O terrível é quando se põem a rir de mim.
Eu digo:
- Sou um grande acrobata.
e sinto logo algumas células a rirem-se.
As costelas abanam todas.
Os dentes é como se tivessem muito frio.
Os dedos dos pés encolhem-se.
É como se soprasse uma rajada de vento no meio do corpo.
Ainda por cima riem-se de quem as alimenta.
Se isto não é ingratidão, não sei o que é ingratidão.
Células más, um dia ainda vos mato.
O problema é que elas me têm por refém.
É impossível matar as próprias células do corpo sem morrer.
Parecendo que não, esta vida é muito complicada.
de Gonçalo M. Tavares:
47.
Às vezes escondo-me no corpo e ninguém vê.
As pessoas falam comigo e não notam que eu não falo com elas.
Posso até dizer algumas palavras,
Posso até exprimir-me num longo discurso,
Mas a verdade é que não falo com elas.
Estou escondido algures no meio do meu corpo.
Enfio-me todo no esôfago ou no centro da artéria aorta ou na veia jugular,
e, por vezes, quando estou mais tímido, chego mesmo a
esconder-me nos músculos da planta do pé.
Apesar de não saber os nomes destes músculos, escondo-me lá
muitas vezes.
Aliás, é melhor fugirmos para lugares de que desconhecemos,
o nome: ficamos ainda mais escondidos.
É a minha opinião.
A minha personalidade a refugiar-se inteira no dedo mínimo
do pé esquerdo, vejam bem.
Por vezes acontece-me.
O meu Eu alojado no dedo mínimo do pé esquerdo.
Os mais importantes pensamentos concentrados no dedo
mínimo do pé esquerdo.
As minhas sensações mais íntimas escondidas no dedo
mínimo do pé esquerdo.
Quando me pisam é que é uma desgraça.
Só se tiver a sorte de me pisarem o outro pé.
Quando me pisam o pé mais importante começo a gritar; e
começar a gritar é o começo do fim.
Quando gritamos não nos podemos esconder.
O corpo vem todo à pele ver o que se passa.
A pele é como uma janela.
Quando gritamos de dor, todas as células do corpo vêm à
janela, ou seja, à pele, para assistir à procissão.
Mas há muitas células do meu corpo que não concordam
totalmente com as minhas idéias.
Obedecem-me porque não têm alternativa, mas pelas costas
gozam-me e por vezes insultam-me.
Prefiro mesmo os insultos.
Os insultos são pequenas pancadas vindas do fundo
dos órgãos.
É mais ou menos suportável.
O terrível é quando se põem a rir de mim.
Eu digo:
- Sou um grande acrobata.
e sinto logo algumas células a rirem-se.
As costelas abanam todas.
Os dentes é como se tivessem muito frio.
Os dedos dos pés encolhem-se.
É como se soprasse uma rajada de vento no meio do corpo.
Ainda por cima riem-se de quem as alimenta.
Se isto não é ingratidão, não sei o que é ingratidão.
Células más, um dia ainda vos mato.
O problema é que elas me têm por refém.
É impossível matar as próprias células do corpo sem morrer.
Parecendo que não, esta vida é muito complicada.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Pulos
Vontade de que o futuro chegue logo. De que tudo aconteça depressa. Que as pendências se resolvam. Que tudo o que parece estar por acontecer, realmente aconteça. Ou que não aconteça. Que passe, seja de que jeito for.
O que vem por aí a gente nunca sabe. E talvez seja justamente isso que deixe tudo mais interessante. A falta de perspectivas, o não saber. É o clima de apreensão misturado com euforia e... expectativa. Ah, a expectativa...
Os sentimentos se misturam de uma forma louca, confusa, contraditória. Se antes era certo, agora já não sabemos mais nada. Tudo muda. Inclusive nós. Surpreendemos aos outros. E a nós mesmos.
E aí tu pensa: calma. Mas como? Como manter a calma com tudo acontecendo? tua vida numa montanha-russa de sensações. E o tempo passando! tictac tictac tictac.
ah futuro... o que reservas pra mim!?
O que vem por aí a gente nunca sabe. E talvez seja justamente isso que deixe tudo mais interessante. A falta de perspectivas, o não saber. É o clima de apreensão misturado com euforia e... expectativa. Ah, a expectativa...
Os sentimentos se misturam de uma forma louca, confusa, contraditória. Se antes era certo, agora já não sabemos mais nada. Tudo muda. Inclusive nós. Surpreendemos aos outros. E a nós mesmos.
E aí tu pensa: calma. Mas como? Como manter a calma com tudo acontecendo? tua vida numa montanha-russa de sensações. E o tempo passando! tictac tictac tictac.
ah futuro... o que reservas pra mim!?
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Balanço semestral
Então, e assim foi a primeira parte do ano. Foi bom, foi muito bom. Talvez justamente por isso tenha passado tão rápido. E eu tenha escrito tão pouco por aqui. Nunca me senti tão bem comigo mesmo, nunca me senti tão confortável na minha faculdade, nunca me senti tão pleno. Suficiente.
Se aconteceram coisas ruins? Claro, aconteceram. Tive um ou outro dia bem down. Mas, no geral, meus dias foram bem positivos. Acho que passei a exaltar ainda mais os dias bonitos. Passei a ver tudo mais colorido. Tudo pareceu mais leve, bem leve. Se paixonites contribuíram? Talvez. E eu só tenho a agradecer!
O mais engraçado é que eu percebi que eu já me sinto preparado pro final de tudo. Pra desilusão. Pro the end. Meio inexplicável. Mas é como se tivesse uma força que não estivesse deixando minha peteca cair, que me fizesse acreditar que lá no fundo do poço tem uma mola, que me fizesse acreditar que dias ainda melhores virão. Esperança.
Pra completar ainda teve a Ingrid. Minha amiga, irmã, parceira. Alguém que me faz bem... Meio indescritível dizer o quanto a gente gosta de alguém. Ainda mais pra mim, que sou meio avesso a isso! Mas enfim, sinto como se tivesse encontrado uma pessoa que eu pudesse dividir tudo. Alguém que eu gosto, que eu confio. Que eu sei que quer meu bem. E que eu quero bem também. Alguém que eu gostaria de ter como amiga pra sempre, sabe?
E é por essas e por outras que eu digo que não troco esse ano por nenhum dos anteriores!
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Nuvens no teto
Sinto falta de escrever qualquer coisa sobre qualquer assunto aleatório.
Mas assim, enquanto eu não tiver nem ideia do que se passa...
assim será.
Mas assim, enquanto eu não tiver nem ideia do que se passa...
assim será.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Quando as palavras não saem
Poesia
Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
[Drummond]
Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
[Drummond]
domingo, 5 de julho de 2009
Sutilezas
Vem, te faço um carinho... eu te toco mansinho...
Te conto um segredo ou te encho de beijo?
Depois vou descansar... não vou te acompanhar...
Espero que entenda e volte pra cá... ;)
suspiros.
Te conto um segredo ou te encho de beijo?
Depois vou descansar... não vou te acompanhar...
Espero que entenda e volte pra cá... ;)
suspiros.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
MeteoroLógicas
Vendavais vem e vão. Chegam como meteoros, sem lógica alguma, causando estragos danados. Mas eles se vão, e tudo vai voltando à programação normal.
Passou.
"Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim". [Sartre]
;)
Passou.
"Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim". [Sartre]
;)
terça-feira, 30 de junho de 2009
E foi pra lá
"Mas em toda a história,
é nossa obrigação saber seguir em frente,
seja lá qual direção... eu sei..."
Porque, pra todo começo, antes se precisa de um fim...
é nossa obrigação saber seguir em frente,
seja lá qual direção... eu sei..."
Porque, pra todo começo, antes se precisa de um fim...
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Vida que surpreende
Tudo o que é sólido pode derreter. Tudo.
Ainda mais quando a gente menos espera...
Ainda mais quando a gente menos espera...
domingo, 28 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Esperança
Aí que hoje eu resolvi acender a lareira. Até porque é noite de São João e, como se já não fosse uma boa desculpa, tá aquele friozinho que dá vontade de se escolher no canto e se esquentar junto ao fogo.
Fiquei um tempão ali, horas quem sabe. Admirando o movimento, mexendo aos poucos, cuidando pra que não apagasse e esperando o momento de colocar ainda mais lenha. Reativando a chama. E foi aí que eu, pra variar, comecei a viajar e a pensar em um monte de coisas.
Gosto do fogo. Ele me inspira. Gosto da maneira disforme de como ele se comporta. O fogo nunca é igual. Enquanto ele vai comendo a lenha, ele vai se transformando assim como meus pensamentos. A chama que ainda há pouco era gigante, agora já tá bem baixinha, quase apagando. Tudo acontece muito rápido.
Não sei porque mas, nisso tudo, me lembrei do mar. Outro fenômeno que me fascina. O mar também não se repete. Suas ondas são descontínuas, desordenadas, perigosas. Me perco tentando acompanhar, tentando achar a lógica. Tentando descobrir o que pode ser tão incompreensível assim. E é aí que me dou conta de que tudo isso é a vida, pura e simplesmente. A vida.
Fiquei um tempão ali, horas quem sabe. Admirando o movimento, mexendo aos poucos, cuidando pra que não apagasse e esperando o momento de colocar ainda mais lenha. Reativando a chama. E foi aí que eu, pra variar, comecei a viajar e a pensar em um monte de coisas.
Gosto do fogo. Ele me inspira. Gosto da maneira disforme de como ele se comporta. O fogo nunca é igual. Enquanto ele vai comendo a lenha, ele vai se transformando assim como meus pensamentos. A chama que ainda há pouco era gigante, agora já tá bem baixinha, quase apagando. Tudo acontece muito rápido.
Não sei porque mas, nisso tudo, me lembrei do mar. Outro fenômeno que me fascina. O mar também não se repete. Suas ondas são descontínuas, desordenadas, perigosas. Me perco tentando acompanhar, tentando achar a lógica. Tentando descobrir o que pode ser tão incompreensível assim. E é aí que me dou conta de que tudo isso é a vida, pura e simplesmente. A vida.
domingo, 21 de junho de 2009
Que coisa...
Tem dias em que a gente não acha palavras que descrevam nada. Fogem as palavras, os sinônimos, as explicações. Nem as músicas se encaixam. Como se o dicionário fugisse da nossa cabeça, como se o vocabulário sumisse por completo, como se sei lá o quê tivesse acontecido. Como se tudo fizesse ao mesmo tempo todo e nenhum sentido. São aqueles dias em que a gente pára e pensa: que coisa...
quarta-feira, 17 de junho de 2009
A pergunta
que não quer calar é:
Por que será que eu não consigo ver a luz no fim do túnel, mas consigo ver estrelas no meu teto?
Por que será que eu não consigo ver a luz no fim do túnel, mas consigo ver estrelas no meu teto?
domingo, 14 de junho de 2009
Autorretrato
Dessas entrevistas de domingo...
× Qual é a primeira coisa que pensa ao acordar de manhã?
Não acredito que já tá na hora.
× Em que momento do dia é mais feliz?
De manhã. De preferência num dia bonito de céu azul.
× Por que motivo chorou a ultima vez?
Volta e meia escorre uma lágrima por qualquer motivo bobo...
× E por que motivo riu?
Por alguma bobagem que alguém disse.
× Quem gostaria de ser?
Ninguém. Me contento sendo eu mesmo ;]
× E onde gostaria de viver?
Perto das pessoas que eu gosto, numa metrópole litorânea sem engarrafamentos.
× Você tem medo de quê?
De me alienar. Perder a noção.
× Qual a sua lembrança mais remota?
Não lembro da minha infância...
× Qual a sua ideia de um domingo perfeito?
Dia bonito, não muito quente, na companhia de pessoas queridas.
× Que música não sai da sua cabeça?
Bem que se quis, depois de tudo ainda ser feliz...
× Um filme.
The dreamers.
× Um livro.
Dom Casmurro, Machado de Assis.
× Um gosto inusitado.
Não acho que tenho algum gosto inusitado. Gosto é gosto, oras.
× Um hábito do qual não abre mão.
Dois: lavar o cabelo toda vez que tomo banho. E ouvir música enquanto dirijo.
× Um hábito de que quer se livrar.
De ser tão relapso...
× Um elogio inesquecível.
Esqueci :\
× Que pecado comete com mais frequência?
Preguiça.
× Em que situação vale a pena mentir?
Nenhuma.
× Em que situação você perde a elegância?
Com gente que não sabe o que tá dizendo, que não se toca.
× Que defeito é mais fácil perdoar?
Eu sempre perdoo...
× Uma frase.
Arrependemo-nos raramente de falar pouco, e muito frequentemente de falar demais.
;]
× Qual é a primeira coisa que pensa ao acordar de manhã?
Não acredito que já tá na hora.
× Em que momento do dia é mais feliz?
De manhã. De preferência num dia bonito de céu azul.
× Por que motivo chorou a ultima vez?
Volta e meia escorre uma lágrima por qualquer motivo bobo...
× E por que motivo riu?
Por alguma bobagem que alguém disse.
× Quem gostaria de ser?
Ninguém. Me contento sendo eu mesmo ;]
× E onde gostaria de viver?
Perto das pessoas que eu gosto, numa metrópole litorânea sem engarrafamentos.
× Você tem medo de quê?
De me alienar. Perder a noção.
× Qual a sua lembrança mais remota?
Não lembro da minha infância...
× Qual a sua ideia de um domingo perfeito?
Dia bonito, não muito quente, na companhia de pessoas queridas.
× Que música não sai da sua cabeça?
Bem que se quis, depois de tudo ainda ser feliz...
× Um filme.
The dreamers.
× Um livro.
Dom Casmurro, Machado de Assis.
× Um gosto inusitado.
Não acho que tenho algum gosto inusitado. Gosto é gosto, oras.
× Um hábito do qual não abre mão.
Dois: lavar o cabelo toda vez que tomo banho. E ouvir música enquanto dirijo.
× Um hábito de que quer se livrar.
De ser tão relapso...
× Um elogio inesquecível.
Esqueci :\
× Que pecado comete com mais frequência?
Preguiça.
× Em que situação vale a pena mentir?
Nenhuma.
× Em que situação você perde a elegância?
Com gente que não sabe o que tá dizendo, que não se toca.
× Que defeito é mais fácil perdoar?
Eu sempre perdoo...
× Uma frase.
Arrependemo-nos raramente de falar pouco, e muito frequentemente de falar demais.
;]
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Da existência deste
Criei o acíclico com a finalidade única e exclusiva de escrever algumas coisas que se passam pela minha cabeça e pela minha vida. Pode parecer estranho eu não ter dado o endereço a ninguém à princípio, mas o intuito era só de preservar a minha intimidade e tornar os posts mais verdadeiros. Escrever sabendo que determinadas pessoas irão ler é um saco, inibe qualquer um.
Além disso, traduzir em palavras o que se passa em uma cabeça como a minha é algo complexo. E isso me faz bem, muitas vezes me faz compreender o que se passa, me faz ver que o drama não é tão dramático assim. Meus posts são meus, pessoais mesmo. Não tenho intenção de ser lido por todo mundo. Meus posts também não pedem opiniões (por mais que goste de ouví-las) e, muito raramente, emitem.
Bom, tu pode me dizer, então porque diabos tu não criou um blog privado, em que só tu poderia ter acesso? Poderia ser, sim. Mas eu prefiro deixar aí pra quem quiser ler. É simples, se a criatura se interessou por mim, é só colocar meu nome no Google e vai achar fácil. Óbvio que ninguém vai fazer isso (eu acho). Mas, se fizer, vai encontrar aqui o que eu sou e, mais do que isso, o que eu penso.
Vai entrar na minha cabeça, vai me conhecer de uma forma como poucos me conhecem. Vai achar aqui muitos dos meus pensamentos, minhas músicas, muitos dos meus momentos tristes e alguns dos meus felizes. Vai acompanhar minha evolução, minha regressão. Vai tirar alguma impressão de mim. E provavelmente ela estará errada (ou não).
Esse meu espaço na web não é um segredo de estado. Já disse pra algumas pessoas que eu escrevo, ou que eu tenho blog. Já me pediram o endereço. Sempre enrolei. E tô decidido a ficar enrolando. Se eles se interessaram mesmo, que procurem. Já tão com a isca e o anzol. Se quiserem continuar acompanhando, que continuem. E, se não quiserem, tudo bem também. I really don't care.
Fico feliz por já ter achado a pessoa que vai tornar esse espaço público caso me aconteça alguma coisa. Tenho certeza que, no mínimo, ela vai saber o que fazer ;) Assim eu fico tendo a certeza de que as pessoas certas lerão minhas memórias nas horas certas.
Bom, minha meia dúzia de três leitores, se é que vocês me aguentaram até agora, a única coisa que eu tenho a dizer é: obrigado pela compreensão! Escrevam, escrevam muito! Isso faz bem. Espero nunca decepcioná-los. Beijão,
\Vítor.
Além disso, traduzir em palavras o que se passa em uma cabeça como a minha é algo complexo. E isso me faz bem, muitas vezes me faz compreender o que se passa, me faz ver que o drama não é tão dramático assim. Meus posts são meus, pessoais mesmo. Não tenho intenção de ser lido por todo mundo. Meus posts também não pedem opiniões (por mais que goste de ouví-las) e, muito raramente, emitem.
Bom, tu pode me dizer, então porque diabos tu não criou um blog privado, em que só tu poderia ter acesso? Poderia ser, sim. Mas eu prefiro deixar aí pra quem quiser ler. É simples, se a criatura se interessou por mim, é só colocar meu nome no Google e vai achar fácil. Óbvio que ninguém vai fazer isso (eu acho). Mas, se fizer, vai encontrar aqui o que eu sou e, mais do que isso, o que eu penso.
Vai entrar na minha cabeça, vai me conhecer de uma forma como poucos me conhecem. Vai achar aqui muitos dos meus pensamentos, minhas músicas, muitos dos meus momentos tristes e alguns dos meus felizes. Vai acompanhar minha evolução, minha regressão. Vai tirar alguma impressão de mim. E provavelmente ela estará errada (ou não).
Esse meu espaço na web não é um segredo de estado. Já disse pra algumas pessoas que eu escrevo, ou que eu tenho blog. Já me pediram o endereço. Sempre enrolei. E tô decidido a ficar enrolando. Se eles se interessaram mesmo, que procurem. Já tão com a isca e o anzol. Se quiserem continuar acompanhando, que continuem. E, se não quiserem, tudo bem também. I really don't care.
Fico feliz por já ter achado a pessoa que vai tornar esse espaço público caso me aconteça alguma coisa. Tenho certeza que, no mínimo, ela vai saber o que fazer ;) Assim eu fico tendo a certeza de que as pessoas certas lerão minhas memórias nas horas certas.
Bom, minha meia dúzia de três leitores, se é que vocês me aguentaram até agora, a única coisa que eu tenho a dizer é: obrigado pela compreensão! Escrevam, escrevam muito! Isso faz bem. Espero nunca decepcioná-los. Beijão,
\Vítor.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Dias de silêncio
Tenho andado calado. Chega a ser engraçado. Algumas pessoas já me disseram isso nos últimos tempos. Uma ou outra até chega a perguntar se tá tudo bem e tal.
Verdade que nunca fui de falar muito, mas fato é que, nas últimas semanas, a quantidade de palavras que saíram da minha boca diminuiu consideravelmente. E dos meus dedos também. Nem escrever, não tenho escrito.
Talvez porque eu tenha me dado conta de como eu sou um cara de sorte. Tenho uma vida tranquila, sou saudável, vivo num apartamento confortável e todas aquelas pessoas que eu gosto estão bem. Nenhum problema de saúde, nenhum drama familiar, nada. Nada a reclamar.
Falar dos outros, outra atividade que leva muita gente a abrir a boca, nunca foi meu forte. Me parece perda de tempo, não gosto, não ganho nada com isso. E também não vejo muito sentido.
Falar de mim mesmo e das coisas que me cercam poderia render algum assunto (por mais olho n'umbiguisse que possa parecer isso). Mas assim... falar o que? Tá tudo bem. Não tenho tido muitas novidades e o que predomina na minha cabeça nesse momento é o meu final de semestre na faculdade. O que é um baita de um assunto chato, né. A nota que eu preciso tirar em determinada prova e a tensão que isso tá me gerando é o tipo da coisa que não interessa a ninguém. Então eu fico quieto.
Fico com um pouco de medo de perder o contato com algumas pessoas que gosto pela minha quietude, assim como já aconteceu outras vezes. Mas assim é a vida, e esse é o meu jeito...
domingo, 7 de junho de 2009
Tenso
Eletricidade faz mal à minha saúde. Não consigo estudar tranquilo. E também não consigo não estudar e ficar tranquilo. Não tô tranquilo. Me descabelo e o esquema não entra. Durmo e não descanso. Tomo banho e não relaxo. Como e não esqueço. Bebo e não sumo.
Ah, sim. Me veio essa bem enquanto pensava nas tensões de linha, e de fase. E na minha.
Pra mim são seis e meia da tarde, e não seis e meia da noite.
Por mais que já esteja noite, mesmo que não seja tarde.
É tarde, ainda que seja cedo.
tóin.
Ah, sim. Me veio essa bem enquanto pensava nas tensões de linha, e de fase. E na minha.
Pra mim são seis e meia da tarde, e não seis e meia da noite.
Por mais que já esteja noite, mesmo que não seja tarde.
É tarde, ainda que seja cedo.
tóin.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Falta muito?
Tem dias que tenho vontade de que o dia dure pra sempre, de que aquele sentimento e aquelas sensações sejam eternas, mas tem dias em que tenho vontade mesmo é de pular tudo. Dá vontade de fazer o tempo passar num segundo, de ficar mais velho, mais experiente, mais culto. Dá vontade de falar com a convicção de alguém que já viveu tudo.
A verdade é que hoje olho pra trás e vejo quantas vezes fui bobo, trouxa, idiota. Bem nessas. Me menosprezo mesmo. Acho que em algumas situações fui ridículo, que errei feio. Ah, acho fui imbecil e burro também. Demais. Muitas vezes.
Claro que tudo isso serviu pra eu aprender. Cresci, amadureci e acho que continuo amadurecendo. A vida é um eterno aprendizado. Pois então, o que quero mesmo é errar menos, e acertar mais. Acho que não é querer muito, né.
Imagino que lá do futuro vou olhar o passado e, lendo esses meus devaneios, vou ver o quanto eu era infantil e sonhador. E como eu perdia tempo com bobagens. Assim como hoje.
Na vitrola:
"Quero assistir ao sol nascer, ver as águas dos rios correr...
Ouvir os pássaros cantar, eu quero nascer, quero viver...
Deixe-me ir, preciso andar...
Vou por aí a procurar, rir pra não chorar...
Se alguém por mim perguntar, diga que eu só vou voltar...
Depois que eu me encontrar..."
A verdade é que hoje olho pra trás e vejo quantas vezes fui bobo, trouxa, idiota. Bem nessas. Me menosprezo mesmo. Acho que em algumas situações fui ridículo, que errei feio. Ah, acho fui imbecil e burro também. Demais. Muitas vezes.
Claro que tudo isso serviu pra eu aprender. Cresci, amadureci e acho que continuo amadurecendo. A vida é um eterno aprendizado. Pois então, o que quero mesmo é errar menos, e acertar mais. Acho que não é querer muito, né.
Imagino que lá do futuro vou olhar o passado e, lendo esses meus devaneios, vou ver o quanto eu era infantil e sonhador. E como eu perdia tempo com bobagens. Assim como hoje.
Na vitrola:
"Quero assistir ao sol nascer, ver as águas dos rios correr...
Ouvir os pássaros cantar, eu quero nascer, quero viver...
Deixe-me ir, preciso andar...
Vou por aí a procurar, rir pra não chorar...
Se alguém por mim perguntar, diga que eu só vou voltar...
Depois que eu me encontrar..."
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Junto e em silêncio
De vez em quando fico triste. Quase sempre sem nenhum motivo aparente. Acontece do nada. Geralmente tô bem, tô legal, até que chega um momento em que aparece uma tristeza absurda, uma vontade de me encolher e ficar no meu canto. Não dá vontade de falar, não dá vontade de explicar, até porque não tem explicação. Qualquer motivo que possa aparecer seria só uma desculpa. Geralmente durmo muito nesses dias, e nessas noites. Também não dá vontade nenhuma de fazer alguma coisa pra que passe. Só dá vontade de ficar ali, curtindo a fossa, me alimentando de músicas tristes e esperando passar. Por que isso é a coisa mais certa. Uma hora passa. Naturalmente.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
E a novidade?
Qual o sexo do seu cérebro?
Mais um desses testezinhos que rolam pela internet que a gente faz assim, sem muito compromisso. Verdade que tem muito teste besta, mas esse até que achei interessante. Afinal, ele se propõe a descobrir se o teu cérebro é do mesmo sexo que o teu corpo em apenas 20 perguntas! Coisa rápida com resultado rápido, como se não fossemos nem um pouquinho complexos e pudessemos nos revelar assim, em vinte questões de sim ou não. Pois bem, eu fiz.
E adivinha? De 1 (mais masculino) à 20 (mais feminino), adivinha o que que me deu?
Tchãnãnã?
Dez, claro. Bingo! Bem no meio. Cinqüenta porcento. Nem pra lá, nem pra cá. Em cima do muro. Neutro. Nem positivo, nem negativo. Zero. Insosso, inodoro, insípido. Imparcial. "Seu cérebro é misto, tanto masculino quanto feminino". Que sem graça.
Mais um desses testezinhos que rolam pela internet que a gente faz assim, sem muito compromisso. Verdade que tem muito teste besta, mas esse até que achei interessante. Afinal, ele se propõe a descobrir se o teu cérebro é do mesmo sexo que o teu corpo em apenas 20 perguntas! Coisa rápida com resultado rápido, como se não fossemos nem um pouquinho complexos e pudessemos nos revelar assim, em vinte questões de sim ou não. Pois bem, eu fiz.
E adivinha? De 1 (mais masculino) à 20 (mais feminino), adivinha o que que me deu?
Tchãnãnã?
Dez, claro. Bingo! Bem no meio. Cinqüenta porcento. Nem pra lá, nem pra cá. Em cima do muro. Neutro. Nem positivo, nem negativo. Zero. Insosso, inodoro, insípido. Imparcial. "Seu cérebro é misto, tanto masculino quanto feminino". Que sem graça.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
Tudo acabado
Se tem um treco que me assusta é isso de reencontrar ex-colegas na rua e perceber que eles tão acabados. Não sei se é a malhação (que já vi acabar com muita gente), o álcool, a idade, o stress da vida moderna... Sei lá o que acontece, mas as criaturas, mesma idade que eu e tudo, só pioram. Ju-ro que não me acho acabado mas fico pensando que, se eles estão todos assim, deve ser eu que não me enxergo né. Daí que me preocupo.
Me explico: tô pra achar coisa que me incomoda mais do que gente que não se enxerga. Sabe essa gente que te critica por uma coisa que ela faz igual? Ou até pior? Não posso com gente que não sabe o que tá dizendo, com gente que perde a oportunidade de ficar quieto. Não posso, não posso, não posso. Assim como também tem dias que não posso com gente medrosa, gente mentirosa, gente que se faz de burra e/ou que se faz de vítima. Ei, pessoal, vamos crescer!? Sou chato nesse aspecto. E talvez seja justamente por isso que eu seja de poucos, e de cada vez menos...
Me explico: tô pra achar coisa que me incomoda mais do que gente que não se enxerga. Sabe essa gente que te critica por uma coisa que ela faz igual? Ou até pior? Não posso com gente que não sabe o que tá dizendo, com gente que perde a oportunidade de ficar quieto. Não posso, não posso, não posso. Assim como também tem dias que não posso com gente medrosa, gente mentirosa, gente que se faz de burra e/ou que se faz de vítima. Ei, pessoal, vamos crescer!? Sou chato nesse aspecto. E talvez seja justamente por isso que eu seja de poucos, e de cada vez menos...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Ilusão de ótica
Aí que ontem uma colega curiosa veio me perguntar, no meio da aula, se eu já tinha rodado alguma vez em alguma cadeira. RÁ! Eu ri. Peguei e respondi: já rodei sim... dei um tempo, respirei e completei: em sete.
SETE cadeiras??? Sim. A guria ficou de cara. "Mas tu é super inteligente, como que rodou em sete?" Não entendi de onde que ela tirou o super inteligente, mas nem discordei e respondi: é que eu desisto.
É o meu mal. Eu desisto. Não tenho saco pra ficar correndo atrás de alguém ou de alguma coisa. Não deveria ser assim, mas ainda não aprendi a fazer isso na vida. Talvez a hora seja agora. Talvez não.
SETE cadeiras??? Sim. A guria ficou de cara. "Mas tu é super inteligente, como que rodou em sete?" Não entendi de onde que ela tirou o super inteligente, mas nem discordei e respondi: é que eu desisto.
É o meu mal. Eu desisto. Não tenho saco pra ficar correndo atrás de alguém ou de alguma coisa. Não deveria ser assim, mas ainda não aprendi a fazer isso na vida. Talvez a hora seja agora. Talvez não.
terça-feira, 19 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
Pra ser sincero
Aí que esses dias um amigo me fez uma pergunta que ficou na cabeça. Não lembro exatamente as palavras que ele usou, mas ele perguntou mais ou menos assim: Se fosse pra viver algum ano da história de novo, qual tu viveria?
Porra, eta pergunta difícil. Talvez se eu tivesse vividos os milhares de ano da história da humanidade, talvez eu até tivesse um preferidozinho. Mas assim, do alto dos meus vinte-e-um anos é difícil pra caralho escolher um ano pra viver, ainda mais se for um ano que não vivi e não senti a sociedade, a tecnologia e tudo mais da época.
Enfim, eu peguei e respondi: "Viveria o atual. O de agora, o ano de 2009."
Ele ficou de cara. Acho que não esperava essa resposta, sei lá. Não que me minha vida esteja assim, tão boa, mas que eu não trocaria esse ano por nenhum dos anteriores, é fato. Só sei que então ele mudou a pergunta: e se fosse pra viver algum evento marcante, qual tu viveria?
Porraaaaa, não tive nem dúvida, peguei e respondi: "Nenhum".
Nenhum mesmo? Ele duvidou, incrédulo. Daí eu: "É, nenhum".
Devo ser um chato mesmo, mas tudo que passou me parece assim... tããão sem graça. E o que tá por vir me parece sempre tão melhor! Será que eu tô errado?
Porra, eta pergunta difícil. Talvez se eu tivesse vividos os milhares de ano da história da humanidade, talvez eu até tivesse um preferidozinho. Mas assim, do alto dos meus vinte-e-um anos é difícil pra caralho escolher um ano pra viver, ainda mais se for um ano que não vivi e não senti a sociedade, a tecnologia e tudo mais da época.
Enfim, eu peguei e respondi: "Viveria o atual. O de agora, o ano de 2009."
Ele ficou de cara. Acho que não esperava essa resposta, sei lá. Não que me minha vida esteja assim, tão boa, mas que eu não trocaria esse ano por nenhum dos anteriores, é fato. Só sei que então ele mudou a pergunta: e se fosse pra viver algum evento marcante, qual tu viveria?
Porraaaaa, não tive nem dúvida, peguei e respondi: "Nenhum".
Nenhum mesmo? Ele duvidou, incrédulo. Daí eu: "É, nenhum".
Devo ser um chato mesmo, mas tudo que passou me parece assim... tããão sem graça. E o que tá por vir me parece sempre tão melhor! Será que eu tô errado?
domingo, 10 de maio de 2009
Sou relapso
Sou sim, sou mesmo. Sou meio ausente com relação as pessoas que me cercam. Dificilmente ligo pros outros perguntando como tão, pra onde vão, como foram ou coisa que o valha. Dificilmente mobilizo o pessoal pra fazer alguma coisa, ou ir a algum lugar. Difilcilmente exponho o quanto gosto das pessoas e o quanto a companhia delas me faz bem.
Acho que tudo isso pode ter um lado bom. Bem difícil achar alguém que tenha se sentido sufocado, ou incomodado, ou que não tenha mais me aguentado por algum motivo. Acredito sim que eu seja um bom companheiro e não um chato.
O lado ruim é que posso parecer um pouco distante. Que não me interesso pelas pessoas, ou pelas coisas que acontecem com elas. No fundo, acho que não gosto que me façam muitas perguntas e também não gosto muito de fazê-las. Aí já não sei se isso é bom ou ruim.
Fato é que nunca ligo, nem visito meus irmãos, meus sobrinhos e meu afilhado. Talvez só em aniversários, e olhe lá. Não tomo a iniciativa. Bom que eles me conhecem e sabem que sou assim, mas não posso negar que me sinto um pouco culpado por isso...
Acho que tudo isso pode ter um lado bom. Bem difícil achar alguém que tenha se sentido sufocado, ou incomodado, ou que não tenha mais me aguentado por algum motivo. Acredito sim que eu seja um bom companheiro e não um chato.
O lado ruim é que posso parecer um pouco distante. Que não me interesso pelas pessoas, ou pelas coisas que acontecem com elas. No fundo, acho que não gosto que me façam muitas perguntas e também não gosto muito de fazê-las. Aí já não sei se isso é bom ou ruim.
Fato é que nunca ligo, nem visito meus irmãos, meus sobrinhos e meu afilhado. Talvez só em aniversários, e olhe lá. Não tomo a iniciativa. Bom que eles me conhecem e sabem que sou assim, mas não posso negar que me sinto um pouco culpado por isso...
domingo, 3 de maio de 2009
É só pensar que vem...
...lara ra ra
Às vezes acho que não deveria ouvir dessas músicas. Mas, assim, elas são tão... eu.
;]
Às vezes acho que não deveria ouvir dessas músicas. Mas, assim, elas são tão... eu.
;]
quinta-feira, 30 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
De colar na parede
ing. diz:
"ah sim
tem uma outra coisa
só pra fechar
da epifania de hj
tem coisas q a gente nao deve nunca procurar explicação
simplesmente pq nao tem explicação
entao a solução é achar graça em vez de explicação"
Pra ver se aprendo (!)
"ah sim
tem uma outra coisa
só pra fechar
da epifania de hj
tem coisas q a gente nao deve nunca procurar explicação
simplesmente pq nao tem explicação
entao a solução é achar graça em vez de explicação"
Pra ver se aprendo (!)
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Terça-feira, 28 de Abril de 2009.
É o dia em que eu tenho 3 provas.
Como se já não fosse muito, são três das cadeiras mais puxadas de toda faculdade.
Tem como não ser inesquecível?
Como se já não fosse muito, são três das cadeiras mais puxadas de toda faculdade.
Tem como não ser inesquecível?
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Where is my love?
Quando eu pensei que tivesse me achado... foi justamente quando mais me perdi. Era exatamente nisso que eu tava pensando quando fui dormir ontem. Fiquei horas ali na cama, deitado, pensando em como as coisas aconteceram na minha vida, principalmente nesse último ano. De uma certa forma, foi bom. Ou, como diz aquela música lá, não vou dizer que foi ruim, mas também não foi tão bom assim.
Acredito que tenha crescido e aprendido bastante, por mais que, às vezes, sinta como se tivesse regredido. Comecei a gaguejar um pouco e tive alguns brancos também. Andei com a cabeça cheia de problemas em cima de situações que surgiram e que eu mesmo criei. Viajei na maionese e nos sentimentos.
Procurei explicações pra todas minhas ações. Tentei, muitas vezes, justificar o que não era necessário. Vasculhei o meu passado, misturei tudo, superdimensionei muitos fatos, tentei parecer o que não era e... voltei pro mesmo lugar. Fiz um círculo, uma espiral, sei lá. Saí do nada e cheguei em lugar nenhum. Um pouco frustrante.
Pois bem, só sei que, depois de um tempão, dormi. Devo ter sonhado, não sei, nunca lembro de nada. Só meu travesseiro sabe o que se passa nessas noites de sono. Fato é que acordei com a convicção de que nunca gostei de alguém de verdade, fora as pessoas que sempre estiveram perto de mim, e talvez tenha sido justamente isso que tenha me faltado nesse tempo todo...
Acredito que tenha crescido e aprendido bastante, por mais que, às vezes, sinta como se tivesse regredido. Comecei a gaguejar um pouco e tive alguns brancos também. Andei com a cabeça cheia de problemas em cima de situações que surgiram e que eu mesmo criei. Viajei na maionese e nos sentimentos.
Procurei explicações pra todas minhas ações. Tentei, muitas vezes, justificar o que não era necessário. Vasculhei o meu passado, misturei tudo, superdimensionei muitos fatos, tentei parecer o que não era e... voltei pro mesmo lugar. Fiz um círculo, uma espiral, sei lá. Saí do nada e cheguei em lugar nenhum. Um pouco frustrante.
Pois bem, só sei que, depois de um tempão, dormi. Devo ter sonhado, não sei, nunca lembro de nada. Só meu travesseiro sabe o que se passa nessas noites de sono. Fato é que acordei com a convicção de que nunca gostei de alguém de verdade, fora as pessoas que sempre estiveram perto de mim, e talvez tenha sido justamente isso que tenha me faltado nesse tempo todo...
terça-feira, 21 de abril de 2009
Dancer in the dark
Cat Power fala por mim também em In this Hole...
"In this hole that we have fixed
We get further and further
For what we must do
I know this, i know this
You know this, you know this..."
"In this hole that we have fixed
We get further and further
For what we must do
I know this, i know this
You know this, you know this..."
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Assim
AMO minha família. Me sinto muito bem com eles, e adoro muito mesmo ter uma família grande, italiana e gritalhona. Sei, por mais que eu não seja o mais participativo, ou o mais falante, que eles sentiriam a minha falta caso eu não exitisse. Mas assim: HOJE EU JÁ CANSEI DE OUVIR MEU NOME!!!!!!!
Dá vontade de levantar meu dedo e dizer: _ psiu, um minuto de silêncio por favor???
Grato ;)
Dá vontade de levantar meu dedo e dizer: _ psiu, um minuto de silêncio por favor???
Grato ;)
segunda-feira, 13 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
Refém de mim mesmo
Do livro da vez:
“De fato, se a vontade se combinar um dia completamente com a razão, passaremos a raciocinar em vez de desejar, justamente porque não podemos, por exemplo, conservando o uso da razão, querer algo desprovido de sentido e, deste modo, ir conscientemente contra a razão e desejar aquilo que é nocivo a nós próprios..."
- Memórias do Subsolo - Dostoiévski, F.
Juro que, às vezes, queria não raciocinar, nem pensar. Não pensar nas conseqüências, no passado ou na merda, que é o presente. O pensar é que me prende aqui.
E a consciência disso é o que me atormenta.
“De fato, se a vontade se combinar um dia completamente com a razão, passaremos a raciocinar em vez de desejar, justamente porque não podemos, por exemplo, conservando o uso da razão, querer algo desprovido de sentido e, deste modo, ir conscientemente contra a razão e desejar aquilo que é nocivo a nós próprios..."
- Memórias do Subsolo - Dostoiévski, F.
Juro que, às vezes, queria não raciocinar, nem pensar. Não pensar nas conseqüências, no passado ou na merda, que é o presente. O pensar é que me prende aqui.
E a consciência disso é o que me atormenta.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
A graça do erro
"O que obviamente não presta sempre me interessou muito. Gosto de um modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão." [Clarice Lispector]
paft.
paft.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Sede de viver tudo
Aí que hoje acordei quicando, mesmo não tendo dormido quase nada.
Acordei com um dia tri bonito, com vontade de correr, com vontade de jogar futebol, com vontade de sentir meu maxilar deslocado de tanto rir. Acordei com vontade de fazer alguém feliz, com vontade de gastar todas minhas energias até sentir meu corpo exausto, com vontade de fazer loucuras. Acordei com vontade de dar prazer, com vontade de aproveitar cada segundo, com vontade viver tudo hoje-e-agora, como se não houvesse amanhã.
Conclusões disso tudo? Duas:
1. Tô sobrando.
2. Tô em chamas.
ai.
domingo, 5 de abril de 2009
Medo disso
O que acontece é que me assusto muito fácil, eu acho.
Já tinha falado do assunto aqui.
Não pude evitar, tirou meu ar, fiquei sem chão.
É, de novo, que bosta. E o coração aos pulos, perturbado.
Coincidência? o_O
Já tinha falado do assunto aqui.
Não pude evitar, tirou meu ar, fiquei sem chão.
É, de novo, que bosta. E o coração aos pulos, perturbado.
Coincidência? o_O
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Eu já disse que...
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Bicho do mato
Uma coisa que me enche o saco é isso de quererem que eu faça certas coisas que eu realmente não tô afim e/ou não gosto de fazer.
Malhar, cortar o cabelo, tirar a sobrancelha foram só algumas das "sugestões" que já ouvi. Até já tive que escutar "tu ainda não descobriu o potencial do teu corpo". Porra. Quem é tu pra me dizer o que devo fazer? Quer que eu seja igual aos outros? Pois é, que pena, não sou (nem nunca fui) e, provavelmente, nunca serei.
Pra começar meu pai é índio (de pele morena e cabelo liso) e minha mãe é ruiva. Analisando só por aí... como que eu poderia ser comum? Depois disso ainda vem milhares de outros fatores/traumas/aflições que nem valem a pena ser discutidos agora.
No fundo, só queria deixar claro pra todo mundo: não me importo messssmo em ser diferente. Afinal, quem não é, né? Como diz a música lá: cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.
Enfim, dei toda essa volta, mas eu queria era chegar entre as quatro paredes. Porque é bem aí que acontece um negócio que não entendo. Por que certas pessoas insistem tanto pra que outras participem e façam coisas que estas não querem e não gostam? Só pra satisfazer seus desejos e suas vontades?
Não, obrigado. Arranja outro.
E deixa eu e meu jeito tupiniquim-irlandês de ser.
Malhar, cortar o cabelo, tirar a sobrancelha foram só algumas das "sugestões" que já ouvi. Até já tive que escutar "tu ainda não descobriu o potencial do teu corpo". Porra. Quem é tu pra me dizer o que devo fazer? Quer que eu seja igual aos outros? Pois é, que pena, não sou (nem nunca fui) e, provavelmente, nunca serei.
Pra começar meu pai é índio (de pele morena e cabelo liso) e minha mãe é ruiva. Analisando só por aí... como que eu poderia ser comum? Depois disso ainda vem milhares de outros fatores/traumas/aflições que nem valem a pena ser discutidos agora.
No fundo, só queria deixar claro pra todo mundo: não me importo messssmo em ser diferente. Afinal, quem não é, né? Como diz a música lá: cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.
Enfim, dei toda essa volta, mas eu queria era chegar entre as quatro paredes. Porque é bem aí que acontece um negócio que não entendo. Por que certas pessoas insistem tanto pra que outras participem e façam coisas que estas não querem e não gostam? Só pra satisfazer seus desejos e suas vontades?
Não, obrigado. Arranja outro.
E deixa eu e meu jeito tupiniquim-irlandês de ser.
domingo, 29 de março de 2009
Desse final de semana
Tão bom fazer alguém feliz :)
Gosto dessa sensação de fazer bem a alguém. Gosto mesmo. É, taí, uma coisa que gosto muito mesmo.
Gosto dessa sensação de fazer bem a alguém. Gosto mesmo. É, taí, uma coisa que gosto muito mesmo.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Tá no Wikipédia
"Sensação de caráter geral, iniciada por estímulos originados dentro do próprio organismo e não do meio ambiente. Os estímulos são detectados por receptores através de impulsos inatos que garatem a sobrevivência e gera a motivação que impele o organismo a providenciar aquilo o que lhe falta. A satisfação do impulso elimina a origem da sensação de caráter geral."
É exatamente o que sinto agora.
SEDE.
É exatamente o que sinto agora.
SEDE.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Pra relaxar
Vontade de sumir.
Vontade de dormir eternamente.
Vontade de me despedaçar por completo.
Vontade de tirar esse peso das minhas costas.
i'm so tired...
Vontade de dormir eternamente.
Vontade de me despedaçar por completo.
Vontade de tirar esse peso das minhas costas.
i'm so tired...
terça-feira, 24 de março de 2009
Bombástica
Taí mais uma coisa que nunca disse. Não sei por qual motivo, mas fato é que é verdade: não classifico meus amigos no orkut.
Não consigo colocar ninguém no item escola, família, melhores amigos, nem trabalho. Não sei por que. Talvez porque tenha dificuldade com classificações. Talvez porque as relações são instáveis... Talvez porque nunca acho palavras pra descrever o quanto gosto de alguém. Talvez porque ache pouco dizer 'melhor amigo(a)'.
Fato é que estão todos lá juntinhos na pasta de 'bons amigos'. Sinto que meu jeito de ser, às vezes, não deixa claro como eu gosto de algumas pessoas. Mesmo sabendo que de uns eu gosto um pouquinho mais, e de outros um pouquinho menos, um dia queria que soubessem o quanto são importantes pra mim! :)
Não consigo colocar ninguém no item escola, família, melhores amigos, nem trabalho. Não sei por que. Talvez porque tenha dificuldade com classificações. Talvez porque as relações são instáveis... Talvez porque nunca acho palavras pra descrever o quanto gosto de alguém. Talvez porque ache pouco dizer 'melhor amigo(a)'.
Fato é que estão todos lá juntinhos na pasta de 'bons amigos'. Sinto que meu jeito de ser, às vezes, não deixa claro como eu gosto de algumas pessoas. Mesmo sabendo que de uns eu gosto um pouquinho mais, e de outros um pouquinho menos, um dia queria que soubessem o quanto são importantes pra mim! :)
domingo, 22 de março de 2009
Teoria sobre os homens
Quanto mais eu vivo, quanto mais eu conheço, quanto mais eu vejo, mais acho que tinha razão quando elaborei minha teoria sobre os homens. Pois bem, andei pensando nela nesses últimos dias e, além de concluir que ela continua super atual, me dei conta que ainda não a havia registrado aqui! Como demorei tanto? Não faço a mínima ideia. Só sei que a hora chegou.
Não me lembro em que dia conclui isso, nem qual era a situação, mas lembro que foi assim do nada, assim como quase tudo que vem e vai da minha cabeça. Então vamos lá:
HOMENS
50% -> São os que não valem nada. Solteiros ou casados, não importa. São os que procuram putas para viver novas experiências, para incrementar o currículo e se achar superior em algum momento do dia (afinal, estão pagando né). São também aqueles que passam o domingo em casa, deitados no sofá, tomando cervejas enquanto alguém cozinha, lava, limpa e passa para eles. São os que não valorizam o que tem e que valorizam o que não merece.
25% -> São os chatos. Solteiros ou casados (também não importa). São aqueles que sabem muito de alguma coisa. São os enochatos, os ecochatos, os que sabem muito de bolsa de valores, de história, de filmes, de datas. Pessoas que sabem demais sempre são desinteressantes. Geralmente são pessoas que falam muito e que pouco ouvem. São os que valorizam o que sabem e que não se interessam pelo que não sabem.
12,5% -> São os comprometidos. São aqueles responsáveis que trabalham e trabalham, que pensam no futuro e na família. São os que fazem cálculos das contas que tem que pagar. São aqueles que as mulheres não largam quando encontram. São os casados de relacionamento estável, geralmente acomodados com a vida que tem, que não se importam com a liberdade que não tem.
10% -> São os gays. São, quase sempre, loucos e/ou desequilibrados. São os que, mesmo numa minoria, conseguem se sub-dividir em mil partes. São, por mais que muitas vezes não pareça, homens. Podem ser sub-dividos mais uma vez nessa mesma teoria. São os que querem o que não tem e que, geralmente, não se conformam com o que tem.
2,5% -> São os que restam, que tão aí dando sopa. Que valem alguma coisa, que não são chatos, que não são casados e que não são gays. São os que estão solteiros por algum motivo desconhecido e inexplicado. São os que tem algum tipo de princípio e que são coerentes com o que pensam.
Falo tudo isso por experiência própria. Pelo que vejo, ouço e sinto. Falo como homem, observador, que tem irmãos homens, que sempre teve amigos homens e que faz uma faculdade dominada por homens.
Perguntas que podem surgir:
× Teoria sobre as mulheres? Ah, elas são tão mais complexas...
× Onde tô nisso tudo? Nesse momento sinto como se eu não existisse. Um dia me encontro.
Não me lembro em que dia conclui isso, nem qual era a situação, mas lembro que foi assim do nada, assim como quase tudo que vem e vai da minha cabeça. Então vamos lá:
HOMENS
50% -> São os que não valem nada. Solteiros ou casados, não importa. São os que procuram putas para viver novas experiências, para incrementar o currículo e se achar superior em algum momento do dia (afinal, estão pagando né). São também aqueles que passam o domingo em casa, deitados no sofá, tomando cervejas enquanto alguém cozinha, lava, limpa e passa para eles. São os que não valorizam o que tem e que valorizam o que não merece.
25% -> São os chatos. Solteiros ou casados (também não importa). São aqueles que sabem muito de alguma coisa. São os enochatos, os ecochatos, os que sabem muito de bolsa de valores, de história, de filmes, de datas. Pessoas que sabem demais sempre são desinteressantes. Geralmente são pessoas que falam muito e que pouco ouvem. São os que valorizam o que sabem e que não se interessam pelo que não sabem.
12,5% -> São os comprometidos. São aqueles responsáveis que trabalham e trabalham, que pensam no futuro e na família. São os que fazem cálculos das contas que tem que pagar. São aqueles que as mulheres não largam quando encontram. São os casados de relacionamento estável, geralmente acomodados com a vida que tem, que não se importam com a liberdade que não tem.
10% -> São os gays. São, quase sempre, loucos e/ou desequilibrados. São os que, mesmo numa minoria, conseguem se sub-dividir em mil partes. São, por mais que muitas vezes não pareça, homens. Podem ser sub-dividos mais uma vez nessa mesma teoria. São os que querem o que não tem e que, geralmente, não se conformam com o que tem.
2,5% -> São os que restam, que tão aí dando sopa. Que valem alguma coisa, que não são chatos, que não são casados e que não são gays. São os que estão solteiros por algum motivo desconhecido e inexplicado. São os que tem algum tipo de princípio e que são coerentes com o que pensam.
Falo tudo isso por experiência própria. Pelo que vejo, ouço e sinto. Falo como homem, observador, que tem irmãos homens, que sempre teve amigos homens e que faz uma faculdade dominada por homens.
Perguntas que podem surgir:
× Teoria sobre as mulheres? Ah, elas são tão mais complexas...
× Onde tô nisso tudo? Nesse momento sinto como se eu não existisse. Um dia me encontro.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Noção
Das coisas que descobri nas férias, com certeza a mais importante foi a de que não sou deprimido. E isso é algo. Porque depressão, no meu ponto de vista, é o fundo do poço. É ver tudo cinza, é deixar o desânimo tomar conta, é não ver saída em lugar nenhum mesmo. Não é à toa que tantos depressivos se suicidam. Depressão deve ser (muito) foda.
Em compensação, ao mesmo tempo que descobri que não sou deprimido, descobri que sou frustrado. O que não é uma coisa legal de se descobrir, mas imagino que seja menos pior do que se descobrir deprimido. Porque a frustração, pra mim, é algo que tá ali por algum motivo mas que, com o tempo, tende a se esmorecer ou se transformar em alguma outra coisa (até mesmo uma depressão). Acredito que aprendemos a lidar com as frustrações, enquanto a depressão me parece uma força maior.
Me explico: não me sinto frustrado por não ter tudo o que quero, nem por ser do jeito que sou, nem tão pouco por não saber o que fazer da vida. O que acontece é que, às vezes, acho que me conheço demais. Parece tosco isso (e é), mas é o que sinto.
Também não queria que isso parecesse um drama, ou uma tempestade em copo d'água, ou um amontoado de baboseiras, mas enfim. É só uma constatação. O que acontece é que tem dias que vejo todos meus pontos fracos gritando na minha frente, como que querendo que eu tomasse uma atitude para transformá-los. E aí é que tá: não tomo. E daí vem a frustração.
Pode parecer uma imbecilidade, mas eu demorei um tempo para me dar conta disso. Que ninguém é perfeito, eu sei. Mas isso não me impede de tentar ser...
Em compensação, ao mesmo tempo que descobri que não sou deprimido, descobri que sou frustrado. O que não é uma coisa legal de se descobrir, mas imagino que seja menos pior do que se descobrir deprimido. Porque a frustração, pra mim, é algo que tá ali por algum motivo mas que, com o tempo, tende a se esmorecer ou se transformar em alguma outra coisa (até mesmo uma depressão). Acredito que aprendemos a lidar com as frustrações, enquanto a depressão me parece uma força maior.
Me explico: não me sinto frustrado por não ter tudo o que quero, nem por ser do jeito que sou, nem tão pouco por não saber o que fazer da vida. O que acontece é que, às vezes, acho que me conheço demais. Parece tosco isso (e é), mas é o que sinto.
Também não queria que isso parecesse um drama, ou uma tempestade em copo d'água, ou um amontoado de baboseiras, mas enfim. É só uma constatação. O que acontece é que tem dias que vejo todos meus pontos fracos gritando na minha frente, como que querendo que eu tomasse uma atitude para transformá-los. E aí é que tá: não tomo. E daí vem a frustração.
Pode parecer uma imbecilidade, mas eu demorei um tempo para me dar conta disso. Que ninguém é perfeito, eu sei. Mas isso não me impede de tentar ser...
sexta-feira, 13 de março de 2009
Melhor?
Aí que antes eu acordava e ouvia os passarinhos cantando. Agora, acordo e ouço o barulho dos carros e do portão da garagem. Aí que antes eu não tinha vizinhos, agora tenho dezenas, centenas quiçá. Aí que antes eu saía, e ninguém nem sabia. Agora sabem. Aí que antes pudia pegar sol completamente sozinho, agora sem chance. Aí que antes dava pra beber, sentar, jogar, se amassar na garagem, agora não dá. Tem câmeras.
Tem câmeras na calçada da rua, no hall, na piscina. Nas garagens também tem camêras.
Mas sim, tem o lado melhor. Segurança, beleza, tudonovo. Tenho uma cama de casal, um quarto-suíte e uma garagem coberta. Melhor, melhor. Com certeza.
O que me deixa encucado é que acho que continuo o mesmo garoto de sempre... Mesmas idéias, mesmos sonhos, mesmo jeito...
será isso melhor?
Tem câmeras na calçada da rua, no hall, na piscina. Nas garagens também tem camêras.
Mas sim, tem o lado melhor. Segurança, beleza, tudonovo. Tenho uma cama de casal, um quarto-suíte e uma garagem coberta. Melhor, melhor. Com certeza.
O que me deixa encucado é que acho que continuo o mesmo garoto de sempre... Mesmas idéias, mesmos sonhos, mesmo jeito...
será isso melhor?
segunda-feira, 9 de março de 2009
Mais leve que o ar
Saí correndo na frente e disse, voltando minha cabeça pra trás, como uma ordem: me pega! Estávamos a sós na beira da praia, era uma tarde ensolarada e ventosa de outono. Percebi que me obedeceu, tanto que comecei a correr mais rápido. Depois de uns segundos sentindo o vento batendo em meu rosto, me virei para trás novamente e comecei a correr de costas. Estava irremediavelmente feliz. Meu sorriso era frouxo, minha roupa era confortável e meus pés estavam descalços. Me alcançou e me abraçou. Ofegantes, caímos na areia. Seus olhos brilhavam faceiros. Nos beijamos. E nos amamos.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Vida de deputado
Com obrigações (aulas) só nas terças/quartas/quintas, o desafio é não perder o foco nesses longos finais de semana.
É Vítor, concentre-se.
@.@
É Vítor, concentre-se.
@.@
segunda-feira, 2 de março de 2009
Noites mal dormidas
Bate outra vez, com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão, enfim...
Volto ao jardim, com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar para mim...
Queixo-me às rosas. Mas, que bobagem, as rosas não falam!
Simplesmente as rosas exalam o perfume que roubam de ti, ai...
Devias vir para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos por fim...
Pois já vai terminando o verão, enfim...
Volto ao jardim, com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar para mim...
Queixo-me às rosas. Mas, que bobagem, as rosas não falam!
Simplesmente as rosas exalam o perfume que roubam de ti, ai...
Devias vir para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos por fim...
domingo, 1 de março de 2009
Pro ano que começa
× Estudar mais (nunca é demais).
× Beber menos (pensar, falar e fazer menos besteira).
× Engordar (deixar de ser costela e passar a ser filé).
× Trabalhar (tá na hora).
× Me tornar indispensável pra alguém (é).
× Beber menos (pensar, falar e fazer menos besteira).
× Engordar (deixar de ser costela e passar a ser filé).
× Trabalhar (tá na hora).
× Me tornar indispensável pra alguém (é).
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Top five
Tô pra achar época mais deprimente do que essa de fim de temporada. É a despedida do verão, do tempo de sol, da praia. Despedida do tempo livre, do ócio, do dolce far niente. Despedida da liberdade e o início das obrigações. O horário de verão já acabou, a cidade volta a ficar cheia e as pessoas voltam ao ritmo frenético e à rotina.
Mas o mais deprimente mesmo são esses concursos que fazem de garota da estação. Me diz, pra quê? O verão agora já era (porque verão em março só existe pra pessoal da terceira idade, né). Quando começa aquela propaganda surrada com a mesma musiquinha de 15 anos atrás é o primeiro sinal de que o verão tá acabando. É deprimente pra chuchu.
Garotas com o corpo ainda em formação, desfilando em uma praia horrível, sem um pingo de sol e ainda tendo de segurar os cabelos por causa do vendaval que sempre tem. Pra completar o quadro, as coitadas ainda tem de mostrar desenvoltura e simpatia, dando uma voltinha no final da passarela, como se tivessem fazendo a coisa mais natural do mundo. Chego a ter pena.
E ainda tem o figurino. Não sei quem é a pessoa que inventa aquelas roupas, mas imagino que seja alguém de outro mundo. Me lembro duma vez em que as garotas pareciam astronautas em trajes de banho (!!!). E o pior, elas se sujeitam. Com esperanças de serem lembradas como a garota do verão 2009, que ganhou um Uno Mille pelado na final do concurso.
E ainda tem a escolha da torcida. Nossa, me diz: tem coisa pior? Invariavelmente tem aquele monte de colono com faixas e trombones, como se aquilo fosse um páreo, onde as garotas precisassem ser estimuladas. Arroio do meio, Tupanciretã e Arvorezinha tão sempre lá. Com a farofa na boca. Sendo que a candidata escolhida pela torcida, sempre é aquela da cidade mais populosa. Óbvio.
E ainda tem os apresentadores (isso que nem vou falar dos jurados, que tem sempre algum dono de loja de quinta). Os apresentadores são obrigados a forçar uma barra monstra. Têm que mostrar uma empolgação que não existe, como se aquilo fosse o concurso mais importante da paróquia. Vamos combinar: apresentar concurso de beleza não é prêmio, é castigo.
Tá, parei. Também não vou condenar totalmente. Deve dá um trabalho absurdo organizar esse treco. E tem mais, como diria o sábio lá: "as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental". É mesmo.
Mas o mais deprimente mesmo são esses concursos que fazem de garota da estação. Me diz, pra quê? O verão agora já era (porque verão em março só existe pra pessoal da terceira idade, né). Quando começa aquela propaganda surrada com a mesma musiquinha de 15 anos atrás é o primeiro sinal de que o verão tá acabando. É deprimente pra chuchu.
Garotas com o corpo ainda em formação, desfilando em uma praia horrível, sem um pingo de sol e ainda tendo de segurar os cabelos por causa do vendaval que sempre tem. Pra completar o quadro, as coitadas ainda tem de mostrar desenvoltura e simpatia, dando uma voltinha no final da passarela, como se tivessem fazendo a coisa mais natural do mundo. Chego a ter pena.
E ainda tem o figurino. Não sei quem é a pessoa que inventa aquelas roupas, mas imagino que seja alguém de outro mundo. Me lembro duma vez em que as garotas pareciam astronautas em trajes de banho (!!!). E o pior, elas se sujeitam. Com esperanças de serem lembradas como a garota do verão 2009, que ganhou um Uno Mille pelado na final do concurso.
E ainda tem a escolha da torcida. Nossa, me diz: tem coisa pior? Invariavelmente tem aquele monte de colono com faixas e trombones, como se aquilo fosse um páreo, onde as garotas precisassem ser estimuladas. Arroio do meio, Tupanciretã e Arvorezinha tão sempre lá. Com a farofa na boca. Sendo que a candidata escolhida pela torcida, sempre é aquela da cidade mais populosa. Óbvio.
E ainda tem os apresentadores (isso que nem vou falar dos jurados, que tem sempre algum dono de loja de quinta). Os apresentadores são obrigados a forçar uma barra monstra. Têm que mostrar uma empolgação que não existe, como se aquilo fosse o concurso mais importante da paróquia. Vamos combinar: apresentar concurso de beleza não é prêmio, é castigo.
Tá, parei. Também não vou condenar totalmente. Deve dá um trabalho absurdo organizar esse treco. E tem mais, como diria o sábio lá: "as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental". É mesmo.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Coisa bem boa
1. Isso de colocar as coisas direto no lixo. É relaxante, prazeroso. Quase como tirar um peso das costas, dá um alívio imediato. Recomendo.
2. Isso de abrir uma gaveta e não ver nada dentro. Gosto mesmo de coisas vazias. Um dia ainda vou ter um quarto branco vazio. Mas vazio mesmo. Talvez só com uma poltrona dessas de designer famoso. Onde eu possa entrar, me sentar e olhar o nada. Paz.
3. Isso de aparecer um dia com cara de segunda depois três dias consecutivos com cara de domingo. E o melhor é que amanhã já é quinta. ê beleza.
++
Desses dias:
"Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim, e é o fim!
Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz..."
2. Isso de abrir uma gaveta e não ver nada dentro. Gosto mesmo de coisas vazias. Um dia ainda vou ter um quarto branco vazio. Mas vazio mesmo. Talvez só com uma poltrona dessas de designer famoso. Onde eu possa entrar, me sentar e olhar o nada. Paz.
3. Isso de aparecer um dia com cara de segunda depois três dias consecutivos com cara de domingo. E o melhor é que amanhã já é quinta. ê beleza.
++
Desses dias:
"Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim, e é o fim!
Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz..."
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
UTI
Uma senhora. Que tem marcas da idade, que já sofreu e que já viu de tudo. Uma idosa que viu as crianças crescerem, a tecnologia chegar e as relações se transformarem. Uma anciã que tá cansada e que, apesar das marcas, resiste bravamente através das plásticas. É assim que vejo essa casa onde morei durante toda minha vida.
Por ser datada do inacreditável ano de 1897, não imagino tudo que possa ter acontecido por essas bandas. Não imagino o que essa fachada possa ter assistido, nem o tudo que possa ter mudado nesse tempo todo. Minha imaginação se perde assim como minha memória que não me deixa lembrar de quase nada anterior aos meus sete anos de idade. Verdade é que foi aqui que passei meus melhores e piores momentos.
Aqui eu vim quando nasci. Aqui eu aprendi a falar, a caminhar, a escrever, a ler. Aqui eu sangrei, chorei, fiquei doente e vomitei. Aqui eu joguei bola, andei de bicicleta, brinquei com meus carrinhos, joguei sinuca. Aqui eu vi inundar, vi assaltos e brigas. Aqui eu estudei muuuito, descobri o prazer, o sexo. Aqui convidei pra vim jantar meus melhores amigos. Aqui eu naveguei na internet, me escondi embaixo da cama, dentro do armário, atrás das portas e das cortinas. Aqui eu voltei saudoso cada vez que viajei. Aqui vi meu cachorro me procurar antes de morrer. Aqui eu estacionei meu primeiro carro, vi meu primeiro dente cair, escrevi meus textos. Aqui eu cantei, dancei, sorri sozinho. Aqui eu vivi e cresci vendo lesmas no pátio, largartixas nas paredes, pássaros nas árvores e borboletas no ar. Aqui eu fui triste e aqui eu fui feliz.
E daqui vou sair dentro de um ou dois dias. Vou morar em um apartamento novo como um bebê. Um lugar sem histórias, sem choro, sem sangue. Um lugar vazio de sentimentos e memórias e que vai se mostrar como é com o tempo.
Branca como uma folha de papel, de janelas azuis como grandes olhos e encamentos externos vermelhos como longas veias. Sentirei saudades.
Por ser datada do inacreditável ano de 1897, não imagino tudo que possa ter acontecido por essas bandas. Não imagino o que essa fachada possa ter assistido, nem o tudo que possa ter mudado nesse tempo todo. Minha imaginação se perde assim como minha memória que não me deixa lembrar de quase nada anterior aos meus sete anos de idade. Verdade é que foi aqui que passei meus melhores e piores momentos.
Aqui eu vim quando nasci. Aqui eu aprendi a falar, a caminhar, a escrever, a ler. Aqui eu sangrei, chorei, fiquei doente e vomitei. Aqui eu joguei bola, andei de bicicleta, brinquei com meus carrinhos, joguei sinuca. Aqui eu vi inundar, vi assaltos e brigas. Aqui eu estudei muuuito, descobri o prazer, o sexo. Aqui convidei pra vim jantar meus melhores amigos. Aqui eu naveguei na internet, me escondi embaixo da cama, dentro do armário, atrás das portas e das cortinas. Aqui eu voltei saudoso cada vez que viajei. Aqui vi meu cachorro me procurar antes de morrer. Aqui eu estacionei meu primeiro carro, vi meu primeiro dente cair, escrevi meus textos. Aqui eu cantei, dancei, sorri sozinho. Aqui eu vivi e cresci vendo lesmas no pátio, largartixas nas paredes, pássaros nas árvores e borboletas no ar. Aqui eu fui triste e aqui eu fui feliz.
E daqui vou sair dentro de um ou dois dias. Vou morar em um apartamento novo como um bebê. Um lugar sem histórias, sem choro, sem sangue. Um lugar vazio de sentimentos e memórias e que vai se mostrar como é com o tempo.
Branca como uma folha de papel, de janelas azuis como grandes olhos e encamentos externos vermelhos como longas veias. Sentirei saudades.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Sutilmente
Uma das letras que mais gostei desses últimos tempos. A música tem uma levada pop, super radiofônica, mas mesmo assim canto toda toda quando toca no rádio ;]
"E quando eu estiver triste, simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco, subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo, suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste, simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco, subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo, sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto, suplico que não me mate, não!"
Sutilmente diz tudo.
"E quando eu estiver triste, simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco, subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo, suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste, simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco, subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo, sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto, suplico que não me mate, não!"
Sutilmente diz tudo.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Despedidas
Meio que num sentimento muitcho louco. As paredes já não têm mais quadros, a televisão não está mais na sala, os porta-retratos se sumiram. Como se os sentimentos tivessem sido encaixotados. Tem se mexido em tudo nesses dias. Vem à tona lembranças e objetos que estavam aqui tão perto e tão esquecidos. Não me seguro. Revejo os álbuns, os cartões, os bilhetinhos. Reviro o passado tentando imaginar o futuro. Memórias.
Pra completar, ontem, de novo, o cravo brigou com a rosa... debaixo de uma sacada... o cravo saiu ferido e a rosa... despedaçada.
Pra completar, ontem, de novo, o cravo brigou com a rosa... debaixo de uma sacada... o cravo saiu ferido e a rosa... despedaçada.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Adoro as manhãs
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Tô com a Gi
Aí que dia desses, zappeando pelos canais da tv à cabo, me chama atenção uma entrevista ao vivo com a nossa número um, e canceriana, Gisele Bündchen. Era daquelas entrevistas rápidas de pós-desfile de semana de moda.
Pois bem, era o exato momento em que a menina perguntava pra ela:
_ Gisele, você sabe que toda mulher sonha em ser Gisele Bündchen. Mas e você? Se pudesse ser alguém, seria quem?
E aí que ela, depois de pensar por uns segundos, responde na maior sinceridade:
_ Acho que eu seria eu mesma, só que mais calma!
Vibrei. Não respondeu nem Madre Teresa de Calcutá, nem Mahatma Gandhi e nem Lady Di (típicas respostas panacas e politicamente corretas de miss). No duro, gostei mesmo da resposta dela.
E digo mais: juro que responderia a mesma coisa. Queria ser eu mesmo, só que menos aflito! (não. nem a beleza, nem a conta bancária dela, eu invejo)
Será que tem jeito?
É, eu quero paz e amor :)
Pois bem, era o exato momento em que a menina perguntava pra ela:
_ Gisele, você sabe que toda mulher sonha em ser Gisele Bündchen. Mas e você? Se pudesse ser alguém, seria quem?
E aí que ela, depois de pensar por uns segundos, responde na maior sinceridade:
_ Acho que eu seria eu mesma, só que mais calma!
Vibrei. Não respondeu nem Madre Teresa de Calcutá, nem Mahatma Gandhi e nem Lady Di (típicas respostas panacas e politicamente corretas de miss). No duro, gostei mesmo da resposta dela.
E digo mais: juro que responderia a mesma coisa. Queria ser eu mesmo, só que menos aflito! (não. nem a beleza, nem a conta bancária dela, eu invejo)
Será que tem jeito?
É, eu quero paz e amor :)
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Separação de Bens
Aí que cansei e resolvi me separar de mim mesmo (sim, de novo) haha.
Pra começar, resolvi me livrar dessa subjetividade medonha que me atormenta diariamente. Então, no ano que começa em breve (sim, porque ano que é ano, no Brasil só começa em março) prometo que serei mais objetivo. Tipo assim: FOCO - PÁ - PUM. Deu, acabou. Sem reflexões, nem divagações.
Também pretendo parar de me expor e falar de coisas ruins, problemas e insatisfações. E de meus defeitos. Então, vou começar a me autoelogiar e a enaltecer o que tenho de bom haha (autoestima é tudo). Pra começar, acho que sou... errr... huuum... sei lá. Não sei exatamente o que, mas alguma qualidade devo ter, né?
E hoje é sexta-feira, é dia treze e a lua tá cheia.
auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Errante, errado e comum
E parafraseando Maysa:
"Havia um profundo desencontro dentro de mim: acabei sem saber quem eu era".
++
Se em momentos bons a gente vive, são em momentos difíceis que a gente aprende.
Vida que segue...
UPDATE
depois de postar, abro o orkut e me aparece essa: Nossa força cresce de nossa fraqueza.
elaiá!
"Havia um profundo desencontro dentro de mim: acabei sem saber quem eu era".
++
Se em momentos bons a gente vive, são em momentos difíceis que a gente aprende.
Vida que segue...
UPDATE
depois de postar, abro o orkut e me aparece essa: Nossa força cresce de nossa fraqueza.
elaiá!
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Mais feliz
Não entendo essa teoria de achar que as pessoas serão mais felizes se estiverem mais ocupadas. Sei lá, me parece uma solução simplista desse mundo moderno. Mais uma.
Concordo que, com a cabeça ocupada, se tem mais facilidade de esquecer as coisas ruins da vida. As desilusões, as frustrações, os traumas, os medos. Concordo também que a vida é feita de experiências e tentativas. E é errando que se aprende. Aliás, o bom da vida é isso: aprender.
Mas agora, de que adianta encher a cabeça com atividades e responsabilidades novas se você e os problemas a sua volta continuam os mesmos? Me parece uma forma de se enganar, uma forma de dizer que tá tudo bem, quando na verdade não tá. Uma ilusão.
Talvez seja eu o errado mesmo. Eu e meu jeito caranguejo de ser. Jeito que quer ter certeza que o chão que tá na minha frente é firme, jeito que me faz andar pro lado, jeito que me faz ser o que sou. Jeito medroso, que faz drama e que hiperdimensiona cada obstáculo. Jeito sonhador que idealiza as situações e sonha em ser mais feliz. Jeito meu.
Concordo que, com a cabeça ocupada, se tem mais facilidade de esquecer as coisas ruins da vida. As desilusões, as frustrações, os traumas, os medos. Concordo também que a vida é feita de experiências e tentativas. E é errando que se aprende. Aliás, o bom da vida é isso: aprender.
Mas agora, de que adianta encher a cabeça com atividades e responsabilidades novas se você e os problemas a sua volta continuam os mesmos? Me parece uma forma de se enganar, uma forma de dizer que tá tudo bem, quando na verdade não tá. Uma ilusão.
Talvez seja eu o errado mesmo. Eu e meu jeito caranguejo de ser. Jeito que quer ter certeza que o chão que tá na minha frente é firme, jeito que me faz andar pro lado, jeito que me faz ser o que sou. Jeito medroso, que faz drama e que hiperdimensiona cada obstáculo. Jeito sonhador que idealiza as situações e sonha em ser mais feliz. Jeito meu.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Pagando os pecados
Feriadão, ninguém na cidade, tempo de chuva, sozinho em casa, nada pra fazer e a aí o que acontece?
A internet cai, junto com o temporal.
Já são 6 dias sem acesso à rede. E muitas horas ao telefone com a Net-Vírtua.
Foi castigo. Só pode.
A internet cai, junto com o temporal.
Já são 6 dias sem acesso à rede. E muitas horas ao telefone com a Net-Vírtua.
Foi castigo. Só pode.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
O que é, o que é?
O que não é ruim, nem bom... e é assustador!!!
A vida é uma ironia pura, mesmo. Feita de desencontros. E encontros.
A vida é uma ironia pura, mesmo. Feita de desencontros. E encontros.
sábado, 24 de janeiro de 2009
Apresentação pessoal
Meu nome é Vítor, tenho vinte e um anos, sou solteiro e não tenho filhos. Acredito no amor, por mais brega que isso possa parecer, e sou esperançoso, a ponto de sonhar acordado com dias ainda mais completos e felizes. Por mais atento que seja, tenho o péssimo hábito de sempre acreditar nas pessoas. Acredito que seja confiável, pelo número de segredos e revelações que já ouvi. Me considero ponderado também, característica medrosa que faz com que não me jogue de cabeça em qualquer coisa. Sou de poucas palavras.
Tenho poucos amigos. E tenho a certeza absoluta de que eles não fazem idéia do quanto eles são importantes pra mim. Tive uma infância complicada que me levou a criar uma casca. Essa mesma que usava para me proteger, hoje uso para não me expor. Me acho discreto e observador. Minha família já passou por momentos difíceis, mas ainda assim é bonita e saudável. Tenho orgulho dos meus pais e não sei se eles sabem disso.
Considero minha história irônica. Sempre tive tudo, mesmo sem nunca querer nada. E tudo que eu sempre quis, eu nunca tive. Pode parecer paradoxal, mas é isso. Talvez não dê às coisas o valor que elas mereçam. Não me deslumbro com lugares, nem com objetos. Adoro pessoas. Adoro companhia, mesmo que seja em silêncio. Não tem ninguém no mundo que eu odeie mesmo.
Não me considero bonito, nem tão pouco acho que sou rico. Faço uma faculdade que gosto, mas que não faz meus olhos brilharem. Idealizo demais as situações e a vida. Até a algum tempo atrás, fazia planos pro futuro. Desisti de fazê-los no dia que percebi que não tinha realizado aquilo que tinha pensado ainda criança. Desde sempre, levo as coisas à sério.
Acredito que seja o sério que passa mais tempo sorrindo que eu conheço. Sou um pouco emotivo e muita gente me chama de querido. Quem não me conhece certamente deve me achar meio esquisito, mas eu realmente não me importo. Meu coração é grande e tem espaço pra eles também. Adoro crianças e a ingenuidade presente nelas. Não resisto a um abraço.
Tenho a minha consciência tranquila, por mais que me arrependa de algumas coisas. Não culpo os outros pelo jeito que sou, por mais cômodo que fosse fazer isso. Aparento ser tranquilo e acho que sou mesmo da paz. Desconto meus nervos no meu próprio estômago. É difícil me ver brabo e bem fácil me ver chateado. Me considero bastante bucólico.
Acho que sexo é fundamental numa relação, mas tá longe de ser o aspecto mais importante. Procuro respostas nos olhares dos outros. Curto uma fossa e ainda mais uma bossa. Adoro ouvir músicas e procurar seus significados nas entrelinhas. Penso bastante, mas não tenho certeza se é demais. Premedito as situações, mas invariavelmente ajo no impulso. Fico sem palavras quando me pegam desprevenido. Tenho dificuldade de mentir e de guardar ressentimentos.
Se fosse um animal, certamente seria um cachorro. Sou do lar. Acredito que a vida é curta e que saudade é o pior sentimento que existe. Não tenho medo da morte, nem tenho problemas em falar sobre. Morreria tranquilamente hoje e acho que seria lembrado como um homem bom. Não tenho certeza se muitas pessoas sentiriam a minha falta.
Provavelmente nunca escrevi tanto sobre mim mesmo. Não faço a mínima idéia de pra onde eu tô indo. Mas tenho esperança de que seja pra algum lugar bom... Tomara que eu esteja certo.
Tenho poucos amigos. E tenho a certeza absoluta de que eles não fazem idéia do quanto eles são importantes pra mim. Tive uma infância complicada que me levou a criar uma casca. Essa mesma que usava para me proteger, hoje uso para não me expor. Me acho discreto e observador. Minha família já passou por momentos difíceis, mas ainda assim é bonita e saudável. Tenho orgulho dos meus pais e não sei se eles sabem disso.
Considero minha história irônica. Sempre tive tudo, mesmo sem nunca querer nada. E tudo que eu sempre quis, eu nunca tive. Pode parecer paradoxal, mas é isso. Talvez não dê às coisas o valor que elas mereçam. Não me deslumbro com lugares, nem com objetos. Adoro pessoas. Adoro companhia, mesmo que seja em silêncio. Não tem ninguém no mundo que eu odeie mesmo.
Não me considero bonito, nem tão pouco acho que sou rico. Faço uma faculdade que gosto, mas que não faz meus olhos brilharem. Idealizo demais as situações e a vida. Até a algum tempo atrás, fazia planos pro futuro. Desisti de fazê-los no dia que percebi que não tinha realizado aquilo que tinha pensado ainda criança. Desde sempre, levo as coisas à sério.
Acredito que seja o sério que passa mais tempo sorrindo que eu conheço. Sou um pouco emotivo e muita gente me chama de querido. Quem não me conhece certamente deve me achar meio esquisito, mas eu realmente não me importo. Meu coração é grande e tem espaço pra eles também. Adoro crianças e a ingenuidade presente nelas. Não resisto a um abraço.
Tenho a minha consciência tranquila, por mais que me arrependa de algumas coisas. Não culpo os outros pelo jeito que sou, por mais cômodo que fosse fazer isso. Aparento ser tranquilo e acho que sou mesmo da paz. Desconto meus nervos no meu próprio estômago. É difícil me ver brabo e bem fácil me ver chateado. Me considero bastante bucólico.
Acho que sexo é fundamental numa relação, mas tá longe de ser o aspecto mais importante. Procuro respostas nos olhares dos outros. Curto uma fossa e ainda mais uma bossa. Adoro ouvir músicas e procurar seus significados nas entrelinhas. Penso bastante, mas não tenho certeza se é demais. Premedito as situações, mas invariavelmente ajo no impulso. Fico sem palavras quando me pegam desprevenido. Tenho dificuldade de mentir e de guardar ressentimentos.
Se fosse um animal, certamente seria um cachorro. Sou do lar. Acredito que a vida é curta e que saudade é o pior sentimento que existe. Não tenho medo da morte, nem tenho problemas em falar sobre. Morreria tranquilamente hoje e acho que seria lembrado como um homem bom. Não tenho certeza se muitas pessoas sentiriam a minha falta.
Provavelmente nunca escrevi tanto sobre mim mesmo. Não faço a mínima idéia de pra onde eu tô indo. Mas tenho esperança de que seja pra algum lugar bom... Tomara que eu esteja certo.
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