quarta-feira, 27 de julho de 2011

do Rio que mora em mim

Como é difícil escrever a respeito daquelas coisas que gostamos, não é? Pois, pra mim, falar do Rio é assim.

Tá certo que lá não é o paraíso, não é o lugar mais seguro do mundo, ou ainda o Porto onde me sinto em casa e tenho os meus cantos. Mas o Rio é leve. Apesar dos pesares, posso dizer com convicção: o Rio é leve.

É no Rio que me surpreendo com a beleza de uma cidade cravada numa paisagem única, é no Rio que vejo o povo mais aberto e receptivo ao que vem de fora, é no Rio que mais me emociono com a beleza de um samba triste.

É lá que se percebe o quanto se é pesado aqui, e o quanto esse clima do Porto nos leva a um jeito mais distante e reservado. É lá que me pergunto como pode um Rio ser tão distante de um Porto. É lá que meus sentimentos se espalham e se regeneram. É lá que cantarolo Pra que chorar se o sol já vai raiar? Se o dia vai amanhecer?

Pra que chorar se existe amor? A questão é só de dar, a questão é só de dor

quinta-feira, 14 de julho de 2011

seria muita sorte

Há tantos relacionamentos por aí que não dão certo...
Por que logo o nosso haveria de ser diferente, né?


quarta-feira, 6 de julho de 2011

The way i am

Às vezes queria saber explicar esse sentimento que aparece pra me dar força. Sei que não é otimismo, não é esperança, não é orgulho-próprio, ou qualquer coisa do gênero - o que aparece é um misto de sensações inexplicáveis e que me deixam assim, sereno, mesmo quando a situação não está tão tranquila assim.

Parece complicado, e é. Mas há algo mais inexplicável do que nossos sentimentos?

No final, acho que é isso: sinto coisas boas. Amo, quero bem, sonho alto, sonho lindo. Me imagino com família, com filhos, com projetos realizados e todos aqueles desafios que existem por aí. Me imagino tranquilo, contente, em paz com a vida. Me imagino longe, perto daqui. Pode?

Sabe, talvez eu seja bobo. Talvez eu sonhe alto demais. Mas talvez eu só tenha algo em mim que diga que as coisas podem dar certo...