Não entendo essa teoria de achar que as pessoas serão mais felizes se estiverem mais ocupadas. Sei lá, me parece uma solução simplista desse mundo moderno. Mais uma.
Concordo que, com a cabeça ocupada, se tem mais facilidade de esquecer as coisas ruins da vida. As desilusões, as frustrações, os traumas, os medos. Concordo também que a vida é feita de experiências e tentativas. E é errando que se aprende. Aliás, o bom da vida é isso: aprender.
Mas agora, de que adianta encher a cabeça com atividades e responsabilidades novas se você e os problemas a sua volta continuam os mesmos? Me parece uma forma de se enganar, uma forma de dizer que tá tudo bem, quando na verdade não tá. Uma ilusão.
Talvez seja eu o errado mesmo. Eu e meu jeito caranguejo de ser. Jeito que quer ter certeza que o chão que tá na minha frente é firme, jeito que me faz andar pro lado, jeito que me faz ser o que sou. Jeito medroso, que faz drama e que hiperdimensiona cada obstáculo. Jeito sonhador que idealiza as situações e sonha em ser mais feliz. Jeito meu.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
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