segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Delicadezas

"E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás... Seremos..."

[Pablo Neruda]

Lindo, né?

sábado, 14 de setembro de 2013

Todas as boas palavras estão pálidas de exaustão

Não gosto de ficar reclamando da vida. Isso porque, de fato, acho que tive muita sorte em muitos aspectos. Assim, a cada vez que penso na minha falta de fortuna ou nas desgraças que me acontecem, fico pensando também no tudo aquilo que tive e tenho sem nem muito desejar ou me esforçar. Não que isso resolva, mas, sim, ameniza.

O fato é que, mesmo com essa mania de minimizar os fatos, tenho andado cansado de muita coisa. E isso é horrível, pois me leva a uma sensação de burrice, fraqueza e desilusão. Volta e meia, me pergunto: de que vale tratar bem a quem não te trata? De que vale se preocupar com quem não se preocupa contigo? De que vale querer a quem não te quer? De que vale amar a quem não te ama?

Sei, é doloroso pensar assim. Também sempre digo que as pessoas dão às outras apenas aquilo que elas conseguem. Não por opção, mas devido a seu próprio jeito de ser, suas histórias, seus traumas, suas dores, seus amores. No fim, não há escolha. Acredito que a saída seja encontrar um jeito de conviver com os outros (e consigo) de uma forma que todos fiquem bem.

Mas e quando pessoas próximas a ti não conseguem isso? Tem como não sentir? Não sofrer? Esquecer?

Qual foi a pior coisa que já te disseram?