terça-feira, 30 de setembro de 2008

Inexplicável

Três coisas que não entendo:

1° Essas pessoas que sentam no corredor de um ônibus lotado, sem ter ninguém ali ao lado, sentado na janelinha. E o pior, é a cara de cu que fazem se alguém pede licença pra sentar ao lado. Pior, é a cara mais de cu ainda que fazem se a pessoa pede licença novamente pra descer do ônibus. Por que não facilitam e sentam logo na janela? heim heim heim? Pois é, tem gente que gosta de complicar.

E na janelinha é tão mais legal...

2° Essas pessoas que reclamam que tão sem grana sempre. Tipo, não é que reclamam que tão sem grana de-vez-em-quando, é SEM-PRE. Pior ainda se reclamam que tão sem grana, indo pra noite de quarta à sábado. Aham. Por que será que tão sem grana? Vai saber.

E tanta gente que não tem nada, e nem reclama...

3° Eletricidade.

domingo, 28 de setembro de 2008

Não fui

Então, não fui. Pois é. Mesmo depois de tomar banho, lavar a cabeleira com o johnson's baby shampooo, arrumar o visu, contar a grana, pegar chaves, celular, protetor auricular (sic), máquina, não fui.

Se me arrependi? Não. Se tô morrendo? Quem não tá? Fato é que eu dormi. Muuuuuuuuuito. Tava precisando desse sono longo, mesmo.

Aí que depois de muitos domingos daqueles, veio um sóbrio. Tá sendo realmente diferente. Sem ressacas, sem sono, sem cara inchada, sem arrependimentos (sim, me arrependo voltimeia) e, pra melhorar, com um baita dia de sol \o/

aiai...

happy day :D

and I think to myself, what a wonderful world...

Só falta o tricolor ganhar o clássico (:

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Crises – parte II

Aí que vou bater o recorde de posts num mesmo mês. Tudo porque Setembro é – pra mim – que nem Abril, ou até pior. (óbvio que escrevo mais quando a coisa não tá, assim, tão boa...)

Setembro marca o início das provas. Assim como Abril. Aquele sentimento de que não vai dar pé sempre surge, assim como aquele de que tá TUDO errado. Setembro é problemático. É angustiante.

Pra piorar, chegamos em Setembro depois de três meses de inverno. Assim como Abril vem logo depois de três meses de verão. O clima frio e cinzento parece que vai durar pra sempre, desestimula horrores. Chove também. Não que seja ruim chuva, longe disso, mas chove muito. É deprimente.

Como complemento, enquanto Abril ainda parece ter o ano inteeeiro pela frente, em Setembro parece que já passou o ano quase que todinho. Já é a reta final. É uma bosta.

Podem até argumentar que a gente só aprende quando estamos por baixo. Concordo até. Mas tá foda. Pior é se tocar que as pessoas até perguntam se tá tudo bem, mas não têm a capacidade de perguntar se tá tudo bem mesmo. O tudo bem é tão mínimo, que a gente sempre responde "tudo..", por mais que não esteja. Só o mesmo pode dar uma ênfase de interesse. Será que tô querendo demais? Acho que sim.

Depois disso, o máximo que a gente consegue ouvir é perguntas sobre o resultado das provas ou, então, sobre a data da formatura. Pois é, as pessoas querem resultados. É um saco.

Claro que, com os calos, ficamos mais resistentes. E mais fortes. Sinto que tô crescendo e fortalecendo, meu corpo continua se transformando (pra pior, óbvio), assim como minha cabeça continua a mil. Mas né.

Menos mal que o sol tá voltando. E Setembro acabando :D

p.s.: chegou sexxxta zo/

de hooje:
Instead of carving up the wall
why don't you open up, we talk
i’m ready, i’m ready for a fall
(…)
I can't hear your voice, do i have a choice?
(you're sinking below, i'm using my force)
i'm hoping with chance, you might take distance
you're my number one guy
number number number number number one one one..

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Crises de Setembro

Fato é que quanto mais eu sei, mais eu tenho certeza de que nada sei (Sócrates?). Daí me pergunto: Pra quê saber mais? Se quanto mais a gente sabe, mais a gente se toca de que não sabe nada?

Já disse aqui e repito: melhor viver sonhando, do que acordado nessa realidade.

Pois é. Vou dormir. Me acorda em Outubro?(!) ;]





de hoje:
uma vez, eu tive uma ilusão
e não soube o que fazer
não soube o que fazer com ela
não soube o que fazer
e ela se foi...
pq eu a deixei?
pq eu a deixei? Não sei,
eu só sei que ela se foi...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Ode aos Ratos

Ensaio sobre a cegueira foi o filme que assisti ontem. Triste quando jogam na nossa cara a verdade, mas é o que o filme faz. Mais do que isso, faz questão de mostrar o quanto o ser humano é baixo, o quanto pode se aproveitar dos outros, o quanto pode ser amoral na hora do desespero. Fato é que vivemos pra nos saciar. Como os ratos. Somos ratos.

Pior do que isso, é constatar que somos ratos domesticados, vacinados, treinados, doutrinados. Somos governados por santos cegos e por relógios que não param, nos cobrando competência, habilidade e atitude. O ser humano é nojento. E, pior do que ser, é disfarçar para parecer o que não é.

Já dizia o Chico lá, numa das suas: "rato de rua, irriquieta criatura / tribo em frenética proliferação / lúbrico, libidinoso transeunte / boca de estômago / atrás do seu quinhão...".

Disse tudo. Fazemos parte de um grupo de seres irriquietos, insatisfeitos e escorregadios que vive procurando satisfações sexuais, assim como sua parte da merenda, pra saciar o estômago vazio. O ser humano é vil.

Talvez eu tenha sido tomado pelo niilismo. Mas é isso: Preguiça de existir. Porque ser ativo nessa vida, cansa. E ser passivo, o tempo todo, ninguém agüenta.

Verdade é que assisti ao filme com fome. Talvez tenha realçado tudo. Estranhei não ver ninguém acabando com a sua própria vida naquela tela em frente aos meus olhos, uma vez que poderia ser uma saída prática pra um cego, preso, faminto e sem perspectiva nenhuma. De repente o que os mantinha vivos era a esperança. Talvez seja isso que me mova. Não sei. O negócio é desviar das ratoeiras que tem por aí.

:*

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Pessoas Reais

Pois então, me lembro bem. Foi no verão passado. No mercadinho em frente ao apartamento da praia. Tava eu ali, no caixa do super, quando a senhora que estava na minha frente, sozinha, pediu que eu levasse suas compras até seu carro. Fui, claro. Fazer a boa ação do dia. Fui seguindo-a lentamente, seus passos eram meio mancos.

Certamente ela teria dificuldade de descer aqueles degraus se tivesse carregando todas aquelas compras mesmo. Aí que ela abriu o porta-mala do Honda Civic. Eu, de prontidão, coloquei as compras ali. Então que, quando ela fechou e agradeceu, me estendeu a mão. E ali tinha um real. Corei e recusei, claro. Imagina. Não tinha feito aquilo pra levar um troco. Aí que a senhora insistiu, disse o quebrante "faço questão". Fiquei sem jeito. Aceitei.

Pois então, não pedi esmola. Mas aceitei, não sei porque. Devia ter dado aquele real a alguém que precisasse mais do que eu, ? Pra falar a verdade, nem sei o que fiz com aquela moedinha... Tu vê.

Aí que me lembrei dessa história ontem. Tava no ônibus. Do alto vi um guri sem camisa nesse friozinho, todo pintado de cinza, fazendo malabarismos com 3 cones - daqueles de trânsito - no sinal fechado. Fiquei triste, no duro. Por mais que o guri parecesse feliz.

E eu não dei nem um centavo :/



da semana:
Ando tão à flor da pele,
que qualquer beijo de novela me faz chorar...
Ando tão à flor da pele,
que teu olhar, flor, na janela me faz morrer...
Ando tão à flor da pele,
que meu desejo se confunde com a vontade de não ser...
Ando tão à flor da pele,
que minha pele tem o fogo do juízo final...

Um barco sem porto, sem rumo, sem vela,
cavalo sem sela...
Um bicho solto, um cão sem dono,
um menino, um bandido...
Às vezes me preservo,
noutras suicido.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Janelas

Não sei porque, mas gosto delas. Em qualquer ambiente, em qualquer situação, em qualquer lugar do mundo, quase sempre a primeira coisa que faço ao entrar em um recinto novo, é procurar a janela. É estranho.

Talvez seja uma precaução, ou uma curiosidade. Saber pra onde correr em caso de incêndio, saber de onde se atirar caso a vontade venha ali mesmo, saber qual é a vista que se tem daquele lugar. Verdade é que as janelas são os buracos das fechaduras em versão econômica. Servem pra gente não se sentir preso, servem pra gente olhar o horizonte, a selva de pedra, o nada, as árvores, os vizinhos.

Durmo com a veneziana do quarto aberta. É uma mania esquisita, mas é isso. Talvez seja um modo de ficar admirando o céu da minha própria cama. Por mais que, pra dormir, eu vire pro outro lado.

Na verdade, vejo até mais do que o céu e uma meia dúzia de estrelas em noite clara. Vejo uns prédios, da rua de cima. Vejo um comercial, que parece sempre abrigar umas pessoas à noite (não sei fazendo o quê) e, mais especificamente, vejo um prediozinho amarelo, que fica bem na linha da minha visão. Pois então, lá, no último andar (é um apartamento por andar), eles têm uma tv no quarto, e parecem sempre assisti-la até o final do programa do Jô, pra depois fechar a veneziana. É curioso.

Dia desses, depois do almoço, tava eu ali, deitado um pouco, e vi que tinha um homem lá, descamisado, pendurando alguma coisa sobre a janela que eu vejo. Não descobri o que era. É um pouco longe e a miopia não ajuda. Mas enfim, acho que houve uma mudança ali. Não sei se das pessoas, mas de layout, com certeza. Será que resolveu?

No fundo, essa história de deixar a veneziana aberta talvez seja só uma tática pra não dormir demais durante a semana (sim, nos finais de semana, eu fecho), visto que o sol começa a bater em meu rosto aí pelas 8:30 em um dia de verão. Talvez seja só uma tática pra descobrir como tá o tempo sem nem precisar sair da cama... Sei lá.

Fato é que eu vou me mudar. No próximo verão. E a minha vista será diferente. Provavelmente o sol não irá mais bater em meu rosto e certamente não terei mais que uma meia dúzia de árvores para ver. Hoje completo 21 anos e 2 meses aqui. E eu já tô ficando com saudades...

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Não perguntei o nome, mesmo. Também não me perguntou, né. Mas também, se perguntasse, juro que eu mentia. Já tinha até preparado. "Diego, faço Publicidade. Na Unisinos". Porque dizer que faz Engenharia, na Federal, queima muito o filme. Pessoas normais não gostam de nerds.

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de todo mês: amanhã é vinte-três, são oito dias para o fim do mês...

de hoooje: mudaram as estações, nada mudou... mas eu sei que alguma coisa aconteceu, tá tudo assim... tão diferente..



e vamo ;]

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Maré

A princípio, apenas uma concha gigante iluminada. Depois, as luzes se acendem e ela surge. Vem da escuridão. No palco, tudo azul. Golfinhos e cavalos marinhos compunham o ambiente. O som era do mar, igualzinho aos de concha. Envolta por uma rede de pesca, ela tava presa. Fôra capturada. Aos poucos, se livra da rede e se revela. Era intensamente vermelha, provocava. Estava cheia de panos, quase um monge. Era um ponto vermelho, era sangue quente no fundo do mar. Era Adriana Calcanhotto que tinha vindo nessa maré.

No primeiro contato, o óbvio. "É um prazer estar aqui". Porém, a confissão vem logo em seguida: "verdade que digo isso em todos os lugares...". Mas veio, também, a complementação: "mas só aqui que é verdade". Risos.

Talvez seja (com certeza é) clichê dizer, mas é verdade que Adriana é múltipla. Toca violão, violoncelo, cuíca – tudo em um pouco menos de duas horas. Adriana é muitas, mesmo sendo uma só.

O repertório? Aquático, como se poderia prever. Aquela coisa tranqüila como o Guaíba em dia de pouco vento. Por vezes, uma marola - provocada por um hit antigo ou atual, de novela. A água era um pouco fria, verdade, mas não impediu que sua beleza fosse contemplada. Fato é que, enquanto o mar vive em movimento – nem sempre contínuo - a montanha insiste em ficar lá, parada. Melhor ali, sempre.

de ontem:
dois
Se você quer amar
não basta um só amor
Não sei como explicar
um só sempre é demais...
Pra seres como nós
sujeitos a jogar
as fichas todas de uma vez...
sem temer naufragar
Não há lugar pra lamúrias
essas não caem bem
Não há lugar pra calúnias
Mas porque não
nos reinventar?

Eu não disse a frase

Então, Começar a Terminar foi a peça que assisti ontem à noite (da-poltrona-com-nome-de-carro: A3!). Com direção e atuação de Antônio Abujamra (setenta-e-seis-anos :O). "Pesada". Já tinham me avisado. Talvez, por isso, nem tenha achado tanto. Afinal, a dualidade do ser, do ir e vir, do querer e poder, do nascer só e morrer só, das memórias, do pensar, do vazio, do existir, ou qualquer assunto que poderia ser abordado, não são assuntos leves mesmo. Nunca foram, nunca serão.

Talvez a expectativa de um chumbo grosso tenha servido para a preparação. Mais do que isso, para a concentração (necessária). Porque a chuva de divagações é grande e, confesso, precisava de um pouco mais de tempo para refletir mais, e mais. Talvez por isso que os livros sejam sempre melhores. Eles nos dão liberdade. Assim, cada leitor digere no seu tempo aquilo que julga interessante.

A platéia da arena tava tomada. Todos atentos. De testemunha, o lustre. Silêncio absoluto. Som um pouco falho. Foi rápido, muito rápido. Queria mais. Se o texto de Beckett foi representado a altura? Quiçá? Só ele mesmo pra julgar...

Enfim, sei que:
"serei eu, será o silêncio, aí onde estou, não sei, não o saberei nunca, no silêncio não se sabe, é preciso continuar, não posso continuar, vou continuar."

E, mesmo que aqui não tenha uma árvore,

Por favor, uma cadeira.

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Pra terminar, o que ouvi num dia desses, novela das oito (!!!): fidelidade é a maior prova de amor que existe.

Concordei ;]





De ontem (pós meloso day): beija eu - marisa monte

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Lua Cheia

Fechei os olhos. Senti a aproximação, o cheiro, a respiração, o batimento. Chegava cada vez mais, vinha bem devagar, quase não fazia barulho, estava escuro. Não sabia o que fazer, senti um arrepio estranho. Vinha como nunca alguém havia vindo antes. Chegou muito perto. Enquanto colocava o indicador rente aos meus lábios, cochichou ao meu ouvido: não fala nada... Obedeci. Senti as maçãs de seu rosto encostando nas minhas, senti seu nariz escorregando pela minha face. Estremeci. Era quase o clímax. Abri os olhos. Vi o amor.

Estômago

Eu odeio o meu.

E tenho certeza que o sentimento é recíproco.



Direito de resposta:
Ele traiu, ok. Já se enquadrou nos 50% que não valem nada. Não deu valor ao que tinha. Azar o dele né (já tá até sete palmos abaixo dos teus pés). Pelo menos não veio com papinho de amor incondicional. Porque isso é conversa pra boi (burro?) dormir. Se o amor acaba? Talvez. Se transforma? Com certeza. Mesmo que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.

E eu continuo acreditando que fidelidade a gente conquista.

É a única explicação pra eu só comprar no Zaffari. Gamei naquele esquilinho.

fim.



de anteontem:
I have dreams of orca whales and owls,
but I wake up in fear!
you will never be my, you will never be my fool..
will never be my fool..

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Ana Maria

(8) Ana Maria entrou na cabine, e foi vestir um biquíni legal... mas era tão pequenino o biquíni, que Ana Maria até sentiu-se mal (ai, ai, ai mas ficou sensacional!) (8)

Não, PÁRA!! Não essa haha. To falando da outra. A Braga (brega!). Me explico:

Aí que o Vitorino levanta naquele estado morrendo-de-sono e com a cara completamente inchada, como de costume de toda manhã, e se dirige pra aula. Aí que esse mesmo chega lá e dá de cara na porta, com aviso de que o professor (de codinome que lembra tristeza) nem iria dar aula hoje. Ódio. Pior que sentir ódio, vontade de morder até sangrar, é sentir a cara de palhaço. Puts. Tava tão bom na cama... que idéia foi essa de sair pra assistir a uma aula às 07:30 duma manhã nublada? Burrice é foda.

Então, daí resta voltar pra casa. Com a maior cara de tacho. E daí? Quem é que ta na casa da gente, todas as manhãs berrando "ACORDA MENINO"?(!)

Sabe das coisas, ela, a Ana Maria. Só que ela devia era dizer: ACORDA MENINO E DEIXA DE SER BURRO!!!

Menos mal que deu tempo pra passar na banca e comprar, como todo mês, a RS Brasil. Dessa vez, capa: "Na lama com Amy Winehouse – a diva e seus escândalos". Porque só ela confessa que se drogou o tempo todo que esteve na Rehab haha. Trouxas.

E, lá no meião, ainda tem essa:
"(...) Amy quer me mostrar as fotos de seu casamento, (...). Então passa seu laptop, que está cheio de marcas de dedos e manchas, para Nicole e pede que ela me mostre as fotos dela e do marido (...). Nicole continua o slide show e, de repente, passa rápido pela tela uma foto meio borrada do rosto de Amy, tirada de cima, na qual está com um telefone em uma mão e um pênis gigante na boca.(...)" hahaha!! Multifuncional ela. Juro que me divirto.

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E ontem, nossa. Me senti mal, muito mal. Praticamente discriminado, excluído, vítima do preconceito de nossa sociedade. Tudo porque... eu não invisto na bolsa! E não entendo nada disso. E era o único. E eu também não tenho o mínimo prazer em desmontar eletroeletrônicos. Não sou certo, mesmo :/

De hoje:
"debaixo d'água tudo era mais bonito,
mais azul,
mais colorido,
só faltava respirar,
mas tinha que respirar!"

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Amor incondicional (?)

AFF

Só rindo mesmo. haha

Sinceramente, parece mais coisa de livro. Frase pronta usada em auto-ajuda de balaio. Coisa de gente que não valoriza o que tem.

Aurélio diz assim:
Incondicional:
Adj. 2 g.
1. Não sujeito a condições; total, absoluto, irrestrito, integral; incondicionado.
2. Que não estabelece condições ou restrições.

Então só pq a criatura defende a tese do amor incondicional, ele se sente no direito de fazer QUALQUER coisa? O que bem entender, a qualquer hora do dia ou da noite? Usar e abusar da liberdade, só por afirmar que seu amor é incondicional e que sempre vai voltar pra casa?

Sei lá, não acredito nisso. Ou então, que arrume outra desculpa por ter enfeitado a cabeça alheia, porque essa não cola.

Na verdade, por mais que o traidor seja o grande vilão da história, acho que o traído também tem sua parcela de culpa. Este provavelmente não deu tudo o que pudia dar, não seduziu o suficiente, não foi bom o bastante (ou então foi o outro, insensível, que não valorizou o que tinha mesmoooooo).

Porque fidelidade a gente não exige, fidelidade a gente conquista ;]

Talvez um tanto romântica, mas é minha teoria (:

ploc.

Observação, constatação e dúvidas:

-> Lua cheiaaaaaaa;
-> As coisas não podem estar péssimas, sempre;
-> Anivers da Amy. E ela nem foi na festa que organizaram pra ela! hahaha. Juro que um dia faço dessa(6). Será o último dela viva?;
-> Como alguém consegue usar Crocs nos pés? *-)

E viva a primavera *\o/*

domingo, 14 de setembro de 2008

Fechado pra balanço

.


.


.




De ontem:
me levou pro cantinho e disse morde
quando dei por mim, pensei que sorte...

sábado, 13 de setembro de 2008

Chega de Saudade

Aí que rever amizades das antigas, dos tempos de inocência sempre é bom. Por mais deprimente que seja reparar o quanto estamos velhos, ver pessoas queridas que a gente não vê há tempos é sempre muito bom (:

Saudosista eu? Imagiiina.






Da semana passada, dessa semana e de ontem também:
BECAUSE WE ARE YOU'RE FRIENDS
YOU'LL NEVER BE ALONE AGAIN!
WELL... COME ON! WELL... COME ON!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Culpa & Segurança

Culpa I
Porque devia estudar eletricidade. Porque não gosto de eletricidade ;]

Culpa II
Dia útil, 10:30 da manhã, Av. central, clima britânico, um som no ouvido e um pão de queijo na mão. E só.

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Porque bom mesmo é ser segurança. Só olha e não faz nada.
Depois, qualquer coisa, só dizer que não viu.

Espertos :P

A tempo: "Seremos o que sonhamos. Cada fracasso nos ensina algo que precisamos aprender." E nada como um pouco de otimismo! (:

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Incógnita

Porque se tiver duas pessoas dentro de um mesmo ambiente, uma falando pelos cotovelos, gesticulando horrores, dominando as atenções e uma outra que tá num canto só observando a situação, com as pernas cruzadas e um ar misterioso... aaah, eu prefiro a segunda.

Porque pessoas que chamam atenção são desinteressantes. Se expõem demais. São aqueles que se tornam atores principais, aqueles que fazem questão de assumir os melhores papéis e receber os maiores aplausos. É muita purpurina. Sabe superego? Mas tudo bem... se elas gostam disso, ok. Também não vou fazer apologia ao diferente. Cada um do seu jeito.

Enquanto isso, os coadjuvantes (sempre muito mais interessantes) são, geralmente, escanteados por ter um ar blasé, um desinteresse de conquistar o foco, o poder, a vitória. (Mas também, gente que se faz de vítima, excluído, pobrezinho, coitadinho consegue ser mais chato que estrela né)

Lembro bem, Pequena Miss Sunshine, aquela coisa: TODO mundo amou a guriazinha. Por que? Porque ela faz e acontece. Legal, ela até é bem simpática mesmo. Agora, NINGUÉM vai me convencer de que o Dwayne (interpretado por Paul Dana), irmão da mocinha que não abre a boca, não é muito mais interessante que a mocinha do filme. Justamente. Não saber nada sobre ele (pq está assim, o que quer com isso) é o que o torna mais interessante. A pequena miss é previsível. E o que eu gosto mesmo é de surpresas.

Mas então, antes que eu divague, não é que me chamaram de incógnita?(!) Gostei, confesso. Impossível não gostar de ser uma dúvida, de provocar aquela situação tipo atravesso-travesseiro-te-reviro-pelo-avesso-tua-cabeça-enlouqueço-faço-ela-rodar, típica de quem não é compreendido rapidamente por outro.

Só espero que a criatura não se assuste e se toque de que aqui a solução é bastante trivial.

;]

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E esse 11 de Setembro? E essa chuva? firmou o tempo, mesmo.
E não é que já tem Panettone à venda? :O

Jingle bells;

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Tão bom

Se sentir útil aos outros.

Dar uma palavra de conforto, uma frase otimista, uma luz, um puxão de orelha.

E sem essa sensação de estar sendo usado, sabe?

E no fim, a gente se diverte. Rindo pra não chorar :)

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Uma praia, deitado de barriga pra cima, olhando um eclipse, falando umas bobagens, com alguém com um mínimo de brilho no olhar...

sábado, 6 de setembro de 2008

Desejo

Faz a gente cometer loucuras.

Nos deixa vulnerável, suscetível ao uso indiscriminado dos outros. Acontece.

O bom disso é que dá. e passa.

De ontem:
I see you glance at me
that's why i'm asking B
so let's party B
come and dance wiv me..



queã?

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Desequilíbrio

Pratique-o.













Porque se divertir é o que há :D

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Vambora

Entre por essa porta agora
e diga que me adora
você tem meia hora
pra mudar a minha vida
vem, vambora...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Me desculpa

Pelo meu silêncio, pelas minhas caretas, pelos meus porres, pelos meus sentimentos, pelos meus lamentos, pelos meus beijos, pelos meus olhos, pelas minhas olheiras, pelo meu estômago, pelos meus cabelos, pela minha roupa, pela minha timidez, pelos meus palavrões, pelo meu cansaço, pelo meu sono, pela minha fome, pelo meu desejo, pelas minhas tentativas, pelos meus enganos, pelas minhas palavras, pela minha miopia, pelo meu romantismo, pelas minhas músicas, pelos meus posts, pela minha bagunça, pelo meu sedentarismo, pelas minhas ações, pela minha organização, pela minha burrice, pela minha gagueira, pelas minhas palpitações, pela minha preguiça, pelo meu bucolismo, pelos meus recados, pela minha magreza, pelo meu ciúme, pela minha paciência, pela minha insônia, pelos meus bíceps, pelos meus pêlos, pelo meu estudo, pelo meu desemprego, pelas minhas respostas, pelas minhas analogias, pelas minhas dificuldades, pelas minhas lágrimas, pela minha letra, pelos meus gestos, pelas minhas atitudes, pelas minhas escolhas, pela minha imaturidade, pelas minhas barbeiragens, pelas minhas manchas, pelos meus medos, pelas minhas roupas, pelas minhas lembranças, pelas minhas fotos, pela minha saudade, pela minha esperança, pela minha fraqueza, pelas minhas bobagens, pelas minhas caminhadas, pelos meus programas, pelo meu sexo, pela minha boca, pelos meus deslizes, pela minha ansiedade, pelos meus erros, pelos meus sonhos, pela minha saúde, pelas minhas leituras, pela minha vergonha, pelo meu time, pela minha religião, pela minha orientação, pelas minhas queimaduras, pelas minhas cicatrizes, pelos meus esquecimentos, pela minha demora, pelas minhas desculpas, pela minha ausência, pelas minhas viagens, pela minha indecisão, pelos meus planos, pelo meu perfeccionismo, pelos meus esclarecimentos, pelo meu cheiro, pelos meus gostos, pelas minhas dores, pelos meus amores, pelos meus filmes, pela minha pressão, pelas minhas dúvidas, pela minha insegurança, pelas minhas divagações, pela minha chatice, pelos meus plágios, pelo meu reflexo, pelos meus sustos, pelo meu coração, pelas minhas frescuras, pelas minhas mãos, pelos meus comentários, pelos meus resumos, pela minha futilidade, pela minha inutilidade, pelos meus brancos, pelo meu telefone, pela minha imaginação, pelos meus toques, pelo meu jeito. Desculpa.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

De noite na cama

Eu fico pensando se você me ama... e quando

De dia eu faço graça, pra não dar bandeira...