quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Vamos tentar?

Talvez a vida seja isso mesmo: esse eterno aproximar e afastar das pessoas que aparecem em nosso caminho. Como algo que cola, mas que, depois que descola, não cola mais... Ou, pelo menos, não da mesma forma. Como algo sensível demais...

Parece tenso, mas não é. Quando os dois querem, não acho que seja difícil manter uma união firme, quente, estável. Como um porto seguro. Me parece que, nesse caso, o desafio é saber falar e saber ouvir. Saber expressar e saber compreender. Saber perdoar e saber se perdoar. É certo: não é tarefa fácil. Mas sempre fica mais tranquilo se os dois quiserem e se esforçarem pra isso, não é?

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Sem papel

Foi esses dias que cheguei à conclusão de que amor é reconhecimento. Coloco assim porque acho que passamos a amar quando reconhecemos o tanto que uma pessoa fez por nós. E é por isso que, em geral, amamos os nossos pais e amores mais próximos. Pois eles fazem, ou fizeram, muito por nós. E isso fica com a gente pra sempre, não é?

E o mais legal dessa minha pequena teoria é que ela vai ao encontro daquela outra que acho que já coloquei por aqui: amar não acaba. Tudo isso porque, a partir do momento que a gente ama, ou reconhece o tanto que alguém fez por nós, isso não termina. Fica com a gente pra sempre. Como uma gratidão e um reconhecimento sem fim.

E é aí que me pego reconhecendo o amor que tenho dentro de mim. E que acredito que nunca vai acabar. Ai de mim.

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"Para onde eu vou, vai-me o coração também, que ainda não arranjei modo de o largar pelo chão" (Valter Hugo Mãe).