Se fosse uma música, hoje seria Âmbar. É bem como me sinto: cheio de luzes, todo aceso. Cheio de pontinhos, cheio de marcas. Todo plugado, como um morro iluminado.
Tá tudo aceso em mim
Tá tudo assim, tão claro
Tá tudo brilhando em mim
Tudo ligado
Como se eu fosse um morro... iluminado
Cada casa com sua luz, cada parte do meu corpo com sua energia. Cada cantinho meu querendo berrar um amor, ou uma dor. Querendo demonstrar tudo aquilo que o preenche. Mesmo sendo diferente, mesmo não sendo complementar. Querendo se difundir.
Por um âmbar elétrico
Que vazasse nos prédios
E banhasse a lagoa até São Conrado
E ganhasse as canoas
Numa luz não muito forte, não muito quente. Que fosse suficiente. Que pudesse ser toda e completamente. Pra preencher o vazio das ruas, e do outro. Aonde quer que fosse.
Aqui do outro lado
Tudo plugado
Tudo me ardendo
Tá tudo queimando em mim
Me consumindo, me torturando. Me enchendo de questionamentos. Me enchendo de dúvidas e tristezas. Jogando na minha cara minha própria fraqueza. Explodindo.
Como salva de fogos
Desde que sim, eu vim
morar nos teus olhos
Me vendo ali. Sem saber o que fazer, sem saber o que mais dizer.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário