quinta-feira, 2 de abril de 2009

Bicho do mato

Uma coisa que me enche o saco é isso de quererem que eu faça certas coisas que eu realmente não tô afim e/ou não gosto de fazer.

Malhar, cortar o cabelo, tirar a sobrancelha foram só algumas das "sugestões" que já ouvi. Até já tive que escutar "tu ainda não descobriu o potencial do teu corpo". Porra. Quem é tu pra me dizer o que devo fazer? Quer que eu seja igual aos outros? Pois é, que pena, não sou (nem nunca fui) e, provavelmente, nunca serei.

Pra começar meu pai é índio (de pele morena e cabelo liso) e minha mãe é ruiva. Analisando só por aí... como que eu poderia ser comum? Depois disso ainda vem milhares de outros fatores/traumas/aflições que nem valem a pena ser discutidos agora.

No fundo, só queria deixar claro pra todo mundo: não me importo messssmo em ser diferente. Afinal, quem não é, né? Como diz a música lá: cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.

Enfim, dei toda essa volta, mas eu queria era chegar entre as quatro paredes. Porque é bem aí que acontece um negócio que não entendo. Por que certas pessoas insistem tanto pra que outras participem e façam coisas que estas não querem e não gostam? Só pra satisfazer seus desejos e suas vontades?

Não, obrigado. Arranja outro.

E deixa eu e meu jeito tupiniquim-irlandês de ser.

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