domingo, 11 de outubro de 2015

O que você quer?

Já faz um tempo que penso nesse querer que há dentro da gente. Fiquei pensando nele a partir do momento em que percebi a importância dele na nossa vida. Pensa comigo: até onde você vai sem um querer em seus ideais?

Para os relacionamentos, esse querer também vale. Pois não pode ser saudável querer continuar uma relação em que uma das partes não quer, não é mesmo? Não há por quê. Seja por qual motivo for. Ainda mais quando se percebe que há um mundo de oportunidades por aí.

Machuca, dói e pode ser extremamente difícil desistir daquela pessoa que a gente gostaria que estivesse próxima da gente. Mas acredito que é possível, e importante, reconhecer e respeitar o querer do outro. Só assim acho que podemos evoluir e nos aproximar daqueles que efetivamente querem estar próximos a nós. E assim, com os envolvidos querendo estar ali e, sobretudo, querendo que a relação dê certo, quem sabe possamos construir algo proveitoso para todos. Não é mesmo?

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Feito de lembranças

Ingressos de cinema, teatro, show. Lembranças de viagens, post-its com umas frases curtas, convites importantes, cartões de aniversário. Não sei exatamente porque faço isso, mas guardo essas coisas... Pensando um pouco, vejo que gosto de guardar elementos que compõem a minha memória e também aquilo que sou. São coisas simples, mas que me explicam. São coisas que, quando as visito, me fazem lembrar o tanto que já senti nessa vida.

Pois bem, além dessas lembranças que já falei, também guardo, em minha carteira, alguns poucos pedaços de papel dobrados em mil vezes. Nesses papeis estão escritas uma belezinhas que me comovem e que, volta e meia, pego pra ler.

Entre elas, desde o ano passado, está um recadinho que recebi de uma empregada que trabalhava aqui em casa. Com quem conversava, às vezes, quando eu estava por aqui. Em geral não eram conversas longas, mas sempre bastante reflexivas. Relacionamentos, sentimentos, pensamentos... 

Não lembro exatamente quando começamos a conversar sobre esses temas. Mas o que percebi foi que ela só queria alguém que a escutasse e a ajudasse a pensar. Como a gente também quer, de vez em quando... E assim eu ia. Afinal, a gente não perde nada se dedicar, de vez em quando, 15 minutos do nosso dia para ouvir alguém que está precisando ou querendo conversar, não é mesmo? Em geral a gente só ganha.

Pois bem, essa mesma empregada me deu, ainda no ano passado, um recadinho com uma pedra em formato de coração que me deixou muito comovido. Passei um tempo em dúvida se devia colocar aqui, mas cheguei a conclusão que compartilhar belezas, delicadezas e gentilezas está entre os maiores prazeres que a gente pode ter nessa vida.



domingo, 7 de junho de 2015

Talvez eu seja bobo

Não está tudo bem, não está tudo certo, não está exatamente do jeito que eu gostaria que estivesse. Mas, olha, tenho andado bem a fim dessa vida. Pelas surpresas que ela nos proporciona e por tudo de belo que há por aí. Mas não só por isso. Tenho recebido abraços apertados, carinhos inesperados, gentilezas em forma de palavras; elementos que tem feito meus dias mais leves, apesar da correria em que vivo. Coisas pequenas, mas que me deixam bobo e com vontade de abraçar com vontade todo mundo. Pra agradecer tudo isso e também todas essas pessoas queridas que existem na minha vida.

E se me perguntarem o que quero agora? Digo sem dúvida, e ainda com um sorriso maroto no rosto: Quero a vida pacata que acata o destino sem desatino...


sábado, 28 de fevereiro de 2015

Sorte

Tenho pra mim que poucas coisas são melhores do que fazer bem a alguém. Digo isso, pois acredito que ter uma postura altruísta resulta, em geral, em bons sentimentos; e ter bons sentimentos considero o primeiro passo para que vivamos em uma sociedade mais solidária, respeitosa e carinhosa, não é? Nem sempre é fácil, mas tenho tentado, tanto quanto posso, manter essa sintonia pra que eu tenha bons relacionamentos com todos aqueles que convivem comigo.

Pois bem, acredito que esse modo de viver também interfira naquilo que escrevo (!). E aqui, agora, queria conseguir exprimir toda emoção que sinto a cada vez que uma pessoa que não conheço me procura para dizer o tanto que gosta do espaço que esse blog ocupa na web! Digo isso, pois o acíclico foi criado despretensiosamente, mas o sentimento é inexplicável quando percebo que ele toca outras pessoas além dos meus próprios botões. (Acredito que seja um sinal de que, no fim, vivemos e sentimos parecido, apesar de todas as circunstâncias que nos fazem diferentes uns dos outros, né?).

Outras vezes já me deixaram mensagens carinhosas - Marcinha, Vanessa, ... - e dessa vez foi Ju M que me deixou comovido com uma mensagem repleta de carinho e afeto. É indescritível o que senti em cada uma dessas mensagens inesperadas e cheias de beleza. E é também indescritível o estímulo que sinto para continuar vivendo e escrevendo de uma forma tranquila e atenta aos sinais que essa vida nos dá.

No fim, fico achando que sou mesmo um guri de muita sorte; e que essa vida tem sido, mesmo, muito generosa comigo. Ainda hei de encontrar um jeito de agradecer tudo isso. Mas agora, como já não encontro mais palavras, termino com a belezinha que me deixou cheio de sorrisos e embalou minha semana:




Tudo de bom que você me fizer faz minha rima ficar mais rara...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Da saudade e da gratidão que sinto de mim

Sinto saudade do tempo que tinha. Sinto saudade das músicas, dos livros, das palavras. Sinto saudade de escrever. Sinto saudade de sentir.

Foi com o tempo que percebi que fui engolido pela maré das circunstâncias. Fui engolido pelos trabalhos, pelas cobranças, pelas expectativas e por tudo isso que me consumiu nos últimos meses. Se não fosse suficiente, ainda houve o que não deu certo. Assim, além do que já citei, ainda apareceram a incredulidade, o término e as dúvidas sobre o que fazer com essa canoa que furou. Difícil entender o que fazer com esses pedaços de madeira que umedecem na tormenta, não é?

Fora isso, o que vejo é uma vida cheia de encontros. Divertidos ou não, esses encontros têm proporcionado inúmeras trocas em muitos dos meus dias e das minhas noites. Têm, também, me feito menos solitário e, sobretudo, aprendiz de tanto que não sei nem explicar.

Vontade de abraçar e agradecer.