sábado, 29 de junho de 2013

De dentro

Sabe, não sei explicar isso que me prende. E que também é isso de que fujo, desconverso, desvio o olhar, procuro não pensar, tento esquecer. Isso que me faz diferente, e também melhor, e também pior. Isso que me faz ser quem sou. Isso que me impede de ser quem não sou. Isso que me faz lembrar. Isso que não me deixa esquecer. Isso que me faz querer, acreditar. Isso que me faz ter fé. Isso que o tempo não cura. Isso que me deixa com o coração na mão, sensibilizado. Isso que sinto quando percebo que o tempo está passando, sem dó.

E gira em volta de mim. Sussurra que apago os caminhos e que amores terminam no escuro, sozinhos.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Interrompido

Gosto dessa história de escrever por aqui. Não sei explicar bem o porquê, mas acho que é porque me faz pensar melhor as coisas da vida.

Hoje mesmo, tava pensando em alguma coisa qualquer, quando apareceu uma teoria que achei que renderia um post. Lembro ter pensando também, logo em seguida: "hoje posso escrever sobre isso, é segunda, e segundas à noite geralmente consigo escrever e pensar um pouco (!)".

Pois bem, esqueci. Esqueci o tema, esqueci a ideia, esqueci o que me motivou também. Não sei bem o que aconteceu, mas acho que me distraí. Na certa foi alguma antena. Dessas que captam nossa atenção e nos levam a estações inesperadas. E assim não desenvolvi nem mentalmente aquilo que parecia tão óbvio ululante. Uma pena, enrolei as ideias.

Só sei que i'm alive and vivo, muito vivo, vivo, vivo...

"É muita antena e pouca gente antenada". Já disse por aqui?