Porque se tem uma coisa que eu não consigo viver sem, essa coisa é música. Lembro bem, em todos os melhores momentos, sempre tinha uma música rolando. Ao vivo, dj, instrumental, de fundo, bem alta. Nem importa como, mas sempre tinha.
Aí que ontem eu fiz my musical taste e deu nisso:
Previsível? Talvez. Me chamou atenção não aparecer nada de mpb ali, visto que esse tipo de música soa de bom grado nos ouvidos desse daqui. Mas, de qualquer forma, a mpb que eu gosto pode estar sendo representada na categoria female vocalists. Então tudo bem. Dá pra se dizer que o programinha é confiável.
Pra falar a verdade, a grosso modo, toda essa biblioteca aqui poderia se remusir a: love songs, sad songs e beco songs.
Whatever.
Ontem também aprendi (finalmente) a conjugar todos os verbos da língua portuguesa nesse site aqui. Qual foi o primeiro? Oras, por curiosidade, conjuguei aquele que nunca havia conjugado por inteiro. Conjuguei aquele que me parecia mais interessante. Conjuguei aquele verbo intransitivo, em todos os tempos verbais. É, conjuguei amar.
E agora me deu vontade de conjugar conjugar. Êta língua feia essa.
de ontem também:
Chatterton, suicidou / Kurt Cobain, suicidou / Getúlio Vargas, suicidou / Nietzsche, enlouqueceu / E eu!? / Puta que pariu / Não vou nada bem...
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Imperfeito do Subjuntivo
Status: Desmoronando.
Pela segunda vez em duas semanas. Difícil traduzir sentimentos em palavras. Mas o que acontece é que tem coisas que me chateiam muito mesmo. Já tô calejado, mas minhas costas estão cansadas. Sinto a tensão entre meus ombros e minha nuca. Deve ser culpa do meu pescoço, que já não tá mais aguentando segurar essa cabeça.
Aí que palavras conseguem ser muito mais fortes do que a maior porrada do mundo. Depois, invariavelmente, vem as desculpas. Mas e daí? Daí já era. Não é do meu feitio esquecer as coisas assim, tão fácil. Tô triste, mesmo. Tô me sentindo só, mesmo. Quero carinho, mesmo.
Sei também que as pessoas têm problemas, frustrações, aflições e tal. Mas daí chegar ao ponto de descontar em alguém que não tem nada a ver com isso? Por motivos ridículos ainda? Sei, sô sensível. Sei, sô fraco. Mas, pensando bem, já passei por tantas que me sinto gigante.
O difícil é achar disposição pra continuar em frente sabe. Tá tudo uma merda. E isso me afeta. Vontade de dormir eternamente, de não fazer nada, de reprovar em tudo, de reprovar todos. Só pra começar tudo de novo. Vontade de voar. Vontade de sumir.
Ando cansado de ser pára-raio.
Pela segunda vez em duas semanas. Difícil traduzir sentimentos em palavras. Mas o que acontece é que tem coisas que me chateiam muito mesmo. Já tô calejado, mas minhas costas estão cansadas. Sinto a tensão entre meus ombros e minha nuca. Deve ser culpa do meu pescoço, que já não tá mais aguentando segurar essa cabeça.
Aí que palavras conseguem ser muito mais fortes do que a maior porrada do mundo. Depois, invariavelmente, vem as desculpas. Mas e daí? Daí já era. Não é do meu feitio esquecer as coisas assim, tão fácil. Tô triste, mesmo. Tô me sentindo só, mesmo. Quero carinho, mesmo.
Sei também que as pessoas têm problemas, frustrações, aflições e tal. Mas daí chegar ao ponto de descontar em alguém que não tem nada a ver com isso? Por motivos ridículos ainda? Sei, sô sensível. Sei, sô fraco. Mas, pensando bem, já passei por tantas que me sinto gigante.
O difícil é achar disposição pra continuar em frente sabe. Tá tudo uma merda. E isso me afeta. Vontade de dormir eternamente, de não fazer nada, de reprovar em tudo, de reprovar todos. Só pra começar tudo de novo. Vontade de voar. Vontade de sumir.
Ando cansado de ser pára-raio.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Só com dois estranhos
Pois é assim que eu moro.
Eles têm suas vidas. São absolutamente independentes. Seus armários são independentes, suas atividades são independentes, suas contas bancárias são independentes. Combinaram um dia, entretanto, de dormir sob um mesmo teto.
Já trabalharam, durante um tempo, num mesmo prédio. Ia cada um com seu carro. Claro, nada mais natural pra quem é independente. Gastos em dobro, poluição do ar em dobro.
É curioso. Chega o Natal, sempre aparecem dois presentes. Não só pra mim, irmãos também. Claro. Afinal, eles são independentes não é mesmo?
Não têm a mesma idade, não têm os mesmos gostos, não têm as mesmas amizades, não têm os mesmos sonhos de consumo, não freqüentam os mesmos lugares. Por mais que, às vezes, se encontram sem querer no supermercado. Tu vê.
Viagem? Ela dirige, claro. É mais macho que ele. Afinal, ela é engenheira, ele é arquiteto. Ela leva o próprio carro na oficina, ele mesmo acerta as contas com a empregada.
Sorte que o jornal se divide em cadernos. Enquanto ele lê uma parte, ela lê a outra.
Se é ruim? Claro que não. É independência.
É, reparei que tem dois coxão de dentro na geladeira de novo...
Eles têm suas vidas. São absolutamente independentes. Seus armários são independentes, suas atividades são independentes, suas contas bancárias são independentes. Combinaram um dia, entretanto, de dormir sob um mesmo teto.
Já trabalharam, durante um tempo, num mesmo prédio. Ia cada um com seu carro. Claro, nada mais natural pra quem é independente. Gastos em dobro, poluição do ar em dobro.
É curioso. Chega o Natal, sempre aparecem dois presentes. Não só pra mim, irmãos também. Claro. Afinal, eles são independentes não é mesmo?
Não têm a mesma idade, não têm os mesmos gostos, não têm as mesmas amizades, não têm os mesmos sonhos de consumo, não freqüentam os mesmos lugares. Por mais que, às vezes, se encontram sem querer no supermercado. Tu vê.
Viagem? Ela dirige, claro. É mais macho que ele. Afinal, ela é engenheira, ele é arquiteto. Ela leva o próprio carro na oficina, ele mesmo acerta as contas com a empregada.
Sorte que o jornal se divide em cadernos. Enquanto ele lê uma parte, ela lê a outra.
Se é ruim? Claro que não. É independência.
É, reparei que tem dois coxão de dentro na geladeira de novo...
domingo, 26 de outubro de 2008
O que fazer?
Se todas as garotas parecem não se interessar?
E todos os garotos parecem loucos desequilibrados.
E todos os garotos parecem loucos desequilibrados.
sábado, 25 de outubro de 2008
O fantasminha camarada
De quem não me via há quatro anos:
_ Tu tá igualzinho. A mesma cara. O mesmo jeito.
_ e continua andando sem fazer barulho!
Legal :D
Mas será que tudo isso é bom?
Conclusões rápidas:
1° Mergulhei no formol.
2° Sou o Gasparzinho ;)
++++++++++++++++++++++++++++
Si. Algo esta cambiando.
Não é proibido né.
E só chove...
_ Tu tá igualzinho. A mesma cara. O mesmo jeito.
_ e continua andando sem fazer barulho!
Legal :D
Mas será que tudo isso é bom?
Conclusões rápidas:
1° Mergulhei no formol.
2° Sou o Gasparzinho ;)
++++++++++++++++++++++++++++
Si. Algo esta cambiando.
Não é proibido né.
E só chove...
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Pô, valeu heim?
Então que tem dias que tudo ao nosso redor parece estar desabando. Parece tudo mais difícil, mais complicado, mais chato. Ficar segurando essa parte aqui também tá xarope. Tá pesado esse clima e já não tô agüentando mais. Qualquer dia eu desabo.
Pra piorar, todas estão loucas. Sei lá. Parece tá acontecendo uma TPM coletiva. Não é uma ou duas, são várias. O que que tá acontecendo que eu não sei??
Verdade que esse tempo colabora. Se não me engano, dos últimos 10 (DEZ) dias, me lembro de sol mesmo só no último domingo e na última terça. Complica. Quase impossível não ficar mais ranzinza nuns dias modorrentos que nem esses que tem acontecido.
Outra explicação pode ser o início do tal do horário de verão. Sim, ele começou e eu gosto dele. Dias mais longos e pá, sol depois das sete. Mas acontece que o horário dos compromissos não mudou. Aí que todo mundo anda dormindo uma hora a menos (e circulando sonolento por aí). E todo mundo sabe que fica difícil manter o bom humor sem ter tido uma boa noite de sono.
E assim a gente vai. Torcendo pra que tudo melhore ;]
Pra piorar, todas estão loucas. Sei lá. Parece tá acontecendo uma TPM coletiva. Não é uma ou duas, são várias. O que que tá acontecendo que eu não sei??
Verdade que esse tempo colabora. Se não me engano, dos últimos 10 (DEZ) dias, me lembro de sol mesmo só no último domingo e na última terça. Complica. Quase impossível não ficar mais ranzinza nuns dias modorrentos que nem esses que tem acontecido.
Outra explicação pode ser o início do tal do horário de verão. Sim, ele começou e eu gosto dele. Dias mais longos e pá, sol depois das sete. Mas acontece que o horário dos compromissos não mudou. Aí que todo mundo anda dormindo uma hora a menos (e circulando sonolento por aí). E todo mundo sabe que fica difícil manter o bom humor sem ter tido uma boa noite de sono.
E assim a gente vai. Torcendo pra que tudo melhore ;]
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Genéticas
Então, reparou em alguma coisa nessa foto?
não?
Tem certeza? Olha de novo..
ainda não???
Eu dou mais um tempo...
e aí? nada?
ok, eu entrego...
Aí que a criança é canhota! E se tem uma caracaterística que me atrai, além da inteligência, essa característica é o canhotismo. Fico até imaginando como deve ser pintar uma parede com a canhota... super sexy!
Verdade que tenho dificuldade de entender como pode alguém, da mesma espécie que eu, conseguir escrever, desenhar ou pintar com a mão esquerda. Pra mim, tudo isso é missão impossível.
Dizem que os canhotos tem o lado direito do cérebro mais desenvolvido. Vai saber. Nunca abri a cabeça de nenhum deles para comprovar (e nem pretendo). Dizem que os canhotos estão mais próximos da genialidade. Pode até ser. Lembro também que uma vez vi na tv que 50% das modelos são canhotas. Sinônimo de beleza? Como assim? É curioso isso.
Fazendo uma pesquisa rápida, dá pra encontrar Angelina Jolie e Brad Pitt. Se for pensar em música: Jimi Hendrix, Kurt Cobain, Bob Dylan tão lá pra representar. Mozart, Beethoven, Bach. Einsten, Newton, da Vinci, Michelangelo. Hitler também. Todos canhotos.
Nada como um gene recessivo no meio do caminho.
yeah. A cada dia mais perto do verão, mais ruivo.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Conexão imediata
Aí que se tem uma coisa que realmente me fascina e me assusta, essa coisa é o Google Earth. Camuflado atrás de um ícone do meu desktop, tá o mundo inteirinho. Uma coisa de louco.
Me fascina essa coisa de olhar o mundo de fora. De se surpreender com as distâncias, de ir do Japão à Guatemala num simples toque. Agora há pouco mesmo, dei mais uma volta ao mundo. Foi incrível.
Verdade também que me assusta essa coisa de olhar qualquer lugar, quando bem entender. O sentimento que tenho é como se tivesse alguém, nesse exato momento, dando um zoom in bem na minha cabeça. Sim, parece que tem um olho bem atrás de mim, entrando por essa janela. Me parece que tá rolando até um rotate pra olhar bem na minha cara. E olha que nem tenho mania de perseguição. Fico só imaginando quem tem...
Gosto de coisas que me provovam sentimentos dúbios.
+++++++++++
Então que o fim de semana foi bom pra algumas conclusões.
É bom beber. Pra perder um pouco da timidez, pra ficar mais sociável, pra ficar mais leve e pra ficar mais sem-vergonha. Porém, tudo que faço depois de uns drinks, faço sóbrio também. E digo mais: sóbrio faço muito melhor. Consciente.
E assim a gente vai, acreditando que as melhores coisas acontecem quando a gente menos espera.
desses dias:
i'm not gonna write you a love song,
'cause you ask for it,
'cause you need one...
domingo, 19 de outubro de 2008
Desenvolvimento sustentável
e vida saudável. É tudo que tá em voga.
Então, dica pro verão:
1 maçã
1 cenoura média
3 rodelas de abacaxi
Tudo na centrífuga.
Então, dica pro verão:
1 maçã
1 cenoura média
3 rodelas de abacaxi
Tudo na centrífuga.
sábado, 18 de outubro de 2008
Cenas Urbanas
Centro da cidade (sinônimo de inferno), depois de quatro lojas de eletrodomésticos olhando máquinas de lavar roupas, ela me pergunta:
_ O que que tu acha?
Eu: olha, a gente nunca teve máquina de lavar louças. Então, acho que pode ser a última coisa a ser comprada para o apartamento novo, né...
_ Tá, vamos comprar.
MAS PRA QUE SABER MINHA OPINIÃO????
++++++++
Outra tarde, naquela avenida que cruza o parque no meio. Tô eu voltando da aula bem feliz e, vááários carros atrás do meu, uma ambulância aponta. Aham. Ela estava com as luzes ligadas. Barulho também acionado. Sinônimo de urgência. Os carros vão abrindo, todos fazem o que podem, sobem nas calçadas, se espremem contra postes, quase provocam acidentes. A ambulância passa. Será que salvei alguém?
É, as pessoas não querem deixar as outras morrer. Bem provável que chamasse algum socorro pra alguém que estivesse precisando. Mas e se fosse pra mim mesmo? hum, não sei heim. Ainda tenho muitas sensações pra sentir e desejos pra satisfazer. Mas, na hora de ir, acho que me vou bem tranqüilo. Bem nessas.
++++++++
Dúvida que fica: o sol nasceu essa semana?
_ O que que tu acha?
Eu: olha, a gente nunca teve máquina de lavar louças. Então, acho que pode ser a última coisa a ser comprada para o apartamento novo, né...
_ Tá, vamos comprar.
MAS PRA QUE SABER MINHA OPINIÃO????
++++++++
Outra tarde, naquela avenida que cruza o parque no meio. Tô eu voltando da aula bem feliz e, vááários carros atrás do meu, uma ambulância aponta. Aham. Ela estava com as luzes ligadas. Barulho também acionado. Sinônimo de urgência. Os carros vão abrindo, todos fazem o que podem, sobem nas calçadas, se espremem contra postes, quase provocam acidentes. A ambulância passa. Será que salvei alguém?
É, as pessoas não querem deixar as outras morrer. Bem provável que chamasse algum socorro pra alguém que estivesse precisando. Mas e se fosse pra mim mesmo? hum, não sei heim. Ainda tenho muitas sensações pra sentir e desejos pra satisfazer. Mas, na hora de ir, acho que me vou bem tranqüilo. Bem nessas.
++++++++
Dúvida que fica: o sol nasceu essa semana?
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Coisas que eu sei
Carinhoso, companheiro, fiel.
Mas burro, burro, burro.
E qualquer qualidade se esmorece.
Pois é.
"Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra." [Mário Lago]
Mas burro, burro, burro.
E qualquer qualidade se esmorece.
Pois é.
"Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra." [Mário Lago]
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
O gato comeu a língua
Habilidade de comunicação oral. Taí uma coisa que eu não tenho mesmo.
Me parece impossível não tropeçar nas palavras, impossível me expressar de uma maneira que pareça totalmente seguro daquilo que tô dizendo. É uma bosta.
Verdade é que sempre fui fraco pra debate, e pra brigas. Pra apresentações como a de hoje, também. Verdade é que, por mais que eu saiba muito, os argumentos fogem, correm, dirigem em alta velocidade, rodam na curva e capotam. Invariavelmente. Sempre me embanano.
Me lembro de discussões, de palavras entaladas na garganta, do choro por não conseguir dizer aquilo que realmente gostaria de dizer. Por isso as evito. Pra quê brigar se já sei o resultado? Sim, eu sou um derrotado. Mas, saiba, ainda estão rolando os dados. O tempo não pára.
Um dia eu aprendo.
Me parece impossível não tropeçar nas palavras, impossível me expressar de uma maneira que pareça totalmente seguro daquilo que tô dizendo. É uma bosta.
Verdade é que sempre fui fraco pra debate, e pra brigas. Pra apresentações como a de hoje, também. Verdade é que, por mais que eu saiba muito, os argumentos fogem, correm, dirigem em alta velocidade, rodam na curva e capotam. Invariavelmente. Sempre me embanano.
Me lembro de discussões, de palavras entaladas na garganta, do choro por não conseguir dizer aquilo que realmente gostaria de dizer. Por isso as evito. Pra quê brigar se já sei o resultado? Sim, eu sou um derrotado. Mas, saiba, ainda estão rolando os dados. O tempo não pára.
Um dia eu aprendo.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Números Primos
Taí mais uma declaração pública de afeto que eu tenho que fazer: aos números primos.
Sei que pode parecer esquisito, mas é isso. Talvez seja tão esquisito quanto minha afeição pelo 'ponto e vírgula', mas fato é que ela existe e faz parte do meu dia-a-dia. Então, não tem porque não assumí-la.
Por que eu sempre gostei tanto de números? e especialmente dos primos? Vai saber. Provavelmente tem uma explicação, mas ainda não sei qualé.
O que acontece é que os números primos são demais. Além de serem essencialmente ímpares (menos o 2 - porque pra toda regra existe uma exceção), os números primos são seres distintos dos demais números. Eles não possuem raiz exata. Eles só são divisíveis por 1 e por ele mesmo.
É isso. Me identifico com eles.
Além do mais, já me acostumei com aquela coisa: mesa pra quantos? 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31 ou 37.
É.
O que salva é que a soma de dois números primos sempre dá num par.
Oi? :)
Sei que pode parecer esquisito, mas é isso. Talvez seja tão esquisito quanto minha afeição pelo 'ponto e vírgula', mas fato é que ela existe e faz parte do meu dia-a-dia. Então, não tem porque não assumí-la.
Por que eu sempre gostei tanto de números? e especialmente dos primos? Vai saber. Provavelmente tem uma explicação, mas ainda não sei qualé.
O que acontece é que os números primos são demais. Além de serem essencialmente ímpares (menos o 2 - porque pra toda regra existe uma exceção), os números primos são seres distintos dos demais números. Eles não possuem raiz exata. Eles só são divisíveis por 1 e por ele mesmo.
É isso. Me identifico com eles.
Além do mais, já me acostumei com aquela coisa: mesa pra quantos? 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31 ou 37.
É.
O que salva é que a soma de dois números primos sempre dá num par.
Oi? :)
sábado, 11 de outubro de 2008
Tem dias
Tem dias que a gente acorda como se tivesse algemado na cama. Tem dias que a gente acorda como se tivesse obeso. Tem dias que a gente acorda com fome. Tem dias que a gente acorda cansado. Tem dias que a gente acorda dolorido.
Tem dias que a gente acorda quente. É, pode ser febre. Mas, tem dias que a gente acorda com o corpo todo sensível. Com todos os hormônios à flor da pele. Escapando pelo meio dos dedos, escorregando pelo canto da boca, deslizando pelo peito... ah
Melhor que pare essa chuva.
Mais chocolate. Meio-amargo, por favor.
Tem dias que a gente acorda quente. É, pode ser febre. Mas, tem dias que a gente acorda com o corpo todo sensível. Com todos os hormônios à flor da pele. Escapando pelo meio dos dedos, escorregando pelo canto da boca, deslizando pelo peito... ah
Melhor que pare essa chuva.
Mais chocolate. Meio-amargo, por favor.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Cafuné...
Bem devagarinho... só um pouquinho...
"Posso estar só,
mas sou de todo mundo
Por eu ser só um...
Ah, nem! Ah, não! Ah, nem dá!
aaah solidão, foge que eu te encontro...
Que eu já tenho asa...
e isso lá é bom? doce solidão?"
ah, doce solidão...
"Posso estar só,
mas sou de todo mundo
Por eu ser só um...
Ah, nem! Ah, não! Ah, nem dá!
aaah solidão, foge que eu te encontro...
Que eu já tenho asa...
e isso lá é bom? doce solidão?"
ah, doce solidão...
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Um ano
Não curto muito essa coisa de celebrar datas, mas fato é que o acíclico completa um ano hoje.
Com esse, são 157 posts distribuídos em um ano bissexto, o que dá uma média de 0,42896175 posts por dia. Que beleza. Quanta coisa...
Outro dia mesmo, li que 90% dos blogs não completam 1 ano de vida.
Não me surpreendi mas né... mais uma vez tô aqui, pertencendo à minoria. É a realidade ;]
Se foi bom o último ano? Foi.
E o próximo?
aaah, EU QUERO!
PEACE, LOVE AND HAPPINESS
Só isso.
Agora, apago a velinha e encerro por aqui;
Até amanhã. Ou até daqui a pouco. Ou até nunca mais.
;@
de ontem e hoje:
i don't blame you - cat power
They never owned it,
and you never owed it to them anyway...
I don't blame you...
Com esse, são 157 posts distribuídos em um ano bissexto, o que dá uma média de 0,42896175 posts por dia. Que beleza. Quanta coisa...
Outro dia mesmo, li que 90% dos blogs não completam 1 ano de vida.
Não me surpreendi mas né... mais uma vez tô aqui, pertencendo à minoria. É a realidade ;]
Se foi bom o último ano? Foi.
E o próximo?
aaah, EU QUERO!
PEACE, LOVE AND HAPPINESS
Só isso.
Agora, apago a velinha e encerro por aqui;
Até amanhã. Ou até daqui a pouco. Ou até nunca mais.
;@
de ontem e hoje:
i don't blame you - cat power
They never owned it,
and you never owed it to them anyway...
I don't blame you...
domingo, 5 de outubro de 2008
Boca de Urna
Taí mais um dia daqueles únicos no ano. Mas peraí, tu não sabe que dia é hoje? É dia de eleições, cara pálida. Chegou aquele dia em que todos cumprem o seu dever cívico de ir ao seu colégio eleitoral escolher o candidato que irá representá-lo na câmara e na prefeitura nos próximos quatro anos.
Não é um domingo qualquer, o clima é diferente. Se vê mais pessoas nas ruas, o passe é livre e há um clima de apreensão no ar. Sim, porque TODOS só falam nisso. Se não cometem a indiscrição mór de te perguntar em quem tu votou, no mínimo perguntam se tu já foi votar.
Então, o que acontece em dias como hoje? Todas as pessoas com um mínimo de neurônios saem de suas casas com seus candidatos escolhidos (ou não), e se dirigem às suas zonas eleitorais, visto que o voto é obrigatório em nosso país. Chega a ser patético. Fico imaginando centenas de bonequinhos saindo de casa com o único intuito de ir até uma urna eletrônica votar.
Pior que isso, é reconhecer que inúmeras pessoas não escolheram seus candidatos por alguma ideologia. Milhares, milhões de pessoas escolheram seu candidato por motivos como:
_ Benefício com a vitória de A, B ou C;
_ Candidato que apertou sua mão;
_ Escolha do partido;
_ Candidato(a) mais bonito(a);
_ Influência dos pais, amigos, padres, pastores, etc;
_ Candidato na frente nas pesquisas;
_ Escolha do menos pior.
É triste. A convicção em determinada pessoa ou determinado modo de pensar passa longe.
Talvez seja por isso que toda vez que vejo cartazes de um determinado candidato na fachada de uma casa, eu fico achando que ali é a casa da criatura. Sim, porque chegar ao ponto de levantar a bandeira de alguém assim, perante toda a sociedade, só se for muito próximo mesmo. Sinceramente, acho que não colaria nem um adesivo de mim mesmo na minha janela. Tu vê.
A grande maioria é do tipo que só levanta a bandeira se for pra ganhar algum benefício em troca. Esse é o ser humano, indivíduo que vive para saciar seus desejos. Mas claro que também sempre tem os campeões, que não ganham nada com isso, mas que mesmo assim saem levantando bandeira e distribuindo santinho. Mas aí já são os que eu não entendo mesmo.
Fato é que hoje dei a volta nessa quadra em que moro e me dirigi ao meu colégio eleitoral – e colégio de toda a vida – para participar do pleito. Grande coisa.
Não é um domingo qualquer, o clima é diferente. Se vê mais pessoas nas ruas, o passe é livre e há um clima de apreensão no ar. Sim, porque TODOS só falam nisso. Se não cometem a indiscrição mór de te perguntar em quem tu votou, no mínimo perguntam se tu já foi votar.
Então, o que acontece em dias como hoje? Todas as pessoas com um mínimo de neurônios saem de suas casas com seus candidatos escolhidos (ou não), e se dirigem às suas zonas eleitorais, visto que o voto é obrigatório em nosso país. Chega a ser patético. Fico imaginando centenas de bonequinhos saindo de casa com o único intuito de ir até uma urna eletrônica votar.
Pior que isso, é reconhecer que inúmeras pessoas não escolheram seus candidatos por alguma ideologia. Milhares, milhões de pessoas escolheram seu candidato por motivos como:
_ Benefício com a vitória de A, B ou C;
_ Candidato que apertou sua mão;
_ Escolha do partido;
_ Candidato(a) mais bonito(a);
_ Influência dos pais, amigos, padres, pastores, etc;
_ Candidato na frente nas pesquisas;
_ Escolha do menos pior.
É triste. A convicção em determinada pessoa ou determinado modo de pensar passa longe.
Talvez seja por isso que toda vez que vejo cartazes de um determinado candidato na fachada de uma casa, eu fico achando que ali é a casa da criatura. Sim, porque chegar ao ponto de levantar a bandeira de alguém assim, perante toda a sociedade, só se for muito próximo mesmo. Sinceramente, acho que não colaria nem um adesivo de mim mesmo na minha janela. Tu vê.
A grande maioria é do tipo que só levanta a bandeira se for pra ganhar algum benefício em troca. Esse é o ser humano, indivíduo que vive para saciar seus desejos. Mas claro que também sempre tem os campeões, que não ganham nada com isso, mas que mesmo assim saem levantando bandeira e distribuindo santinho. Mas aí já são os que eu não entendo mesmo.
Fato é que hoje dei a volta nessa quadra em que moro e me dirigi ao meu colégio eleitoral – e colégio de toda a vida – para participar do pleito. Grande coisa.
sábado, 4 de outubro de 2008
De ontem
Sexta-feira, antevéspera de eleições municipais, 09:15am, caminhando, Avenida central, sentido centro-bairro, fones de ouvido, uma moça com uma prancheta na mão me aborda:
_Oi!
Eu páro, retiro os fones.
_Oi :)
Ela toma a iniciativa:
_Sou do Datafolha e tô fazendo uma pesquisa, posso te fazer umas perguntas?
O QUÊ?????? Fiquei estupefato, car&%$#, pela primeira vez na vida ia responder a uma pesquisa de opinião desse porte, dessas que publicam em jornal de grande circulação. Elas existem!!! *_*
Aí que eu, me fazendo um pouco:
_Claro, mas é rápido?
A essa altura, eu já tava achando um máximo aquilo.
_Sim, é rapidinho... Tu vota em nessa cidade?
_Voto.
_Quantos anos tu tem?
_Vinte e um.
_Ah, mas eu precisava entre 16 e 17... obrigada.
Tive que rir.
Ganhei meu dia :D
_Oi!
Eu páro, retiro os fones.
_Oi :)
Ela toma a iniciativa:
_Sou do Datafolha e tô fazendo uma pesquisa, posso te fazer umas perguntas?
O QUÊ?????? Fiquei estupefato, car&%$#, pela primeira vez na vida ia responder a uma pesquisa de opinião desse porte, dessas que publicam em jornal de grande circulação. Elas existem!!! *_*
Aí que eu, me fazendo um pouco:
_Claro, mas é rápido?
A essa altura, eu já tava achando um máximo aquilo.
_Sim, é rapidinho... Tu vota em nessa cidade?
_Voto.
_Quantos anos tu tem?
_Vinte e um.
_Ah, mas eu precisava entre 16 e 17... obrigada.
Tive que rir.
Ganhei meu dia :D
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Milhas e milhas
de: Y tu Mamá también
La vida tiene sus maneras de enseñarnos. La vida tiene sus maneras de confundirnos. La vida tiene sus maneras de cambiarnos. La vida tiene sus maneras de asombrarnos. La vida tiene sus maneras de herirnos. La vida tiene sus maneras de curarnos. La vida tiene sus maneras de inspirarnos...
Ontem eu vou, hoje eu fui, amanhã eu ia.
Próximo destino: Katmandu (de carro, com eles).
de hoje: nada vem de graça. nem o pão nem a cachaça
quero ser caçador, tô cansado de ser caça...
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Inativo solteiro procura
(peraí, procuro?)
Impossível escrever alguma coisa quase-que-diariamente e não contextualizar a situação. Fato é que tô "desempregado" e essa vida, de fazer nada além de estudar um pouco, já encheu o saco há muito tempo. Já tem até classificação no DIEESE a respeito daqueles que não trabalham e não procuram emprego: inativos.
Claro que, mais cedo ou mais tarde, vai chegar a hora de deixar essa vida de dependente e começar a fazer alguma coisa que preste. Já me recomendaram aproveitar essa fase aqui e tenho feito o que posso. Juro.
Verdade é que levo quase tudo a sério, talvez até demais mesmo (dramaking now). Então, isso me faz pensar que, se não for um pouco "vagabundo" agora, não vai ser aos quarenta-e-dois que vou ser, né. Não adianta. Vejo o mercado de trabalho como um vício daqueles que, se a pessoa entra, não sai nunca mais. Daqueles que criam uma crise de abstinência se tu estiver fora dele... isso me assusta, confesso. Mas tudo tem seu tempo. E assim a gente vai levando.
Já essa história de solteirice, também faz parte. Não que queria, assim, casar depois de amanhã. Também não acho que tenha a estrutura necessária pra assumir algum tipo de relação mais séria, daquelas de apresentar pra família em almoço de domingo. Talvez não tenha encontrado a pessoa certa que mereça ser apresentada, mas né. Não quer dizer que eu não queira...
Também já me disseram que a gente não encontra a pessoa certa em festa. Não sei se concordo (sempre tem gente que tem sorte), mas de uma coisa tenho certeza: não vai ser na Engenharia que vou encontrar. Isso complica tudo e, sinceramente, não sei o que fazer. Porque andar distraído por aí também não tem resolvido.
Tô pensando em me plantar ali na esquina daquele parque próximo ao shopping, na expectativa de que alguém se interesse e me proponha um programa. Aham. Afinal, não acho que eu seja de se jogar fora haha
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Impossível escrever alguma coisa quase-que-diariamente e não contextualizar a situação. Fato é que tô "desempregado" e essa vida, de fazer nada além de estudar um pouco, já encheu o saco há muito tempo. Já tem até classificação no DIEESE a respeito daqueles que não trabalham e não procuram emprego: inativos.
Claro que, mais cedo ou mais tarde, vai chegar a hora de deixar essa vida de dependente e começar a fazer alguma coisa que preste. Já me recomendaram aproveitar essa fase aqui e tenho feito o que posso. Juro.
Verdade é que levo quase tudo a sério, talvez até demais mesmo (dramaking now). Então, isso me faz pensar que, se não for um pouco "vagabundo" agora, não vai ser aos quarenta-e-dois que vou ser, né. Não adianta. Vejo o mercado de trabalho como um vício daqueles que, se a pessoa entra, não sai nunca mais. Daqueles que criam uma crise de abstinência se tu estiver fora dele... isso me assusta, confesso. Mas tudo tem seu tempo. E assim a gente vai levando.
Já essa história de solteirice, também faz parte. Não que queria, assim, casar depois de amanhã. Também não acho que tenha a estrutura necessária pra assumir algum tipo de relação mais séria, daquelas de apresentar pra família em almoço de domingo. Talvez não tenha encontrado a pessoa certa que mereça ser apresentada, mas né. Não quer dizer que eu não queira...
Também já me disseram que a gente não encontra a pessoa certa em festa. Não sei se concordo (sempre tem gente que tem sorte), mas de uma coisa tenho certeza: não vai ser na Engenharia que vou encontrar. Isso complica tudo e, sinceramente, não sei o que fazer. Porque andar distraído por aí também não tem resolvido.
Tô pensando em me plantar ali na esquina daquele parque próximo ao shopping, na expectativa de que alguém se interesse e me proponha um programa. Aham. Afinal, não acho que eu seja de se jogar fora haha
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quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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