segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Não há amor sozinho

Gosto do que me acrescenta. Daquilo que faz pensar, mudar, refletir. Gosto do que é diferente, oposto, avesso. Daquilo que nunca pensei, daquilo que nunca senti, daquilo que nunca imaginei.

Há quem me ache cabeça. Como se fosse daqueles que só gostam de coisas cultas, barrocas, branquelas. Mas simplismos não me servem, me deixam sem espaço, sem água. Gosto do que me transforma, seja de onde vier. Dos filmes, dos palcos, das músicas. Pode ser da cozinha também, acompanhada do cheiro da cebola, sob as músicas do Roberto. Acho fantástico.

Gosto das conversas calmas, longas, pausadas. Gosto dos detalhes, das histórias incríveis. Gosto das lembranças, dos cheiros, dos sabores. Gosto do enredo. Gosto das pessoas. Gosto dos sentimentos e das experiências que me fazem amplo, completo, sereno.

E você?

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