Não gosto de ficar reclamando da vida. Isso porque, de fato, acho que tive muita sorte em muitos aspectos. Assim, a cada vez que penso na minha falta de fortuna ou nas desgraças que me acontecem, fico pensando também no tudo aquilo que tive e tenho sem nem muito desejar ou me esforçar. Não que isso resolva, mas, sim, ameniza.
O fato é que, mesmo com essa mania de minimizar os fatos, tenho andado cansado de muita coisa. E isso é horrível, pois me leva a uma sensação de burrice, fraqueza e desilusão. Volta e meia, me pergunto: de que vale tratar bem a quem não te trata? De que vale se preocupar com quem não se preocupa contigo? De que vale querer a quem não te quer? De que vale amar a quem não te ama?
Sei, é doloroso pensar assim. Também sempre digo que as pessoas dão às outras apenas aquilo que elas conseguem. Não por opção, mas devido a seu próprio jeito de ser, suas histórias, seus traumas, suas dores, seus amores. No fim, não há escolha. Acredito que a saída seja encontrar um jeito de conviver com os outros (e consigo) de uma forma que todos fiquem bem.
Mas e quando pessoas próximas a ti não conseguem isso? Tem como não sentir? Não sofrer? Esquecer?
Qual foi a pior coisa que já te disseram?
sábado, 14 de setembro de 2013
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2 comentários:
sentido isso numa numa proporção colossal.
mas é isso: "Acredito que a saída seja encontrar um jeito de conviver com os outros (e consigo) de uma forma que todos fiquem bem."
Sabe que é reconfortante saber que ainda há pessoas antenadas nas sutilezas da vida?
Acho que essa identificação nos deixa mais próximos (:
Obrigado pela compreensão e pelo carinho de sempre, Marcinha
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