sexta-feira, 2 de agosto de 2013

É tudo o que eu não sei

(o que senti na última quarta-feira está fora de qualquer gibi...)

Acredito que cabe a nós perceber os sinais que a vida nos dá, mas alguns me parecem tão enigmáticos que a confusão fica inevitável. Pra piorar, o coração treme, o estômago vira, o ar falta, o pensar fica difícil.

Até que ponto escolhemos o nosso destino? Até que ponto somos sujeitos das coincidências? Até que ponto o correr da vida se responsabiliza pelos nossos encontros e desencontros?

E se você tivesse chegado 5 minutos antes? E se eu tivesse partido 5 minutos depois? E se mil e uma coisas tivessem acontecido?

É certo que as hipóteses não levam a lugar algum. Assim como é certo que não há nada que possa mudar os fatos. Depois que acaba, vira passado. Ocorreu, vivemos, presenciamos, sentimos. Não há mais "se". Há apenas a realidade. Acontece, aconteceu. Talvez signifique pouco, mas talvez seja o que vai fazer a diferença daqui a algum tempo... Seria esse o início de um novo ciclo? Que ciclo é esse, meu Deus?

Paro e penso. Calma. Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem...

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