terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Quem me navega é o mar

Chega o final de ano e, invariavelmente, vem essa vontade de querer ponderar sobre tudo aquilo que aconteceu e que marcou por aqui. Não sei exatamente porque temos essa tendência de querer fazer estas análises antes que o ano vire, mas uma coisa é certa: se fizéssemos isso o ano todo, mal não faria. O processo de racionalizar minimiza as dores e leva à compreensão de um tanto de coisa que a gente nem imagina.

O processo de análise é que não é fácil. É preciso um pouco de frieza e de distanciamento pra perceber as coisas boas que aconteceram, e também de serenidade pra perceber aquelas não tão boas. É dolorido perceber as distâncias, as ausências, os mal entendidos e todos aqueles momentos que não gostaríamos de ter vivido. Mas é necessário. Pra melhor entendimento, pra aprendizado, para restar alguma coisa.

Não posso dizer que este ano foi ruim. Me formei, tive uma rotina acelerada, fiz novos amigos, conheci novos lugares, trabalhei e estudei muito, vivi o que consegui viver e senti um tanto de coisas que jamais imaginei que poderia sentir. E tudo isso é bom. É muito bom, na verdade. É sinal de que ficaram algumas coisas boas por aqui, coisas que me acrescentam, que me deram mais experiência e que, sobretudo, me fizeram bem.

Pro ano que vem? Ah, vários sonhos. Várias vontades, vários desejos e muita sede de viver e de sentir o que for. Não há de ser ruim. Eu não duvido, eu já escuto os teus sinais.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Lua minguante

Sabe a simplicidade? Isso. Nem precisa muito mais. Talvez só um pouco de afeto. Pra dormir seguro, sereno, completo.
+
Ah, que ando tão dedicado ao trabalho que às vezes temo por mim. Até o coração fica aflito: bate uma, a outra falha...

domingo, 2 de dezembro de 2012

Nas manhãs de domingo (esperando o Grenal)

Não sei se já disse, mas tem coisas que só acontecem por aqui. Coisas que me surpreendem e me fazem entender porque essa cidade que vivo é, de fato, diferente das demais que conheço. Entre essas coisas, e talvez a mais surpreendente, seja a quantidade de mulheres. Não sei se vocês sabem, mas no último censo, o de 2010, foi levantado que existem por aqui 100 mil mulheres a mais do que homens. Incrível, né? É muita TPM pra pouco homem!

Fora isso, há também o número de surfistas. Não sei se é lenda, mas li esses tempos que a capital dos gaúchos é a cidade com o maior número de surfistas no Brasil. O detalhe é que Porto Alegre nem praia tem. A cidade é banhada por uma lagoa, chamada de rio, que o máximo que consegue fazer é uma marolinha de água turva. O resultado de tudo isso? Shows de reggae com lotação máxima, dreads em todos os cantos da cidade e uma penca de carros se debandando pra "Santa" nos finais de semana - porque lá é que tem mar e onda de verdade.

Ah é, e ainda tem essa: dizem por aqui que "Santa" é o melhor estado do Brasil. Tudo porque divide o Rio Grande do Sul dos demais estados. Vê-se-pode. E o pior é que não são poucos que consideram essa terra um País à parte. Coisa de um bairrismo cego, incapaz de perceber que hoje esse estado é um dos mais atrasados do Brasil em termos de educação. Há tempos não somos superiores ou autossuficientes em coisa alguma (mas ai de quem disser isso a um gaúcho separatista).

Voltando à cidade, o que me surpreende por aqui também é a quantidade de idosos que vivem no bairro em que moro. Não que me incomode, mas é que saiu esses tempos que a média de idade dos moradores daqui é a maior do Brasil. Fiquei surpreso, superar Copacabana e todos aqueles senhores que povoaram a princesinha do mar nos anos 50 e 60 é um feito e tanto, não?

Por fim, o que também não posso deixar de escrever é sobre o cheiro de churrasco que invade as ruas daqui aos domingos. É muito característico e impossível de não ser notado o perfume que toda essa carne espetada por aí deixa na cidade. E aí fico pensando que são as chaminés as responsáveis por espalhar o orgulho e unir os gaúchos num sentimento único e difícil de ser visto por aí...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ah, sim

E o amor? Seriam capazes de me perguntar.

Aí acho que hoje responderia com Guimarães Rosa:

"Sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na ideia, querendo e ajudando; mas, quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois".


domingo, 18 de novembro de 2012

Dividindo a soma

Minha teoria da vez apareceu enquanto pensava nessa coisa de atração. Isso que nos faz querer estar, passear, dormir, ficar, transar, beber, viajar e dividir os momentos e os sentimentos com alguém.

Em tempo: não acho que seja saudável ficar fazendo teorias. Em geral estas não levam a nada, são quase sempre errôneas e até certo ponto levianas. Mas confesso que gosto. Me sinto tão dos sentimentos às vezes, que essa história de racionalizar parece que me faz aterrissar e sentir a terra sob meus pés.

Pois bem, o que conclui dessa vez é que essa atração maior que a gente sente por alguém se resume a três grandes aspectos: afeto, tesão e carência. E aqui talvez isso fique melhor se for apresentado assim:

atração = afeto + tesão + carência

Veja bem: o fato de não existir algum dos fatores não impossibilita a existência da atração. Apenas impossibilita essa coisa de atração maior, ou atração máxima, ou atração tendendo ao infinito, como queiram chamar.

E o que me leva a crer que nessa atração maior é o seguinte:


  • O afeto é o que faz a gente se envolver com alguém. É o que faz a gente entender o gosto das pessoas, os sentimentos, as manias, os medos, os sonhos, os traumas, os prazeres. É o que faz a liga. É o que acho ser essencial para manter uma relação saudável e construtiva.
  • O tesão é o que desperta. Tesão é conhecer e reconhecer o corpo, os cabelos, o cheiro. É perceber as formas, as marcas, as manchas, o estilo. Tesão é o sexo, a completude, o prazer. É o gosto de quero mais.
  • A carência é o que nos faz procurar. É o que nos faz menores na ausência. A carência é o que nos faz  querer a companhia, as ideias, a troca. Pra mim carência é sentir falta não só do toque ou do cafuné, mas das palavras, da presença. Mais do que o gosto, diria que carência é o querer mais.

No final, o pior é perceber que essa conta, que teoricamente seria simples, fica maluca quando você não pode/consegue/sabe fazer nada para solucioná-la de modo a obter um resultado real. Enfim... tomara que você seja mais sortudo(a) que eu (:

domingo, 11 de novembro de 2012

ah, Doralice

Doralice eu bem que lhe disse: amar é tolice, é bobagem, ilusão
eu prefiro viver tão sozinho, ao som do lamento do meu violão

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sintomático

Sabe, essa coisa de viver é mesmo uma experiência muito única. É tanta coisa que a gente sente que não sabe explicar, que a vida vira mesmo uma grande coisa sem explicações.

E o pior é que dessa vez não é nenhum sentimento de tristeza ou estrangeirismo, daqueles que a gente sabe que às vezes sente, mas que invariavelmente passa. O que tem acontecido nesses dias é um treco que mexe aqui por dentro, uma coisa que me deixa com frio na barriga, que me atrapalha o sono e que me deixa com as mãos frias, os pés congelantes e a respiração descontrolada. É bem estranho. E o pior é que no fim ainda me deixa na dúvida: não sei se é mau pressentimento, medo ou simplesmente o amor, outra vez.

Tento me distrair pra não pensar, mas não passa. E aí, enquanto fico por aqui sem saber o que fazer, vou observando e sentindo um pouco disso que é ser humano.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ai, minha Nossa Senhora

é de sonho e de pó, o destino de um só
feito eu perdido em pensamentos, sobre o meu cavalo

+

sou caipira, pirapora, Nossa Senhora de Aparecida
ilumina a mina escura e funda, o trem da minha vida

terça-feira, 9 de outubro de 2012

gente é música

o samba ainda vai nascer, o samba ainda não chegou
o samba não vai morrer, veja o dia, ainda não raiou
o samba é pai do prazer, o samba é filho da dor
o grande poder transformador



quietinho, devagarinho, com vontade de abraço... e tocando em frente.

+

sabe, às vezes fico aqui pensando: o que seria de mim se não houvesse música?

dessas que nos tocam, nos movem, nos esquentam, nos explicam, nos fazem companhia...

o que seria de nós se não fossem elas?

sábado, 15 de setembro de 2012

It's a long way

Essa coisa de viver é algo muito curioso...
 
Da non perdere: Tropicália.
 
 
Sabe, tô pra te dizer que não sou daqui... ando me convencendo de que meu ritmo é outro. Minhas músicas, meu jeito, meus sentimentos também. Não se encaixam, incomuns, estrangeiros.
 
Sabe o sentimento de se sentir um estrangeiro?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Quiabo é bom

Dia primaveril, ipês roxos, zona sul, bistrôzinho, comida boa, música brasileira, mesa no deck, vinho branco, meu porto alegre e meus pais cantarolando juntos Chega de Saudade na volta pra casa. Me comovi silencioso no banco de trás...

Ai de mim que nasci Tupiniquim

domingo, 19 de agosto de 2012

Não adianta nem me abandonar

Sabe, às vezes acho que nasci pra me despedir daqueles que amo. Não por nada. Mas por ser o filho caçula, o menor, o mais novo, o pequeno - aquele que não lembra o nascimento dos outros, tão pouco as brincadeiras de criança deles. Além disso, se já não fosse o bastante, hoje me vejo me despedindo de alguns dos meus melhores amigos - aqueles que não enchem duas mãos, sabe?; amigos que me enchem de orgulho, pela coragem de partir por aí, mas que também me deixam comovido de uma maneira sem igual a cada vez que se despedem.

Escrevo e me emociono. Não sei exatamente o motivo. Mas desconfio que talvez seja pelo fato de ter raízes aqui, por me sentir parte desse lugar e por achar que jamais deixarei de viver por aqui, perto de onde nasci, cresci e vivi tantas coisas que hoje carrego comigo. Além disso, hoje me vejo repleto de memórias e um carinho enorme por aqueles que seguiram outros caminhos em busca da realização de seus sonhos. Se isso já não bastasse, em dias como hoje aparece a falta e a saudade - o que faz eu mais uma vez concluir que a vida vale muito pouco quando a gente está distante de quem a gente ama.

Talvez eu seja apegado ao que se criou, ao que vivi e a tudo isso que há dentro de mim, mas talvez seja só o meu jeito de lembrar aqueles que passaram pela minha vida e que também me fizeram assim...



terça-feira, 31 de julho de 2012

Silêncio

Não sei explicar o que acontece nesses dias em que fico assim, tão sem palavras. Talvez seja coisa da idade, da fase. Talvez seja coisa das mudanças ou das novidades que essa vida traz. Talvez seja coisa da solidão ou do medo dela. Mas talvez seja mesmo uma coisa de dentro de mim. Coisa normal pro meu jeito de ser, de agir, de pensar. Coisa que às vezes me faz parecer estranho, mas que talvez seja só uma defesa, uma maneira de aterrar tudo o que está sobrando por aqui e que tem balançado nos últimos vendavais.

Não há um grande problema. Isso é certo. Está tudo relativamente em ordem. Família, amigos, saúde, saldo bancário, tudo certo, sem problemas ou pendências. E aí se calar parece uma atitude tão antinatural, visto que há tanto que poderia ser contado a partir do que tem acontecido e mexido com tudo por aqui, que me pergunto: o que é que há, heim?

Procurar explicações quase sempre é bobagem. Além de pouco resolver, nos coloca mais dúvidas na cabeça, uma vez que nos remete a memórias e a sensações que foram vividas e que, de alguma forma, jamais vão deixar de existir dentro da gente. E aí é um auê só, não é? Por aqui posso dizer que essas sensações são, hoje, o que me alimentam, na medida que me fazem perceber o quanto tive sorte nessa vida, mas também o que contribuem pra que essa boca fique fechada, evitando reverberar problemas pequenos e contribuindo pra que apareça esse silêncio de olhos atentos. 

No final das contas talvez seja só essa coisa de lembranças, essas marcas que vão ficando com a gente e que resolvem latejar quando a gente menos espera...


sexta-feira, 13 de julho de 2012

perto da claridade da manhã

não adianta, sempre vem a vida e surpreende. sempre.

sempre? palavra estranha essa...

no mais só um cansaço do mar sem fim

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Você percebe o maestro?

Assistindo a esses dias a OCTSP - Orquestra de Câmara do Teatro mais bonito daqui - foi que me dei conta que nenhum daqueles que estavam lá tocando prestavam atenção no maestro.

Não por nada, mas por concentração em seu próprio instrumento, por concentração em seu próprio som.

Foi aí que fiquei pensando que eles percebem a presença - e não os gestos. E achei bonito isso. Porque nem sempre a gente precisa olhar pra sentir. Nem sempre a gente precisa ouvir pra saber. Nem sempre a gente precisa ver pra lembrar.

Não é?

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Diga:

"Deve-se escrever da mesma maneira como as lavandeiras lá do Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou no riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada no corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer." (Graciliano Ramos em Vidas Secas)

Lindo, não?

Que a gente nunca se esqueça o quanto uma palavra bem dita pode mudar tudo...

sábado, 14 de abril de 2012

Piano bar

(Dos prazeres, das canções) Chuva, jazz na caixa de som, luz baixa, vinho na taça. Me parece que só falta uma vela por aqui. Pra dançar de olhos fechados... E sentir o corpo. Falando nisso, taí uma palavra que me encanta: corpo. Gosto mesmo. Cor-po. Não soa bonito?

Parece que pulsa.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

tenho o hábito de acreditar

faça o que for, mas não mente pra mim, por favor...

domingo, 8 de abril de 2012

Balanço da minha terra

Pátria é uma coisa que não sai da gente, né? Diria Mário de Andrade: "Pátria é acaso de migrações e do pão nosso onde Deus der...". Pois é exatamente isso que tenho sentido: como se existisse uma pátria que não sai de mim. Mas, sobretudo, o que sinto hoje é que sou um estrangeiro em uma terra desconhecida, mas também desejada.

Seja como for, é essa terra que escolhi. Pois é aqui que creio ser possível construir a minha morada e, em conjunto a isso, alcançar os meus sonhos. Talvez possa parecer banal, mas é aqui que espero cultivar o que acredito, para ver florescer o que de mais belo existe.

Não tenha dúvidas: hei de regar cada canto pra que nunca chegue a amargura de um terra seca e sem vida. Hei de contribuir com meu suor pra que meu lugar esteja sempre protegido dessas ventanias que acontecem e nos fazem crer que a vida não é justa. Hei também de esfriar os ânimos a cada vez que achar que não irei suportar o calor de uma vida sem tempo. Sobretudo, aqui hei de derramar toda lágrima que existir ao saber que não vou mais ver os seus doces olhos repletos de emoção.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

de cara pro vento

"sou como a haste fina, que qualquer brisa verga, mas nenhuma espada corta"

(Maria Bethânia)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Quando me faltam as palavras

Dá vontade de transplantar meu coração para o teu corpo, pra ver se você entende o que sinto

sábado, 31 de março de 2012

Atividade de aula: apresentação pessoal

Posso dizer que há duas características que não me escapam: sou porto-alegrense e um grande apaixonado pela boa música desse nosso Brasil branco, preto, mulato e lindo como a pele macia de Oxum. Mas como isso ainda me parece insuficiente para me apresentar, devo confessar que me considero um admirador das coisas belas da vida, e em especial dos dias de céu azul. Além disso, posso dizer que me considero um guri de muita sorte por ter tido a oportunidade de conhecer lugares e pessoas incríveis – e que vivo para agradecer a todos os santos, deuses e orixás por cada golpe de sorte que me conduziu a sentimentos únicos e a sensações inesquecíveis. Fora o que já coloquei, acredito que “a vida não é só isso que se vê, é um pouco mais”, e que a graça de tudo é justamente viver para ver o que acontece...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

viajando nas coisas?

Tava pensando esses dias que, pra mim, uma das coisas mais certas que existem é justamente a incerteza e a imprevisibilidade das coisas - e aqui leia-se pessoas et situações.

Tudo isso porque uma coisa só é uma coisa a partir o momento que ela já ocorreu, não é? Antes disso ela é um pode ser, um talvez, uma chance, uma possibilidade, um se, um quiçá...

No fim fico achando que, se a gente assumir isso, diminuem consideravelmente as chances de nos desiludirmos com algo ou alguém. Fico achando que também diminuem sensivelmente as chances de julgarmos erroneamente alguma pessoa ou situação.

E assim, a partir da ausência de achismos e pré-conceitos, é que nos abrimos pro novo, pro que vier. E aí a graça é viver pra ver o que realmente acontece...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

a manhã chega (toda beleza que há)

Quanta gente querida nesse mundo de meu deus.

Quem me dera pudesse encontrar palavras pra expressar um pouco de tudo isso que mora dentro de mim e que me faz pensar que essa vida é, sim, boa.

Talvez possa parecer que por aqui as coisas estejam as mil maravilhas. Por mais que não seja uma mentira completa, não é verdade, não - ainda tenho muito que caminhar para chegar próximo daquilo que sonho para os meus momentos de descanso.

O que acontece, de fato, é que resolvi entrar em acordo com o tempo. Sem apressar os acontecimentos, sem também desperdiçar as oportunidades que me aparecem. Aos poucos, com esperança, vou explorando o que a vida me oferece.

Não vejo, assim, outra alternativa que não agradecer a todos os santos, deuses e orixás por toda tranquilidade que hoje mora aqui dentro - e por todas as pessoas que essa vida trouxe pra mim. Muito obrigado, axé.

Ah, que vontade de um banho de mar...






p.s. do meu desejo. que esses mesmos poderosos que possibilitaram o nosso encontro, contribuam também para o encontro (ou reencontro) dos nossos abraços. com carinho,

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

na varanda

só vendo que beleza



quando chega a tarde um bando de andorinhas voa em revoada fazendo verão
e lá na mata o sabiá gorjeia, linda melodia pra alegrar meu coração

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

outras direções

é delicado, é Delicatessen.



Vamos na luz dos abraços, seguindo em outra direção
Amar é como andar na contramão

Tô fora de tudo que desliga
De tudo que divide, de tudo que descola
De tudo que desfaz, de tudo que distrata
De tudo que distrai, de tudo que desata...





sim, oui, yes
em todas as tuas línguas, a minha boca é uma só


aiai

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Someday he'll come along

The man i love
...
Maybe
I shall meet him Sunday
Maybe monday, maybe not
Still I'm sure
To meet him one day
Maybe Tuesday
Will be my good news day...


+

Que 2012 seja doce.