sexta-feira, 28 de maio de 2010

Retrato falado

Aí que outro dia me peguei fazendo esses testeszinhos comportamentais. Não que estes sejam de grande confiabilidade, mas olha o que o meu deu:

Vítor: Você observa para entender. Você entende para se orientar e poder atuar.

Seu Maior Talento: Observador

Esta pessoa deste tipo de talento tem a capacidade de ir buscar no passado a compreensão para o que está se passando no presente. Desta forma, ela consegue ver a estrutura do presente e como ela foi se formando bem como as intenções iniciais. Apesar destas intenções estarem quase irreconhecíveis no presente, ela as identifica e isto lhe dá mais segurança de lidar com a situação podendo se sentir orientada para tomar decisões muito melhores. Esta pessoa se torna melhor parceiro porque entende as pessoas e mais sábio em relação ao futuro porque viu sua semente ser plantada. Ela precisa de tempo para se orientar e para fazer as perguntas certas que lhe darão esta visão linear da situação dentro do tempo e do espaço. Em compensação, quando constrói esta visão, pode ajudar muito mais os outros a entenderem onde estão e para onde querem ir. Da mesma maneira isto funciona com relação a administração, aconselhamento, negociações, consultoria e outros serviços voltados a pessoas ou bens.

Como se comunica

Você é o tipo de pessoa que raramente inicia um contato, esperando passivamente que os outros se aproximem. Enquanto não se sentir plenamente à vontade em uma interação social, é muito provável que adote um estilo sucinto, limitando-se a dar respostas objetivas e específicas, sem ampliar ou desenvolver a comunicação. Essa tendência é mais forte quando o ambiente é formal, acentuando seu estilo naturalmente reservado. Isso não significa que não valorize os relacionamentos, mas precisa estar muito seguro e ter apoio das pessoas para desenvolver laços mais fortes e interagir com mais fluência.

Sei lá, até que achei razoável a resposta, mas ao mesmo tempo senti como se esmagasse na minha cara o meu jeito. Jeito esse que apareceu depois de responder 24 simples questões, escolhendo em cada uma delas o adjetivo que eu achava que mais de adequava a mim. Tinha até um reloginho que controlava o tempo em que eu respondia. Estranho né, como se o nosso jeito fosse de múltipla escolha.

No final das contas fiquei achando que quem deveria responder esse teste é quem me conhece de verdade, pois aí a resposta não seria o que acho que sou, e sim o que pareço ser. Parece mais sensato.

No final do final das contas minha conclusão é óbvia: ainda tô pra conhecer um teste que diga tudo e exatamente o que a gente é.



Não sei porque ainda respondo a estas coisas...

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