Interessante como a vida dá um jeito de nos colocar de frente a determinadas provações. O sentimento que fica é que, de alguma forma, vivemos para sentir aquilo, como se tivéssemos chegado até ali porque precisávamos chegar, porque essa era a nossa rota, o nosso caminho ou, como dizem alguns, destino. Querendo ou não, são nessas circunstâncias que ficamos mais fortes e aprendemos a ser mais felizes com muito menos do que alguns imaginam como mínimo.
Se vivi para te conhecer, devo agradecer à vida, aos meus pais, às circunstâncias e a todos aqueles que passaram pelo meu caminho de alguma maneira. Eles me fizeram ser o que sou, foram eles que te fizeram interessante para mim, foram eles que me fizeram interessante para ti. Sim, talvez esteja, erroneamente, atribuindo tudo ao acaso. Tenho responsabilidade também. Sou ser humano, ser pensante, racional, emocional. Sinto tudo, reparo no brilho do olhar, nas marcas do corpo, no jeito... Ando só.
Às vezes dá vontade de permanecer grudado num só bloco eternamente para que nossos corpos transmitam e recebam, por osmose, tudo aquilo que vivemos e que sentimos. Nossos corpos se expressam melhor do que nossas palavras. Além disso, unidos somos mais fortes e mais completos. Se virmos absolutamente tudo como oportunidades, então, veremos que nem todas valem o esforço, pois são realmente pouquíssimas que conseguem nos tocar e nos mover na direção daquilo que vemos como plenitude. Como diria Vinícius, a vida é pra valer e (não se engane não) tem uma só. Talvez estejamos perdendo a oportunidade de nossas vidas, ai de nós.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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