Então, Piaf - Um hino ao Amor - foi o filme ao qual assisti ontem. Não foi numa telona de cinema (o que provavelmente deixaria o filme ainda mais tocante) mas foi numa tela de boa imagem e ótimo som! :)
A conclusão a que se chega é que Edith Piaf fez muito em pouco tempo. Viveu apenas 48 anos. Tempo em que passou por tudo que se possa imaginar. Da pobreza ao sucesso. Das ruas ao estrelato. Da paixão à eterna tristeza.
Piaf aprendeu a cantar num ambiente hostil para crianças, um meretrício. Lá, acostumou-se a ver de tudo. Lá Piaf resistiu. Lá ela cresceu. Lá, aprendeu.
Na edição que foi feita, com destaque pra atuação magistral de Marion Cotillard, pode-se concluir que Edith Piaf não viveu, Edith Piaf sobreviveu. De saúde frágil desde pequena, não se entregou à doença, à vida fácil, nem a um destino inglório que se formava na sua juventude. Nesse ponto, seu descobridor e seu professor foram devidamente homenageados.
La Môme (a pequena - como era tratada em Paris) entregou-se à paixão. E, quando pensava que havia encontrado seu amor eterno, a vida lhe trai e acrescenta mais uma tragédia à sua vida dramática. O filme é verdadeiramente triste. Méritos ao diretor que soube passar para a tela toda a tristeza que cercou a vida dessa heroína. Aplausos.
Como souvenir ainda é retratada uma entrevista que Piaf concedeu, na beira de uma praia, em que resume em uma palavra tudo o que uma pessoa precisa para sobreviver: AME.
Lindo o filme.
"Non, rien de rien
Non, je ne regrette rien!"
"Não, de jeito nenhum.
Não, eu não me arrependo de nada!"
domingo, 27 de abril de 2008
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