quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Porto alegre?

Então que tem dias que nada parece ter sentido. Não que tudo precise ser preciso e coerente sempre, mas realmente fica difícil de entender algumas coisas e algumas pessoas. Pra começar, não entendo nem a mim mesmo.

Numa auto-análise, percebo que hoje não encontro mais nem a minha teimosia. Sei lá o que aconteceu. Já não sou mais o mesmo. Continuo sim insistindo. Uma, duas vezes. Mas mais do que isso me parece um esforço tão grande que prefiro ficar quieto na minha. Me valorizando.

Minha faculdade é meu maior exemplo. Se não fosse pela minha teimosia, provavelmente não estaria mais ali há muito tempo, certamente depois da primeira aula de cálculo em que não entendi nada. Talvez esteja querendo me provar que sou forte e que vou resistir. Será?

Já os relacionamentos, por sua vez, parecem não andar. Já não insisto mais mesmo, cansei. Um dia me dei conta de que não preciso dizer nada, que tá tudo escrito bem no meio da minha cara. Nos meus olhos. Se não estão conseguindo ler, ou não querem ler, o problema não é meu. O que não deixa de ser uma pena...

Ah, ando tão fácil...



de hoje: homesick - KoC
every day there's a boy in the mirror asking me: what are you doing here?

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Dancing with myself

Aí que eu gosto mesmo de remexer em coisas antigas. Tipo fotos, cadernos, textos,... lembranças. Momentos que passei e que, de alguma forma, registrei.

Verdade também que tenho pavor de textos de auto-ajuda. Afinal, já basta eu que vivo me auto-ajudando . E ter uma outra pessoa escrevendo como encarar as coisas da vida não dá mesmo.

Mas então que olhando hoje a pasta 'Meus Documentos', achei um texto de autoria desconhecida. Devo ter lido na net em algum dia, gostei e guardei. Pois bem, esses dias li de novo e gostei de novo. Talvez um dia ache ridículo, mas hoje ainda acho legal. E aqui vai ele:

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes. Hoje descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. E tudo isso é… Saber viver."


;]

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Não me contento

com sete.

É a única coisa que faço da minha vida e daí o que acontece? Ah, eu vou lá e tiro sete.

Por mais que eu saiba que depois de ter o diploma a média não vale pra nada, isso acontece depois. E o que me importa é o agora. Pois é.

Oi, prazer. Meu nome é incompetência. Sou medíocre e não mereço o mínimo da tua atenção.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Constatação

Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia.

Mas nada impede que seja ainda melhor.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

De onde saiu?

Que sentimento é esse? Que faz meu peito inflar, que faz meus olhos verem a beleza da primavera, que faz minha cabeça esquecer os problemas. Que sentimento é esse que me faz crer que o amor está próximo, que me faz rir de mim mesmo e que me faz sonhar acordado. Que sentimento é esse que me dá forças, que me faz perdoar e que ilumina esses dias cinzentos?

Oi esperança :)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mais do mesmo

Só. Abraçando meus joelhos, lambendo minhas feridas, contando minhas cicatrizes e ouvindo minhas músicas.

sábado, 15 de novembro de 2008

Tristonho

mtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmtmt triste.

mas,

quem se importa mesmo?







pra piorar, na volta, mais uma daquelas abordagens do nada.

me senti maltratado mesmo.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Antes que seja tarde

Medo. De decepcionar e/ou magoar alguém que não merece. Mas não adianta mentir, nem fugir, nem não ir. Também não adianta pedir desculpas. Porque, se fosse assim, era muito fácil fazer merdas e sair pedindo desculpas depois. É. Que essa lua cheia me ilumine.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Desabafo

Aí que se tem uma coisa que todo mundo prega, essa coisa é a sinceridade. Se for fazer uma entrevista, tenho certeza que daria que 99% das pessoas abominam mentiras e se dizem defensoras da verdade. Pra ser franco, eu também. Não sei exatamente porque... talvez por achar que a verdade, por pior que seja, é sempre muito melhor do que qualquer mentira.

Na realidade, o que me incomoda é o fato das pessoas quererem saber a verdade a qualquer custo. Quererem que tu levante uma bandeira, que tu assuma perante a tudo e a todos aquilo que tu fazes e o que tu pensas. Há uma certa pressão. Já aconteceu, mais de uma vez, de eu tá na minha, quieto, parado e me perguntarem no que eu tô pensando. Que mania... isso enche.

Pior ainda é quando tu realmente fala o que tu pensas e as criaturas ficam pasmas, beges, chocadas. Porra. De que adianta pregar a sinceridade se na hora de ouvir, preferem a mentira? Daí é que fico em dúvida... até que ponto vale a pena ser sincero? Não sei.

Bom mesmo era ser surdo-mudo. Pra não ter de ouvir tanta bobagem e não precisar abrir a boca pra nada. É, cansei.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

(des) encontro

Me fitava de uma maneira diferente. Eu retribuía. Era como se a música parasse e só nós continuássemos ali. Deu um sorriso. Sem jeito, retribuí. Fugi o olhar, não queria demonstrar, mas já estava entregue. Olhei o chão, olhei o relógio, pensei, olhei de novo. Não estava certo. Será? Fui atrás. E me perdi.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Troubled waters

De cabeça baixa. E chutando todas as pedrinhas que aparecem no chão...


Não se pode ter um dia feliz, porque o dia seguinte é sempre péssimo.

domingo, 9 de novembro de 2008

Três

Aí que estive pensando em algumas coisas nessas últimas horas. Antes de dormir e depois de acordar, principalmente. E fazendo um balanço, conclui que disse não a todas aquelas pessoas que algum dia demonstraram algum tipo de interesse.

Por que isso? Talvez porque tenha me acostumado a estar do outro lado. Justamente do lado do desejo, do querer, do sonhar. Tenho dificuldades de entender como pode alguém estar a fim de alguém como eu. Um tipo tão normalzinho e sem sal.

É contraditório? É, visto que sempre disse que a única coisa que precisava era alguém que demonstrasse algum tipo de sentimento. Sempre disse que poderia me adaptar a qualquer circunstância. Sempre disse que me adaptaria a alguém que merecesse.

Talvez tenha presenciado e ouvido muitos casos de gente que amou e se quebrou. É, deve ser isso. Sou medroso. A culpa é do medo. É - pode me dizer - é medo de amar n° 3.

Um dia eu aprendo.


de hoje, de novo:
três
eu quero tudo que há
o mundo e seu amor
não quero ter que optar
quero poder partir
quero poder ficar
poder fantasiar
sem nexo e em qualquer lugar
com seu sexo junto ao mar..


aham. na casinha do salva-vidas.

sábado, 8 de novembro de 2008

Não entendo

duas coisas:

1. como pode alguém querer a solidão? Mal sabe quão triste é a solidão...

2. como consigo disperdiçar as melhores oportunidades que aparecem? Incrível, incrível, incrível. Nessas horas que percebo como sou burro. E tosco.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Faz-me rir

De umas das paredes daqui:

Victor

Nombre de origen: latino
Significa: vencedor, conquistador (EU????????)
Los llamados Victor son tenaces y obstinados, pero todo lo hacen con un gran equilibrio. (OI?)

Do orkut, de um outro dia:

Você e sua(seu) companheira(companheiro) serão felizes juntos.

HAHAHAHA
COMO ASSIM? QUEM?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Quando sol vira pião

Aí que esse último post me lembrou de umas histórias.

Ele teve o título de: sol. E não "SÓL". Pois é. Mas foi isso que um professor de uma Universidade Federal de nosso país escreveu num quadro negro desses, numa aula que tive, há uns dois anos atrás.

Pior talvez, tenha acontecido no semestre seguinte, em que um outro professor conseguiu a proeza de escrever "CUANDO". Assim mesmo, com cê em vez de quê.

Detalhe: os dois professores são brasileiros. Não há desculpas. São alfabetizados, com curso superior, mestres, exemplos pra uma infinidade de alunos.

Claro que nos dois casos ficou aquela situação constrangedora, com uma leve inquietação dos alunos. Mas nada foi dito.

Agora, a última aconteceu essa semana. Estávamos em grupo, debatendo com a professora. Aí que eu escrevi "pião" em minhas anotações. E larguei a lapiseira. E ela, de prontidão, numa rapidez inexplicável, pegou e corrigiu. Escreveu um E em cima do meu I.

Pois é. Acontece que nós não estávamos falando desses caras que participam dos rodeios de Barretos. E eu sabia que tava certo. Eu percebi que ela não sabia que pião se escreve com I. Também não falei nada. Deixei passar. Deixei de ensinar alguma coisa pra alguém. Deixei ela achando que pião se escreve com E. Deixei ela pensando que não sei escrever isso.

No final das contas, ninguém é obrigado a saber tudo. Ninguém sabe tudo. Já devo ter escrito zilhões de coisas erradas também.

Mas uma coisa é certa: deve-se ter cuidado na hora de corrigir os outros. Pode ser que eles estejam certos ;)


d'oooje de manhã, depois de abrir os olhos:
"last thing i remember, i was running for the door
i had to find the passage back, to the place i was before...
"

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Sooool

Bom encontrar pessoas queridas na rua assim, por acaso. Bom se sentir querido. Bom saber que ainda existem pessoas legais no mundo. Bom, bom, bombom. Sonho de valsa.

Até o sol voltou. Só falta passar essa dor de cabeça agora.

assim, i feel i'm knockin' on heaven's door,

knock, knock, knockin' on heaven's door.