quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Coração como expressão

"Que me perdoem se eu insisto neste tema, mas não sei fazer poema ou canção, que fale de outra coisa que não seja o amor"

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Me dá um abraço?

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Adorei isso



Não deixa de ver não. Achei incrível!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Saravah

Ah, o Poetinha me entende tanto...

"Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor, não tenha medo de sofrer
Pois todos os caminhos me encaminham pra você...
""

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Poética I também é dele.

"De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço
- Meu tempo é quando
"

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Vinícius de Moraes, meu rei, muito obrigado.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sinto muito

No final das contas, acho que esse é meu maior problema: eu sinto. Me entristeço e me preocupo com quem eu mal conheço e ainda mais com aqueles que gosto.

Não tenho pretensão nenhuma de ser alguma Madre Teresa do sul do Brasil mas, poxa, se a criatura tá ali precisando de alguém - nem que seja só pra conversar - por que diabos eu iria recusar de emprestar um pouco da minha atenção a alguém que precise?

Acho curioso que tem muita gente que não pensa assim. São tão preocupados consigo mesmo que o ato de ouvir a história de outros lhes parece algo desinteressante e enfadonho.

Todo mundo tem algo a falar. Dos mais ricos aos mais pobres, dos mais sofridos aos menos, dos mais jovens aos mais velhos, todos tem algo a contar (não tenho nem dúvidas disso).

Talvez eu pareça convencido mas, nesse momento, me sinto apto a ouvir qualquer pessoa e, mesmo que não tenha uma formação acadêmica pra isso, estou disposto a ajudar e a tornar a vida de alguém melhor.

Não dói ouvir um pouco, não dói elogiar, não dói tentar fazer alguém feliz. Me sinto bem assim. Acho que posso ajudar muito. Só falta a pessoa querer.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Estou sendo

E não é que a insegurança da semana passada passou? E não é que tenho cantado todos os dias essas canções de amor como se fossem o ar que eu precisasse pra sobreviver?

E quando escondo a minha olheira é... colher amor (L)

Como diria o Rafa: ai de mim.

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E não é que eu descobri a frase que mais se ajusta àquilo que eu penso com relação ao acíclico? E não é que é logo dela?

"Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto risco".

[Clarice Lispector]

Adorei.

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E não é que eu ainda não tinha postado um dos trechos que mais gostei do livro? Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres?

Só que ela não queria ir de mãos vazias. E assim como se lhe levasse uma flor, ela escreveu num papel algumas palavras que lhe dessem prazer: "Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse a casa dele, e é. Trata-se de um cavalo preto e lustroso que apesar de inteiramente selvagem - pois nunca morou antes e ninguém nem jamais lhe puseram rédeas nem sela - apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo: come às vezes na minha mão. Seu focinho é úmido e fresco. Eu beijo o seu focinho. Quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito. A menos que ele escolha outra casa e que esta outra casa não tenha medo daquilo que é ao mesmo tempo selvagem e suave. Aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome. Ou não se acerta, mas, uma vez chamado com doçura e autoridade, ele vai. Se ele fareja e sente que um corpo-casa é livre, ele trota sem ruídos e vai. Aviso também que não se deve temer o relinchar: a gente se engana e pensa que é a gente mesma que está relinchando de prazer ou de cólera, a gente se assusta com o excesso de doçura do que é isto pela primeira vez."

Ela sorriu. Ulisses ia gostar, ia pensar que o cavalo era ela própria. Era?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Do fim até o começo

Hoje acordei com vontade de escrever uma carta para você... Estou com saudades. Os dias tem sido silenciosos (a cidade toda está viajando nesse período de carnaval) e talvez isto também tenha contribuído para eu estar aqui, agora, escrevendo essas palavras enquanto escuto essas músicas de amor.

Meus pais foram pra praia e estou reinando na casa. Não tenho horário pra nada e estou curtindo essa liberdade, por mais que desejasse sua companhia e seu olhar na minha direção.

Não tenho muitas novidades. Continuo na minha ruivisse natural, de cabelos ondulados e sem corte algum. Acabei de tomar um banho quente e sinto meus cabelos molhados encostando na minha nuca, de tão longos que estão. Não sei bem por que, mas tenho cuidado pouco de mim.

Aqui chove e o vidro em minha frente está repleto de respingos das gotas que caem no parapeito da janela, alterando minha vista. Menos mal que o calor das últimas semanas se foi e, sinceramente, espero que não volte. Continuo não gostando desses dias cinzentos, mas esse cheiro de terra molhada até que não é de todo ruim. Ouço até uns passarinhos cantando...

Hoje terminei de ler Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres, de Clarice Lispector. É, de longe, um dos melhores livros que li nesses últimos tempos. Tava precisando ler essas coisas relacionadas ao amor, e eu adorei. É lindíssimo. Uma aprendizagem, de verdade. Não bateu Dom Casmurro na minha lista dos preferidos, mas chegou bem perto. Sublinhei inúmeros trechos e tenho vontade de relê-lo daqui muito tempo, só pra saber se continuaria a grifar os mesmos pedaços.

Ah, nessa semana assisti também ao filme Amor sem escalas. Assim, sem esperar muito, e acabei gostando bastante. Ele me fez pensar. E isso é tudo, não é? Tem um trecho em que perguntam para o protagonista: "Sabe aquele segundo em que o mundo pára quando você olha nos olhos de uma pessoa?" E, sabe o que ele responde? "Eu não". Pode isso??? Quer dizer... Até acho que pode alguém pensar assim... Mas acho que ele perde tanto, né? Continuo bobo daquele jeito que você conheceu.

Hoje passarei a tarde com meu sobrinho mais velho, o Pedro - que já está com 6 anos, super esperto (você não imagina o quanto). Não sei bem o que fazer, mas estou pensando em levá-lo para assistir Alvin e os esquilos 2 no cinema. Tomara que ele ainda não tenha visto.

Como deve ter notado, estou bem, tranquilo. Minha tristeza às vezes aparece, mas some bem depressa também. Tenho vontade de saber de você. Como você está? Assim... Como você está de verdade? Tens novidades? Suas dúvidas continuam as mesmas? Teus medos continuam os mesmos? Tens descoberto novos lugares? E a tua família, como vai? Tenho saudades de você, tenho saudades do seu jeito. Tenho saudades de tudo. Dê notícias.

Um beijo,

Vítor.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Tatu-bola

Às vezes me sinto assim. Como um bichinho que, ao sofrer algum ataque, ou ao se sentir inseguro, se enrola e fica na sua. Ali, protegido pelo próprio casco, dando voltas em si mesmo, se aquecendo e vivendo no seu próprio calor. E, vou te dizer, não é ruim não. É só questão de esperar o momento certo de reabrir e continuar a caminhar de novo. Tempo tempo tempo tempo.

Legal também constatar que as pessoas que mais gosto são justamente aquelas que, em alguma determinada fase, me ajudaram a me desenrolar e me fizeram acreditar mais em mim. Sou grato e inclusive já até agradeci num dos primeiros posts desse ano.

Mas o mais legal de tudo isso é constatar que o tatu-bola, mesmo enrolado, pode continuar a se mover! E isso é tudo. E é assim que me sinto.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Preciso cuidar de mim

Sabe?

Tenho andado quieto. Até falo, mas nada que acrescente... Percebe? Como se a minha dor estivesse ali, louca pra berrar, mas continuasse calada, disfarçada pelo meu sorriso e meu olhar pro chão.

Desde sempre fujo do espelho. E do cabeleireiro...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Tenho a quem puxar

Minha mãe foi ao super e comprou laranja, abacaxi, mamão, manga, maçã e banana.
Meu pai foi ao super e comprou laranja, abacaxi, mamão, manga, maçã e banana.
Me divirto com o excesso de comunicação das partes.
E depois dizem que eu falo pouco...

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O mais legal foi que, obviamente, saiu uma MEGA salada de fruta. E aí, meu filho, me diz: pra aguentar o calor senegalês que faz nessa cidade, tem coisa melhor?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010