A sensação é a de que voltei ao mesmo lugar. Mais uma vez. Como se tivesse viajado por bandas diferentes, conhecido outras pessoas, sentido novos sentimentos, me conhecido um pouquinho mais e voltado pra casa. Pra rotina de sempre, pros mesmos sentimentos de sempre, pros mesmos objetos de sempre.
Até as coisas por aqui continuam todas nos mesmos lugares. Tudo mudou muito pouco. Claro, tem um livro a mais na cabeceira, uma camiseta a mais no armário... mas, na essência, tá tudo igual. Chega a ser incrível constatar isso, mas fato é que me transformo muito lentamente, e as coisas a minha volta também. Por culpa minha, claro.
Já o tempo, por sua vez, passa voando, acelerado. Medonho que é, nos deixa com a impressão de que existem milhões de coisas acontecendo, como se estivesse absolutamente tudo tomando novos rumos. Que bobagem. Pouca coisa muda. Ninguém muda assim tão radicalmente, nada muda assim com tanta velocidade.
Continuamos com os mesmos assuntos, anseios e devaneios. As pessoas são as mesmas, os problemas são os mesmos, as aflições são as mesmas. Chega a ser monótono, tedioso, um saco. Posso parecer resignado, mas acredito que a melhor alternativa seja mesmo não pensar, pra que tudo aquilo que nos cerca não nos leve a uma grande frustração, e viver, com esperanças de que no futuro, com a experiência, sejamos pessoas ainda melhores.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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Um comentário:
"Por culpa minha, claro."
Claro. Teoria das restrições, já ouviu falar? É interessante.
O que VOCÊ faz pras coisas serem menos tediosas? Ahhhhh, teoria das restrições pra vida!!! A culpa é SEMPRE nossa. TEM DE SE FAZER ALGO E NÃO SÓ RECLAMAR. Mas ninguém faz nada. Nada. Nada. Nadaaaaaaaaa.
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