sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Desculpa a falta de adeus

Mas eu tô indo. E vejo um grande vazio pela frente.

Até algum dia...

tchau.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Doze vezes com juros

Dia de compras. Pois é. É Natal. As pessoas estão loucas em toda parte. Shoppings lotados lotados lotados. Correria geral. Normal, todo mundo deixa pra última hora. Porque comprar sem essa adrenalina não tem graça, né.

Enquanto isso, a classe média vai se endividando. Pagando em 60 vezes, sem perceber que daqui 12 meses tem Natal de novo. Opa. Pois é. O povo gasta o que não pode. Coloca tudo no cartão. Afinal, cartão não é dinheiro né, sic.

Pra complementar a lambança, têm os temporários. Incríveis funcionários contratados com o intuito de atender "melhor" os clientes em época de lojas cheias. Agora, de que adianta colocar um funcionário que não sabe vender? Perdem as lojas, perdemos nós. Ah, meu tempo...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Que dúvida

Outro dia, num desses intervalos de novela, ela me pergunta:

Ví, tu quer ter filhos?

E eu, sem pestanejar, respondi:

Claro.

+++++

Tempos atrás tava eu indo à pé até esse shopping aqui perto quando, na subida da lomba, vi um pai descendo a rua, com sua filha na garupa. Era no meio da tarde de um dia de semana e, provavelmente, eles estavam voltando do parque. Ele devia ter seus vinte e tantos anos e ela dois, ou três no máximo. Mas enfim, o que me chamou atenção não foi propriamente eles (mal lembro como eram). Me chamou a atenção a alegria dos dois.

Estavam radiantes. Os dois estavam despreocupados, livres, o mundo continuava girando ao redor e eles não tavam nem aí. Era como se estivessem a sós ali, donos da rua. Estavam realmente felizes e isso me tocou bastante...

Talvez porque eu tenha o péssimo hábito de disfarçar minha tristeza sorrindo. Talvez porque sejam poucas as pessoas que me façam sorrir de verdade. Talvez porque ser pai deve ser sim uma coisa muito boa...

Enfim... desejo proporcionar alegria similar a alguém que mereça e a um filho meu. Desejo sentir aquele abraço sincero, aquelas palavras de carinho. Desejo sentir as mãos no meu cabelo... sem precisar pedir, sem precisar fazer primeiro pra ver se vou receber em troca...

Mal posso esperar.

domingo, 14 de dezembro de 2008

De dentro


meu coração não se cansa de ter esperança, de um dia ser tudo o que quer. meu coração de criança, não é só a lembrança de um vulto feliz de mulher...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Quarenta e Quatro

Quarenta e quatro. Pois é, foi o número de peças de roupa que tirei do meu velho-e-meio-bagunçado-guarda-roupa hoje. Tirei só o básico, na verdade. Ainda há uma boa quantidade de peças com algum valor sentimental. Bosta. Preciso praticar mais o desapego. Juro que tenho tentado.

Tomara que vá pra alguém que precise. E não pra alguém que vive pedindo. Porque o que tem de gente que reclama de boca cheia não tá no gibi.

A camisa aquela, dos meus oito anos, pois é. Achei nessas virações. Sim, pra quem não sabe, a camisa que eu usava quando tinha oito anos, ainda me serve. Magro, eu? Magina. Ela fica juuuuuusta. Mas é bonita. E tem outra. Olhei lá, a etiqueta: Made in Italy. Chique minha nova camisa velha, já tem até cartão fidelidade de empresa aérea, que nem todo mundo. Que vida.

Resolvi também remover a pilha de livros que há meses só aumentava na mesinha de cabeceira. Sei lá, deu vontade. Tirei todos, deixei só o de sempre: O Apanhador no Campo de Centeio. É. Ainda vão me dizer pra onde vão os patos quando o lago congela. Nesse dia, burnearei after re-reading. Tudo é nada. E nada é tudo, prontofalei.

Mas coloquei os novos também. Saga Lusa: o relato de uma viagem e Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios. Sim, porque eu tô férias, quero relaxar minha cabeça e quero que o tempo passe. Comecei a ler o primeiro. Altas gargalhadas, eu não tô bem mesmo. Me segurei. A vontade era de acabar logo. Mas né, vamos fazer o Sting, prolongar o prazer. ui.

Já o segundo, já vale só pelo título. E relerei o título sempre sempre sempre sempre sempre. O livro não sei, não li ainda. Aham, gosto de livros novos, fora daquele estado meio esgaçado. Tá.

Voltei pra vida social e vi: mãe de ex de Susana diz que processará Ana Maria Braga. Sei lá. No fundo eu gosto desse brasilzão que vive no ritmo do ziriguidum e do balacobaco, mas né. Lixo.

E issaqui já tá virando um livro. Melhor eu parar agora e

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Recorrente

O que vai ser de mim?

domingo, 7 de dezembro de 2008

Retrato falado

Dica. Para ir pra rua, em dias de sol:

Boné, óculos escuros, fones de ouvido e chiclete.

Porque a Burca esquenta.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

E no final, você decide

Não me lembro quem que teve a idéia. Nada muito original, diga-se de passagem. Mas foi o que se decidiu e, por uma votação simples, foi aprovado. Era o último ano de colégio. Aquele sentimento de final. E esse sentimento (que tô sentindo agora também) geralmente mobiliza as pessoas, sei lá porque cargas d'água.

Mas então, decidiu-se que deveria ter uma camiseta da turma. Aquela coisa com nomes nas costas e tal, coisa que todo mundo faz. Aí que decidiram (digo decidiram porque realmente não me lembro de ter aprovado isso) que, na parte da frente da camiseta, iriam imagens de personagens de séries/desenhos de televisão (!!). Quê?

É, isso aí mesmo. E cada personagem deveria representar cada um da turma, óbvio. Aí que começou meu dilema... Afinal, qual seria eu? Nunca fui de fazer listinhas das mais mais mesmo, ou de ter ídolos ou personagens preferidos. Mas tinha que escolher, assim como há poucos dias havia decidido meu curso para o vestibular.

O tempo ia passando, e o pessoal escolhendo. Alguns escolheram personagens como Chapolim, Homer Simpson, Chaves... Estavam certos. Se é isso que gostavam e/ou se idenficavam, tinham mais que escolher isso mesmo. Mas... e eu? O eterno indeciso, o sr. incógnita, sempre me amarrando e deixando pro último dia. Olhei, olhei, olhei, pensei, pensei, pensei e decidi.















Escolhi o Simba.



E taí uma escolha que eu nunca me arrependi.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Aqui comigo

Queria ele de novo. Queria sua alegria ao meu ver, queria seus olhos brilhando, queria seu carinho. Queria sua presença, queria sua companhia, queria sua beleza. Queria sua inteligência, queria sua esperteza, queria sua agilidade. Queria seus ouvidos, queria seus conselhos, queria suas formas de me distrair. Queria brincar com ele, queria jogar com ele, queria correr com ele. Ah, queria tanto meu cachorro de volta... Queria seu focinho gelado, queria seu rabinho enrolado, queria seu pêlo macio. Queria tanto meu amigo Tommy de volta...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Tri bom

Quando as coisas acabam. Daí acontece daquelas em que tu te despede e diz:

tchau, feliz ano novo! :D

Não sei no que vai dar, mas a idéia de um ano completamente novo em vista é algo.