Tinha suspirado
Tinha beijado o papel indevotamente
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades
E o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas
Como um corpo ressequido que se estira num banho tépido
Sentia um acréscimo do estímulo por si mesma
E parecia-lhe que entrava enfim uma existência superiormente interessante
Onde cada hora tinha o seu intuito diferente
Cada passo conduzia um êxtase
E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações.
ai ai ai!
suspiros.
Romantismo quase nojento, né?
Mudando de assunto,
e essas pessoas que se apaixonam por palavras? E essas que não entendem o que a gente tá escrevendo? E essas que acham que ali tem um sentimento maior do que aquele que realmente existe? ¬¬
E essas que acham que em qualquer convite tem segundas intenções?
E essas que nem contemplaram o azul do céu de hoje?
ein, TEM SOLUÇÃO?
sexta-feira, 11 de julho de 2008
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