segunda-feira, 28 de julho de 2008

Meio loucos

TODOS somos meio loucos. Mas até aí tudo bem, acredito que 99% da população concorde com isso (só os do contra não concordariam). Loucos entendem loucos, malucos entendem malucos e lelés da cuca entendem lelés da cuca. Agora, tô concluindo que alguns realmente são mais tan-tãs que outros.

São esses que precisam de remédios tarja preta pra viver, pra manter o controle, pra manter uma sobriedade forjada, uma tranqüilidade falsa, um bem estar mais mentiroso que uma nota de 15 reais. Na verdade, mais malucos que esses, só aqueles que receitam medicamentos como cura de qualquer problema de fundo psicológico, emocional e/ou traumático.

Será que vai ser uma boleta branca que vai te livrar de um mal? De um passado problemático, de um cérebro que tem vontade própria? Sei lá. Acredito muito no ser humano, na sua capacidade de autoregenaração, no poder que cada um tem de encontrar aquilo que lhe satisfaça.

Vão me dizer que tem pessoas que realmente precisam, até mesmo para sobreviver em paz. Concordo. Tem pessoas que tem problemas, e taí o ser humano - estudioso, pesquisador e inventor - pra ir ao encontro de fórmulas que resolvam os problemas e que, antes de mais nada, possam ser industrializadas e embutidas em cápsulas de 1mg.

Só espero que se faça um bom uso dessas drogas pra que, daqui a alguns dias, não seja vendida a felicidade em pacotes econômicos, no Big.

glup.

Não tá fácil ser maluco.

Andam todos tão loucos, nesse ritmo frenético, que poucos se importam se alguém sai pelado na rua ou se uma criatura se veste de preto e rosa e sai andando pelas paredes, chorando pelos percalços da vida. Louco, hoje em dia, é normal.

E vamo ;]

Do fim de semana:
O clima é dramático e fake
Mulheres mascaradas
Enclausuradas
Invadiram a passarela
Sua moda sem dúvida decolou
Baile de Peruas
Peruas, Peruas, Peruas
Baile de Peruas


glu glu glu

e a lantejoula apareceu de novo. de novo. de novo. de novo.

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