É certo alegar que podemos reverter qualquer escolha no futuro. Que nada é definitivo, que as coisas mudam (inclusive nós mesmos) e que a gente pode começar um novo traçado a todo momento. Sei disso, entendo perfeitamente. Tudo pode acontecer. Mais do que isso, teremos sempre o livre arbítrio ao nosso lado para nos levar a infinitos caminhos. O "problema" é que, mesmo entendendo isto, sonhamos e desejamos sempre acertar de primeira, não é? O que é natural. Para evitar sofrimentos, grandes mudanças ou a temida e superestimada perda de tempo. E assim as dúvidas se multiplicam.
O que estudar? Onde trabalhar? O que fazer? Como saber se estamos certos com tantas opções que existem por aí? Tão difícil, tão delicado, tão sutil. Complicado. No fim, nos resta prestar atenção naquilo que enxergamos por aí: as oportunidades, as possibilidades de sucesso, o que está ao nosso redor, o nosso jeito. Nos resta analisar onde podemos nos encaixar para viver de uma maneira mais completa, realizada, feliz.
O casamento, pra mim, é uma destas grandes decisões. Pra piorar, envolve outra pessoa. Envolve ainda a construção de um caminho de partilha, de companheirismo, de parceria. Envolve dividir momentos, alegrias, dores, aflições, dilemas, conquistas, medos, decepções e, veja bem, até mesmo estas grandes decisões. Pesado, não é?
Sabe, no final-final, seja pra qual decisão for, acho que nos resta seguir aquilo que a gente sente. Mais do que isso, acredito que nos resta encontrar a sintonia que apresente o batuque que antecipa aquelas canções que justificam o nosso viver.
É... É hora de estar atento.
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Domingo. Na praia, no sol, no mar ou num navio a navegar...
Quem vai sorrir? Quem vai chorar?
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