E o amor? Seriam capazes de me perguntar.
Aí acho que hoje responderia com Guimarães Rosa:
"Sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na ideia, querendo e ajudando; mas, quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois".
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
Dividindo a soma
Minha teoria da vez apareceu enquanto pensava nessa coisa de atração. Isso que nos faz querer estar, passear, dormir, ficar, transar, beber, viajar e dividir os momentos e os sentimentos com alguém.
Em tempo: não acho que seja saudável ficar fazendo teorias. Em geral estas não levam a nada, são quase sempre errôneas e até certo ponto levianas. Mas confesso que gosto. Me sinto tão dos sentimentos às vezes, que essa história de racionalizar parece que me faz aterrissar e sentir a terra sob meus pés.
Pois bem, o que conclui dessa vez é que essa atração maior que a gente sente por alguém se resume a três grandes aspectos: afeto, tesão e carência. E aqui talvez isso fique melhor se for apresentado assim:
atração = afeto + tesão + carência
Veja bem: o fato de não existir algum dos fatores não impossibilita a existência da atração. Apenas impossibilita essa coisa de atração maior, ou atração máxima, ou atração tendendo ao infinito, como queiram chamar.
E o que me leva a crer que nessa atração maior é o seguinte:
Em tempo: não acho que seja saudável ficar fazendo teorias. Em geral estas não levam a nada, são quase sempre errôneas e até certo ponto levianas. Mas confesso que gosto. Me sinto tão dos sentimentos às vezes, que essa história de racionalizar parece que me faz aterrissar e sentir a terra sob meus pés.
Pois bem, o que conclui dessa vez é que essa atração maior que a gente sente por alguém se resume a três grandes aspectos: afeto, tesão e carência. E aqui talvez isso fique melhor se for apresentado assim:
atração = afeto + tesão + carência
Veja bem: o fato de não existir algum dos fatores não impossibilita a existência da atração. Apenas impossibilita essa coisa de atração maior, ou atração máxima, ou atração tendendo ao infinito, como queiram chamar.
E o que me leva a crer que nessa atração maior é o seguinte:
- O afeto é o que faz a gente se envolver com alguém. É o que faz a gente entender o gosto das pessoas, os sentimentos, as manias, os medos, os sonhos, os traumas, os prazeres. É o que faz a liga. É o que acho ser essencial para manter uma relação saudável e construtiva.
- O tesão é o que desperta. Tesão é conhecer e reconhecer o corpo, os cabelos, o cheiro. É perceber as formas, as marcas, as manchas, o estilo. Tesão é o sexo, a completude, o prazer. É o gosto de quero mais.
- A carência é o que nos faz procurar. É o que nos faz menores na ausência. A carência é o que nos faz querer a companhia, as ideias, a troca. Pra mim carência é sentir falta não só do toque ou do cafuné, mas das palavras, da presença. Mais do que o gosto, diria que carência é o querer mais.
domingo, 11 de novembro de 2012
ah, Doralice
Doralice eu bem que lhe disse: amar é tolice, é bobagem, ilusão
eu prefiro viver tão sozinho, ao som do lamento do meu violão
eu prefiro viver tão sozinho, ao som do lamento do meu violão
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