quarta-feira, 12 de outubro de 2011

com perfeita paciência

A angústia que tem tomado conta de mim nas últimas semanas talvez evidencie que a tranquilidade por aqui tenha chegado a limites mínimos. Limite em que as coisas parecem por um triz, limite onde a vida clama por mudança - limite em que você já não suporta qualquer coisa.

A dificuldade de sair do estado de dormência, no entanto, é algo que atinge a quase todo mundo - sair do chão, do estável, da terra é algo muitas vezes assustador mesmo. E aí é um deus nos acuda pra encontrar respiração que sustente o equilíbrio (ou otimismo que sustente a insegurança do novo).

Talvez o desafio seja justamente esse: encontrar a serenidade que não deixe você se afobar e também a força que auxilie você a mudar sem perder o seu norte. Nesse momento me sinto amador em muita coisa. Muito guri, muito inexperiente, muito alguém que não sabe nada da vida, muito alguém que não supera o que sente. Muito alguém fraco.

E essa é a vida fazendo meu coração ficar frio. Muitas dores, muitas lágrimas.

Hei de suportar. E aprender.

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