O melhor de tudo é esse lugar aonde vou de vez em quando. Tem luz, paz, tranquilidade. É lindo. Distante. Cheio de animais coloridos e faceiros.
E fico imaginando um chafariz embaixo da minha cama.
E sem drogas.
Quer que te mostre o caminho?
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
A gaveta das lembranças
Tenho uma série de coisas a aprender na vida. Uma delas é aprender a me desapegar de algumas coisas, e também alguns sentimentos. Essa coisa que sinto, que me faz carregar aquilo e aqueles que fizeram sentido na minha vida me dá raízes, histórias, experiências, alegrias e boas lembranças - mas também, em alguns momentos, acho que me impede de voar em um plano diferente do que estou.
A dificuldade de esquecer aquele que tenho como grande amor hoje me destrói aos poucos. A vontade de dizer tudo que se passa por aqui aparece com grande frequência - no entanto, esse desejo é reprimido pelo receio da resposta seca e fria (e da consequente tristeza que aparece quando a gente abre o coração pra alguém que parece não nos entender). O silêncio do sentimento calado e reprimido então me faz pensar que isso é assim mesmo. E que a vida nada mais é do que uma sucessão de traumas e dores. Mas enquanto isso tudo não passa... Dói um pouquinho a mais.
E então me dou conta do porque tenho dificuldade de abrir a gaveta onde guardo todos os rascunhos de cartões, bilhetes e postais que escrevi. Onde guardo os sentimentos que me mobilizam e me emocionam. Onde guardo o que considero lindo. Onde entendo porque essa saudade não tem fim.
A dificuldade de esquecer aquele que tenho como grande amor hoje me destrói aos poucos. A vontade de dizer tudo que se passa por aqui aparece com grande frequência - no entanto, esse desejo é reprimido pelo receio da resposta seca e fria (e da consequente tristeza que aparece quando a gente abre o coração pra alguém que parece não nos entender). O silêncio do sentimento calado e reprimido então me faz pensar que isso é assim mesmo. E que a vida nada mais é do que uma sucessão de traumas e dores. Mas enquanto isso tudo não passa... Dói um pouquinho a mais.
E então me dou conta do porque tenho dificuldade de abrir a gaveta onde guardo todos os rascunhos de cartões, bilhetes e postais que escrevi. Onde guardo os sentimentos que me mobilizam e me emocionam. Onde guardo o que considero lindo. Onde entendo porque essa saudade não tem fim.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
minha falta de voz
(ou da mania de aterrar ou uma reclamação ou de como sou idiota)
Só pra variar, tenho pensado um tanto em tudo. E a - veja bem - grande conclusão a que cheguei esses dias é que meu maior problema é justamente eu mesmo (!). Sei que a autodestruição não leva a lugar algum, mas sei também que ter raiva dos outros e do mundo também não, não é? Então acho que prefiro destruir a mim mesmo do que aos outros por uma simples questão de consciência e praticidade - comigo me condeno, comigo me acerto e, entre os feridos, salvam-se todos.
O que tem me incomodado nos últimos tempos é o simples fato de cogitar que dou mais do que recebo. E isso é muito sério. Sempre pensei e, de alguma forma, ainda penso que invariavelmente a gente dá mais do que recebe - simplesmente porque a gente enxerga as coisas sob a nossa perspectiva e porque, quase sempre, a gente faz o que pode pelos outros, por nós e pelas nossas relações (todos estamos sujeitos a limitações). Seja como for, nunca me importei de dar mais do que receber - seja presentes, ouvidos, atenção ou carinho. Sempre procurei dar justamente aquilo que gostaria de receber - por mais boboca que possa parecer quando se diz isso.
O que tenho sentido ultimamente, no entanto, é uma certa instabilidade - algo raro de acontecer de verdade por aqui. E aí, o que acontece? Não grito, não esperneio, nem tão pouco faço um grande drama em cima disso tudo. Tenho mania de aterrar. Internalizo, me acalmo, invariavelmente passa. Mas isso tudo não impede que me sinta carente. Também não impede que eu sinta que deveria receber algo parecido com o que fiz muitas vezes. Nem tão pouco impede que eu ache que não sei me expressar e fazer acontecer aquilo que gostaria que acontecesse. E aí bate uma certa tristeza com a vida, e vem aquele sentimento de abandono e aí...
Só pra variar, tenho pensado um tanto em tudo. E a - veja bem - grande conclusão a que cheguei esses dias é que meu maior problema é justamente eu mesmo (!). Sei que a autodestruição não leva a lugar algum, mas sei também que ter raiva dos outros e do mundo também não, não é? Então acho que prefiro destruir a mim mesmo do que aos outros por uma simples questão de consciência e praticidade - comigo me condeno, comigo me acerto e, entre os feridos, salvam-se todos.
O que tem me incomodado nos últimos tempos é o simples fato de cogitar que dou mais do que recebo. E isso é muito sério. Sempre pensei e, de alguma forma, ainda penso que invariavelmente a gente dá mais do que recebe - simplesmente porque a gente enxerga as coisas sob a nossa perspectiva e porque, quase sempre, a gente faz o que pode pelos outros, por nós e pelas nossas relações (todos estamos sujeitos a limitações). Seja como for, nunca me importei de dar mais do que receber - seja presentes, ouvidos, atenção ou carinho. Sempre procurei dar justamente aquilo que gostaria de receber - por mais boboca que possa parecer quando se diz isso.
O que tenho sentido ultimamente, no entanto, é uma certa instabilidade - algo raro de acontecer de verdade por aqui. E aí, o que acontece? Não grito, não esperneio, nem tão pouco faço um grande drama em cima disso tudo. Tenho mania de aterrar. Internalizo, me acalmo, invariavelmente passa. Mas isso tudo não impede que me sinta carente. Também não impede que eu sinta que deveria receber algo parecido com o que fiz muitas vezes. Nem tão pouco impede que eu ache que não sei me expressar e fazer acontecer aquilo que gostaria que acontecesse. E aí bate uma certa tristeza com a vida, e vem aquele sentimento de abandono e aí...
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
com perfeita paciência
A angústia que tem tomado conta de mim nas últimas semanas talvez evidencie que a tranquilidade por aqui tenha chegado a limites mínimos. Limite em que as coisas parecem por um triz, limite onde a vida clama por mudança - limite em que você já não suporta qualquer coisa.
A dificuldade de sair do estado de dormência, no entanto, é algo que atinge a quase todo mundo - sair do chão, do estável, da terra é algo muitas vezes assustador mesmo. E aí é um deus nos acuda pra encontrar respiração que sustente o equilíbrio (ou otimismo que sustente a insegurança do novo).
Talvez o desafio seja justamente esse: encontrar a serenidade que não deixe você se afobar e também a força que auxilie você a mudar sem perder o seu norte. Nesse momento me sinto amador em muita coisa. Muito guri, muito inexperiente, muito alguém que não sabe nada da vida, muito alguém que não supera o que sente. Muito alguém fraco.
E essa é a vida fazendo meu coração ficar frio. Muitas dores, muitas lágrimas.
Hei de suportar. E aprender.
A dificuldade de sair do estado de dormência, no entanto, é algo que atinge a quase todo mundo - sair do chão, do estável, da terra é algo muitas vezes assustador mesmo. E aí é um deus nos acuda pra encontrar respiração que sustente o equilíbrio (ou otimismo que sustente a insegurança do novo).
Talvez o desafio seja justamente esse: encontrar a serenidade que não deixe você se afobar e também a força que auxilie você a mudar sem perder o seu norte. Nesse momento me sinto amador em muita coisa. Muito guri, muito inexperiente, muito alguém que não sabe nada da vida, muito alguém que não supera o que sente. Muito alguém fraco.
E essa é a vida fazendo meu coração ficar frio. Muitas dores, muitas lágrimas.
Hei de suportar. E aprender.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
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