quarta-feira, 27 de julho de 2011

do Rio que mora em mim

Como é difícil escrever a respeito daquelas coisas que gostamos, não é? Pois, pra mim, falar do Rio é assim.

Tá certo que lá não é o paraíso, não é o lugar mais seguro do mundo, ou ainda o Porto onde me sinto em casa e tenho os meus cantos. Mas o Rio é leve. Apesar dos pesares, posso dizer com convicção: o Rio é leve.

É no Rio que me surpreendo com a beleza de uma cidade cravada numa paisagem única, é no Rio que vejo o povo mais aberto e receptivo ao que vem de fora, é no Rio que mais me emociono com a beleza de um samba triste.

É lá que se percebe o quanto se é pesado aqui, e o quanto esse clima do Porto nos leva a um jeito mais distante e reservado. É lá que me pergunto como pode um Rio ser tão distante de um Porto. É lá que meus sentimentos se espalham e se regeneram. É lá que cantarolo Pra que chorar se o sol já vai raiar? Se o dia vai amanhecer?

Pra que chorar se existe amor? A questão é só de dar, a questão é só de dor

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