sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Forças estranhas

Às vezes me pego acreditando em coisas que muitos tomam como irrealizáveis. E é exatamente após esses momentos que me pego pensando: Será que estou errado indo contra a maré? Será que meus movimentos estão sendo em vão? Será que essa fé que vem de-deus-sabe-onde, me engana? Será que isso que me diz que, se a gente quiser e se esforçar, a gente pode alcançar, me trai?

Ando cansado. É impossível não surgir uma certa insegurança/tristeza quando as coisas não se encaminham da forma que a gente imagina. É confuso também quando a razão diz uma coisa e os sentimentos dizem outra. Desestimula. Mas o que fazer? Seguir aquilo que você sente, que vem de dentro de ti, do teu impulso, ou racionalizar e fazer aquilo que seria - teoricamente - menos doloroso?

Ai meu deus: Será que eu pus os meus pés no riacho e nunca os tirei? Será que sonho alto demais? O que será que me leva a sonhar assim nos momentos mais inesperados do meu dia? Escovando os dentes, tomando o café, no bom dia do elevador, subindo as escadas, dirigindo? O que que é isso, heim?

No fim continuo achando que sonhos são aquelas coisas que nos movem na direção da nossa felicidade. Claro, pode ser também que eu nunca chegue nem perto daquilo que imagino, mas - pode ter certeza - não vai ser por falta de tentativa. Porque quando for pra correr atrás daquilo que amo/sonho/quero, vou com todo meu sentimento e todas as minhas forças (inclusive as mais estranhas). Mesmo que depois seja imprescindível chorar.

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