sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Tudo azul
Bueno, mais um dia liiindo de primavera lá fora e o que eu vejo é que as coisas estão se ajeitando. Hoje mesmo, logo depois de acordar, me olhei no espelho e constatei que nem as olheiras gigantes que andavam dando as caras por aqui, não estão mais aparecendo com tanta força :)
Os dias tem sido mais bonitos, tenho me sentido mais tranquilo, mais confiante, e acho que tá tudo mais ou menos bem. Não tenho do que reclamar. E não vou reclamar de boca cheia, né. Vou vivendo, que é o melhor que eu tenho a fazer.
Pode até ser impressão minha, devido a esse clima fresco das manhãs de primavera, mas sinto coisas boas vindo por aí... e é tão bom sentir isso!
Os dias tem sido mais bonitos, tenho me sentido mais tranquilo, mais confiante, e acho que tá tudo mais ou menos bem. Não tenho do que reclamar. E não vou reclamar de boca cheia, né. Vou vivendo, que é o melhor que eu tenho a fazer.
Pode até ser impressão minha, devido a esse clima fresco das manhãs de primavera, mas sinto coisas boas vindo por aí... e é tão bom sentir isso!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Carências...
Tenho sentido vontade de olhar nos olhos, de fazer um cafuné, de encher de beijos, de proteger, de fazer surpresas, de pegar no pé, de pegar na mão, no braço, nas orelhas, de passar a mão no rosto, no corpo, de fazer um carinho, de sonhar acordado, de ficar junto, quieto, quente, de abraçar, de acordar ao lado, de tocar mansinho, de dar beijos intermináveis, de morder, chupar, lamber, de contar segredos, de rir junto, de querer o bem, de fazer o bem, de iluminar os dias nublados, de ouvir músicas junto, de dividir os pensamentos, as angústias, as mágoas, de conversar horas, de não sentir o tempo passar, de caminhar pelos calçadões do mundo, de descobrir novos lugares, novos sabores, de não perceber as pessoas em volta, de dar alegria, felicidade, prazer. Tenho sentido vontade de me sentir querido, desejado, protegido, de me sentir bobo, feliz. Tenho sentido vontade de amar e de me sentir amado. Tenho vontade.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Mais feliz
Foi outro dia que cheguei a conclusão de que fico mais feliz pelos outros do que por mim mesmo. Não sei o que acontece, mas é a verdade.
Me lembro há uns anos atrás, quando um amigo me ligou e pediu para eu conferir na internet se o nome dele estava no listão dos aprovados no vestibular da Federal. Ele não tinha ido lá muito bem, tava na praia, bem sem esperanças e me ligou pois eu tava em casa e poderia acessar o listão que tinha acabado de sair. E foi o que eu fiz, né. Não me custava nada.
Com ele na linha, eu já tava pensando no que dizer caso eu chegasse lá e não tivesse nome nenhum. Mas quem disse que foi isso que aconteceu??? Cheguei lá e tava o nome dele! Bom, não preciso nem dizer que era eu berrando no celular daqui e ele berrando no celular de lá. Foi um momento realmente muito muito feliz, pra ele e pra mim, que tava dando aquela notícia tão boa! Tinha passado em um dos últimos lugares, mas isso já não importava. Ele já tava fazendo o terceiro vestibular, queria muito passar e aquilo era realmente bem importante!
Bom, vendo depois foi que me dei conta de que fiquei muito, mas muuuuito mais feliz por ele do que quando eu passei no vestibular, no meu primeiro vestibular, sem nem muito querer. Me lembro de conferir o listão sozinho em casa, sem noção do que aquilo representava, sem saber o que fazer ao saber que eu tinha passado... pra ti ver que sem graça que eu sou.
Fico feliz também quando alguém que eu quero bem passa em um processo seletivo que desejou muito passar, mas saber que alguém que você gosta muito vai ter um filho, um sobrinho, um afilhado, um novo parente parente próximo, é outra sensação que me faz sorrir muito! Ter uma criança em casa alegra, distrai e enche o ambiente de luz, ainda mais quando o bebê é realmente desejado. A ingenuidade das crianças faz um bem tão grande à todos que eu fico tão contente por aqueles que terão essa experiência que não sei nem como explicar. E é bem isso que tô sentindo agora. Uma coisa inexplicável!
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Vida de Artesão
Brincava com argila em cima daquelas mesas que giram antes de tudo acontecer. Estava tranquilo no meu mundo, no meu canto, nos meus sonhos. E, justamente quando eu estava mais distraído, você apareceu para me fazer companhia.
Chegou como quem surge do nada, sem motivos ou explicações. Me assustei. Estava distraído demais para imaginar que houvesse alguém ali por perto cuidando aquilo que eu fazia. Pediu licença e deixei que sentasse no banquinho vazio que estava ao outro lado da mesa. Afinal, tinha certeza de que sua companhia não me faria mal. E foi assim mesmo que tudo começou:
Nós lambuzando as nossas mãos, nós mexendo naquela terra molhada, nós mexendo naquela coisa disforme e desconhecida. Começamos devagar, lentamente, mas aos poucos a mesa foi acelerando e assim a coisa toda começou a tomar forma, sem nem sabermos o que queríamos produzir, sem nem sabermos no que aquilo iria virar.
E assim nosso objeto começou a tomar jeito, crescendo aceleradamente, de uma maneira quase incontrolável. E onde eu já não dava conta daqui, as suas mãos estavam ali corrigindo as minhas partes mais fracas, os meus deslizes, fazendo nossa massa estranha e densa virar alguma coisa real, conhecida. E assim eu fazia o mesmo: modelava, aparava, acreditando que poderíamos fazer uma obra prima.
Nosso objeto agora já crescia assustadoramente. Já tinha chegado a um ponto onde eu vislumbrava um vaso. Um vaso lindo. Um vaso onde poderíamos colocar as mais lindas flores. Aquilo estava cada vez mais bonito, mais sólido, mais real. A mesa já estava super acelerada e mesmo assim estávamos dando conta! Eram quatro mãos juntas que chegavam a se entrelaçar em busca do melhor resultado. Meus olhos brilhavam e sentia que os seus também brilhavam por aquela peça, por aquela escultura cor de barro que nem nome tinha ainda.
E foi aí que, exatamente quando nosso vaso mais dava sinais de que poderia virar aquilo que eu havia imaginado, você se foi. E foi assim que eu fiquei aqui, com minhas mãos sujas sobre um pobre vaso, sobre uma mesa acelerada numa velocidade absurda. Foi assim que eu tentei ainda segurar a massa o máximo que eu pude. Foi assim que eu continuei até onde eu aguentei, até me machucar ao tentar desesperadamente parar a mesa. E foi assim que eu vim parar aqui, ferido, com um vaso incompleto nas mãos.
Tentei, mas não consegui termilá-lo sozinho. Você pode até argumentar, dizer que antes de sermos dois, é necessário sermos um, dizer que podemos e devemos fazer peças bonitas sozinhos (coisa que até acredito) mas, o que eu vejo agora é um vaso abaloado, deformado, inacabado. Vejo um vaso que carece da sua digital. Vejo um vaso triste e seco. Vejo um vaso sem flores. Sem vida.
Chegou como quem surge do nada, sem motivos ou explicações. Me assustei. Estava distraído demais para imaginar que houvesse alguém ali por perto cuidando aquilo que eu fazia. Pediu licença e deixei que sentasse no banquinho vazio que estava ao outro lado da mesa. Afinal, tinha certeza de que sua companhia não me faria mal. E foi assim mesmo que tudo começou:
Nós lambuzando as nossas mãos, nós mexendo naquela terra molhada, nós mexendo naquela coisa disforme e desconhecida. Começamos devagar, lentamente, mas aos poucos a mesa foi acelerando e assim a coisa toda começou a tomar forma, sem nem sabermos o que queríamos produzir, sem nem sabermos no que aquilo iria virar.
E assim nosso objeto começou a tomar jeito, crescendo aceleradamente, de uma maneira quase incontrolável. E onde eu já não dava conta daqui, as suas mãos estavam ali corrigindo as minhas partes mais fracas, os meus deslizes, fazendo nossa massa estranha e densa virar alguma coisa real, conhecida. E assim eu fazia o mesmo: modelava, aparava, acreditando que poderíamos fazer uma obra prima.
Nosso objeto agora já crescia assustadoramente. Já tinha chegado a um ponto onde eu vislumbrava um vaso. Um vaso lindo. Um vaso onde poderíamos colocar as mais lindas flores. Aquilo estava cada vez mais bonito, mais sólido, mais real. A mesa já estava super acelerada e mesmo assim estávamos dando conta! Eram quatro mãos juntas que chegavam a se entrelaçar em busca do melhor resultado. Meus olhos brilhavam e sentia que os seus também brilhavam por aquela peça, por aquela escultura cor de barro que nem nome tinha ainda.
E foi aí que, exatamente quando nosso vaso mais dava sinais de que poderia virar aquilo que eu havia imaginado, você se foi. E foi assim que eu fiquei aqui, com minhas mãos sujas sobre um pobre vaso, sobre uma mesa acelerada numa velocidade absurda. Foi assim que eu tentei ainda segurar a massa o máximo que eu pude. Foi assim que eu continuei até onde eu aguentei, até me machucar ao tentar desesperadamente parar a mesa. E foi assim que eu vim parar aqui, ferido, com um vaso incompleto nas mãos.
Tentei, mas não consegui termilá-lo sozinho. Você pode até argumentar, dizer que antes de sermos dois, é necessário sermos um, dizer que podemos e devemos fazer peças bonitas sozinhos (coisa que até acredito) mas, o que eu vejo agora é um vaso abaloado, deformado, inacabado. Vejo um vaso que carece da sua digital. Vejo um vaso triste e seco. Vejo um vaso sem flores. Sem vida.
domingo, 18 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Ain't got no, i got life
Bom, hoje tô completando um mês sem beber absolutamente nada de álcool. Me sinto digno, saudável. Acho que valeu a pena ter me atirado nas provas. Estudei um bocado e, mesmo que não tenha tido um desempenho espetacular em nenhuma, pelo menos não me ferrei de uma maneira fenomenal também. Além disso, o tempo passou rápido pra burro. E acho que isso é um bom sinal.
Foi uma fase ruim, bem ruim. Mas acho que passou. As próximas semanas tendem a ser mais tranquilas e, veja bem, já me pego até pensando em dar umas voltas diferentes. Sinto que tô precisando me divertir, rir, dançar, beber, beijar. O último mês, ao contrário de julho e agosto, foi bem escasso nesses aspectos e eu tô bem afim de tirar o atraso.
Claro que, como tudo não pode ser perfeito, consegui pegar uma gripe desgraçada nessa última semana. Mas isso é coisa que passa. E aí meu filho...
Foi uma fase ruim, bem ruim. Mas acho que passou. As próximas semanas tendem a ser mais tranquilas e, veja bem, já me pego até pensando em dar umas voltas diferentes. Sinto que tô precisando me divertir, rir, dançar, beber, beijar. O último mês, ao contrário de julho e agosto, foi bem escasso nesses aspectos e eu tô bem afim de tirar o atraso.
Claro que, como tudo não pode ser perfeito, consegui pegar uma gripe desgraçada nessa última semana. Mas isso é coisa que passa. E aí meu filho...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Hoje
Hoje, quinta-feira, 15 de Outubro de 2009, fiz a prova mais longa de toda a minha vida. Prova de conhecimentos, prova de resistência psicológica, prova de resistência física. Em quatro horas de prova, preenchi 6 folhas frente e verso com tabelas, cálculos, conclusões, enfim, tudo aquilo que eu sabia.
Me sinto desgastado, esgotado. Tenho vontade de dormir vários dias seguidos, tenho vontade de entender porquê, afinal, fui me meter nisso. Por que cargas d'água eu não fui gostar das coisas mais fáceis, das pessoas mais fáceis, dos caminhos menos penosos?
Eu sei, no final das contas, dignifica. É gratificante demais olhar pra trás e constatar o tanto de coisa difícil que já se foi. A autoestima aumenta, a gente constata que sofreu e sobreviveu mas, mesmo assim... procuro explicações.
Só não vale querer me convencer de que o limite que eu vejo (do qual estou me aproximando a passos largos) é coisa dos meus olhos, e que depende do ponto de vista, né.
Me sinto desgastado, esgotado. Tenho vontade de dormir vários dias seguidos, tenho vontade de entender porquê, afinal, fui me meter nisso. Por que cargas d'água eu não fui gostar das coisas mais fáceis, das pessoas mais fáceis, dos caminhos menos penosos?
Eu sei, no final das contas, dignifica. É gratificante demais olhar pra trás e constatar o tanto de coisa difícil que já se foi. A autoestima aumenta, a gente constata que sofreu e sobreviveu mas, mesmo assim... procuro explicações.
Só não vale querer me convencer de que o limite que eu vejo (do qual estou me aproximando a passos largos) é coisa dos meus olhos, e que depende do ponto de vista, né.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Matinal
Só porque volta e meia eu acordo cantarolando. E hoje foi a vez de acordar cantando Tom. Aí fui porcurar o nome da música e descobri que tava Falando de Amor:
"Se eu pudesse, por um dia
esse amor, essa alegria
eu te juro, te daria
se pudesse, esse amor todo dia"
Suspiros.
"Se eu pudesse, por um dia
esse amor, essa alegria
eu te juro, te daria
se pudesse, esse amor todo dia"
Suspiros.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Sometimes
Às vezes me assusto com a Ingrid. Porque só ela sabe de tudo. Só ela passa pelo que eu passo. Só ela me entende. Só ela. Só ela mesmo poderia me mandar isso:
Heart Skipped a Beat [The xx]
Please don't say we're done
When I'm not finished
I could give so much more
Make you feel, like never before
Welcome, they said welcome to the floor
It's been a while
And you've found someone better
But I've been waiting too long to give this up
The more I see, I understand
But sometimes, I still need you
Sometimes, I still need you [x7]
And I was struggling to get in
Left waiting outside your door
I was sure
You'd give me more
No need to come to me
When I can make it all the way to you
You made it clear
You weren't near
Near enough for me
Heart skipped a beat
And when I caught it you were out of reach
But I'm sure, I'm sure
You've heard it before [x4]
.
Agora me diz: pra que escrever mais se tem alguém que já escreveu por ti, né?
.
Ah, sim. Clipe aqui.
.
Comofas? Não faço nem ideia... quem sabe um Thévenin?
.
Porque né, tem que tirar do circuito, e achar um equivalente.
.
Então, o que eu posso dizer é: Thévenin filhodumaputa, te fode. Não existe equivalente.
Heart Skipped a Beat [The xx]
Please don't say we're done
When I'm not finished
I could give so much more
Make you feel, like never before
Welcome, they said welcome to the floor
It's been a while
And you've found someone better
But I've been waiting too long to give this up
The more I see, I understand
But sometimes, I still need you
Sometimes, I still need you [x7]
And I was struggling to get in
Left waiting outside your door
I was sure
You'd give me more
No need to come to me
When I can make it all the way to you
You made it clear
You weren't near
Near enough for me
Heart skipped a beat
And when I caught it you were out of reach
But I'm sure, I'm sure
You've heard it before [x4]
.
Agora me diz: pra que escrever mais se tem alguém que já escreveu por ti, né?
.
Ah, sim. Clipe aqui.
.
Comofas? Não faço nem ideia... quem sabe um Thévenin?
.
Porque né, tem que tirar do circuito, e achar um equivalente.
.
Então, o que eu posso dizer é: Thévenin filhodumaputa, te fode. Não existe equivalente.
domingo, 11 de outubro de 2009
Pra poucos
"Se eu pudesse mostrar o que você me deu, eu mandava embrulhar, chamaria de meu."
Sei que é não é todo mundo que gosta de Tiê, mas tem dias que só ela consegue dizer aquilo tudo que tá aqui, entalado.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Dois anos
Pois é, e não é que o acíclico tá completando dois anos hoje?
Viagem pensar nisso, mas eu gosto bastante disso tudo aqui. Gosto de fazer disso quase um diário, gosto de fazer disso uma coisa minha, altamente pessoal, onde eu posso escrever um pouco daquilo que se passa na minha cabeça. Me sinto bem quando escrevo, me faz bem mesmo e recomendo isso a todo mundo.
Uma pena que hoje eu não esteja num dia bom. Tô cansado, acabado, desgastado. Passei a última noite praticamente em claro e, quem me conhece um pouco, sabe que isso não é o meu normal. Geralmente durmo e sonho um bocado. Mas hoje eu tô triste pra burro, desmotivado como se não fosse mais ver algum dia de sol.
Como se já não fosse muito, amanhã tenho uma prova tensa, daquelas punks, como aquela que me fez criar esse blog. Era 07/10/2007, exatos dois anos. Eu tava surtado, pirado, cansado de estudar. Tava no limite, praticamente como hoje. Com a diferença de que aquele dia era Física dois, hoje é Eletricidade. Com a diferença de que aquele dia eu queria gritar, hoje eu quero sumir.
Viagem pensar nisso, mas eu gosto bastante disso tudo aqui. Gosto de fazer disso quase um diário, gosto de fazer disso uma coisa minha, altamente pessoal, onde eu posso escrever um pouco daquilo que se passa na minha cabeça. Me sinto bem quando escrevo, me faz bem mesmo e recomendo isso a todo mundo.
Uma pena que hoje eu não esteja num dia bom. Tô cansado, acabado, desgastado. Passei a última noite praticamente em claro e, quem me conhece um pouco, sabe que isso não é o meu normal. Geralmente durmo e sonho um bocado. Mas hoje eu tô triste pra burro, desmotivado como se não fosse mais ver algum dia de sol.
Como se já não fosse muito, amanhã tenho uma prova tensa, daquelas punks, como aquela que me fez criar esse blog. Era 07/10/2007, exatos dois anos. Eu tava surtado, pirado, cansado de estudar. Tava no limite, praticamente como hoje. Com a diferença de que aquele dia era Física dois, hoje é Eletricidade. Com a diferença de que aquele dia eu queria gritar, hoje eu quero sumir.
domingo, 4 de outubro de 2009
Domingos de sol
Só porque as coisas não podem estar ruins sempre, hoje acordei animado. Acordei disposto, com um dia lindo de primavera na rua! Respirei fundo, admirei o céu azul, me senti bem, como não me sentia há alguns dias.
Não tive uma semana muito boa. Tava na lanterna dos afogados, mesmo. Estive um pouco triste e constatei que, quando tô assim, não faço absolutamente nada para que esse sentimento down passe, pelo contrário. Me alimento de coisas tristes, leio e releio coisas que me deixam ainda mais triste, procuro explicações... Tudo no meu masoquismo de sempre.
O bom disso é que passa, como tudo. Eu vou até lá o fundo, mas aos poucos volto aqui pra superfície, volto a colocar meu nariz pra fora, volto a acreditar que coisas boas acontecem e que muitas outras ainda vão acontecer. Otimismo meu, eu sei. Mas hoje eu tô assim and nothin's gonna bring me down.
Não tive uma semana muito boa. Tava na lanterna dos afogados, mesmo. Estive um pouco triste e constatei que, quando tô assim, não faço absolutamente nada para que esse sentimento down passe, pelo contrário. Me alimento de coisas tristes, leio e releio coisas que me deixam ainda mais triste, procuro explicações... Tudo no meu masoquismo de sempre.
O bom disso é que passa, como tudo. Eu vou até lá o fundo, mas aos poucos volto aqui pra superfície, volto a colocar meu nariz pra fora, volto a acreditar que coisas boas acontecem e que muitas outras ainda vão acontecer. Otimismo meu, eu sei. Mas hoje eu tô assim and nothin's gonna bring me down.
sábado, 3 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Noites Subtropicais
Se tem uma coisa que eu nunca lembro, ou que eu lembro muito raramente, essa coisa são meus sonhos. Sei lá porque acontece isso, mas fato é que é isso. E, vou te dizer, o fato de não lembrar não me incomoda muito, até porque nem todos os sonhos são sonhos né, eles se intercalam com uns pesadelos volta e meia.
Me lembro que há um tempo atrás sonhava muito que perdia vários dentes. Sei lá porque acontecia isso, mas eu sonhava direto mesmo. Sempre achei que isso acontecesse porque eu usei aparelho nos dentes durante longos cinco anos. E né, aquela dor que eu sentia cada vez que eu ia até lá apertar o aparelho, aquela sensação dos dentes se mexendo dentro da minha boca, fechando todos os espaços, tá longe de ser a melhor sensação do mundo.
Pois é, aí que outro dia eu sonhei de novo que perdia os dentes. E já faz muitos anos que tirei o aparelho. Não sei porque, mas levantei de manhã encucado e resolvi pesquisar na internet qual poderia ser o significado disso. Aí que eu me arrependi. Tava lá 'Dentes que caem: morte de pessoa conhecida ou parente próximo'. Puta que o pariu, pra que que eu fui procurar isso?
Fechei a janela bem rapidinho, como se não tivesse lido. Mas não adiantou. Li em menos de 3 segundos, e acho que nunca vou esquecer. Que bosta.
Pois bem, aí que nessa última noite sonhei que tavam me internando numa clínica de repouso. Não era nem por causa de drogas, mas por stress, cansaço, fadiga. Eu tinha chegado no limite, não aguentava mais, tinha surtado, pirado. Juro que fiquei com uma puta vontade de procurar qual poderia ser o significado disso, mas agora eu tenho um pouco de medo de procurar o significado das coisas.
Me lembro que há um tempo atrás sonhava muito que perdia vários dentes. Sei lá porque acontecia isso, mas eu sonhava direto mesmo. Sempre achei que isso acontecesse porque eu usei aparelho nos dentes durante longos cinco anos. E né, aquela dor que eu sentia cada vez que eu ia até lá apertar o aparelho, aquela sensação dos dentes se mexendo dentro da minha boca, fechando todos os espaços, tá longe de ser a melhor sensação do mundo.
Pois é, aí que outro dia eu sonhei de novo que perdia os dentes. E já faz muitos anos que tirei o aparelho. Não sei porque, mas levantei de manhã encucado e resolvi pesquisar na internet qual poderia ser o significado disso. Aí que eu me arrependi. Tava lá 'Dentes que caem: morte de pessoa conhecida ou parente próximo'. Puta que o pariu, pra que que eu fui procurar isso?
Fechei a janela bem rapidinho, como se não tivesse lido. Mas não adiantou. Li em menos de 3 segundos, e acho que nunca vou esquecer. Que bosta.
Pois bem, aí que nessa última noite sonhei que tavam me internando numa clínica de repouso. Não era nem por causa de drogas, mas por stress, cansaço, fadiga. Eu tinha chegado no limite, não aguentava mais, tinha surtado, pirado. Juro que fiquei com uma puta vontade de procurar qual poderia ser o significado disso, mas agora eu tenho um pouco de medo de procurar o significado das coisas.
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