quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Quinto andar

Foi dando uma lida nos posts anteriores que cheguei a conclusão de que tenho andado meio carente mesmo. Sei nem como explicar isso. A princípio não deveria tá me sentindo assim... As coisas não estão lá de todo ruim (tenho até conseguido estudar!) e eu não tô me sentindo assim, tão sozinho, como em outras épocas.

Não chego a ficar mal, deprimido, angustiado, querendo morrer. Mas é inegável que tenho sentindo uma vontade muito grande de ficar junto, quieto, recebendo um cafuné, um carinho, me aquecendo na presença. Tenho vontade de me sentir tocado, abraçado, querido. Tem feito um frio danado, e acho que isso piora tudo.

Minha cama até que tem se saído bem em seu papel. Ela é bem confortável e minhas noites tem sido muito bem dormidas. Me lembro que, uma época, a achava grande, mas hoje já cheguei a conclusão de que consigo aquecê-la por inteiro, mesmo sozinho. Tenho até ido dormir mais cedo do que de costume por isso.

Claro que, no final das contas, isso é coisa que passa, como tudo. Mas, enquanto isso...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Na toca

Aí que chega uma hora em que tudo o que tu mais quer é ficar quieto. É ficar no teu canto, no teu mundo, no teu silêncio e nos teus devaneios. Tu quer deixar o furacão passar, quer alinhar os teus sentimentos, quer uma distância de tudo e de quase todos. Quer tranquilidade.

A vontade de sair e curtir a vida adoidado dá um tempo. As festas, as bebidas e as pessoas nunca pareceram tão pouco atraentes. Até o tempo, horrível que tem andado, dá uma força pra este período de rehab, limpeza, purificação, descarrego, seja o que for.

É o momento de encerrar o ciclo, de fazer o balancete, de se preparar para a próxima fase. É a hora de se fechar, esperando o momento certo de se reabrir...

sábado, 26 de setembro de 2009

Saudade

é um sentimento tão ruim, né?



Dói.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Game Over

Aí que chega o momento em que simplesmente não dá mais. Não há mais nada que se possa fazer, não há mais nada que se possa dizer. Não há mais um olhar para se trocar, não há mais um beijo para se dar. É o fim. É o momento em que você vira as costas e vai se afastando daquilo que um dia te fez muito bem. É o momento em que você se lembra de cada emoção que sentiu, cada dia que viveu e nem percebeu. É o momento em que você se afasta daquilo que um dia te fez tão feliz, mas que hoje te machuca. É o momento em que você desiste. E chora. Chora de saudades daquilo que passou. Chora por não alcançar aquilo que você planejou. Chora por ter sido fraco. Chora por não ter sido bom o suficiente. Chora de dor. Chora de tristeza. Chora de desilusão. Desilusão por ter se enganado. Desilusão por ter errado mais uma vez. Desilusão por ter que colocar um ponto naquela história que você julgava sem fim. Desilusão por constatar que o sentimento não era recíproco. Desilusão pelo silêncio. Desilusão pelo vazio que fica. Desilusão pelo adeus. Adeus esse tão difícil de dar. Adeus esse tão difícil de esquecer. Adeus esse que dá saudade. Saudade dos bons ventos. Saudade dos dias coloridos. Saudade dos bons momentos. Saudades dos abraços. Saudade do beijo, do toque, do calor. Saudade de quem fica pelo caminho enquanto a gente segue nessa via de mão única, sem rumo.

sábado, 19 de setembro de 2009

Quantas lágrimas?



"Ah, quantas lágrimas eu tenho derramado...
só em saber que não posso mais reviver o meu passado...
eu vivia cheio de esperança e de alegria, eu cantava, eu sorria...
mas hoje em dia eu não tenho mais a alegria dos tempos atrás...
"

Deu uma saudadezinha disso tudo aqui. Da tentativa de descrever todos os sentimentos, todos os acontecimentos, todos os sustos, todas as tristezas e todas as alegrias. Deu uma saudade do tempo que passou, de tudo aquilo que eu vivi, de tudo aquilo que eu aprendi, de todos aqueles dias em que eu fui dormir abobado com tudo que acontecia. Deu saudade dos dias que passaram voando, dos dias frios que foram quentes, dos dias em que eu vi sol no meio do temporal. Deu saudade do que eu vi, do que eu vivi, do que eu senti. Deu saudade dos dias apaixonados, dos dias lindos de inverno, de tudo aquilo que um dia me fez rir sozinho. Ah, deu saudade de tantas coisas...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Essa vida

é muito doida. MUITO.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Queria palavras...

mas elas sumiram faz um tempo. E estão perdidas ainda. Sei nem o que fazer.

Mas, já que não tem jeito, por aí eu vou... voando atrás do mundo onde os sonhos viram realidade.

Um dia eu encontro.