terça-feira, 30 de junho de 2009

E foi pra lá

"Mas em toda a história,
é nossa obrigação saber seguir em frente,
seja lá qual direção... eu sei..."


Porque, pra todo começo, antes se precisa de um fim...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vida que surpreende

Tudo o que é sólido pode derreter. Tudo.
Ainda mais quando a gente menos espera...

domingo, 28 de junho de 2009

Se eu fosse uma música,

hoje eu seria um tango. Pronto, falei.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Esperança

Aí que hoje eu resolvi acender a lareira. Até porque é noite de São João e, como se já não fosse uma boa desculpa, tá aquele friozinho que dá vontade de se escolher no canto e se esquentar junto ao fogo.

Fiquei um tempão ali, horas quem sabe. Admirando o movimento, mexendo aos poucos, cuidando pra que não apagasse e esperando o momento de colocar ainda mais lenha. Reativando a chama. E foi aí que eu, pra variar, comecei a viajar e a pensar em um monte de coisas.

Gosto do fogo. Ele me inspira. Gosto da maneira disforme de como ele se comporta. O fogo nunca é igual. Enquanto ele vai comendo a lenha, ele vai se transformando assim como meus pensamentos. A chama que ainda há pouco era gigante, agora já tá bem baixinha, quase apagando. Tudo acontece muito rápido.

Não sei porque mas, nisso tudo, me lembrei do mar. Outro fenômeno que me fascina. O mar também não se repete. Suas ondas são descontínuas, desordenadas, perigosas. Me perco tentando acompanhar, tentando achar a lógica. Tentando descobrir o que pode ser tão incompreensível assim. E é aí que me dou conta de que tudo isso é a vida, pura e simplesmente. A vida.

domingo, 21 de junho de 2009

Que coisa...

Tem dias em que a gente não acha palavras que descrevam nada. Fogem as palavras, os sinônimos, as explicações. Nem as músicas se encaixam. Como se o dicionário fugisse da nossa cabeça, como se o vocabulário sumisse por completo, como se sei lá o quê tivesse acontecido. Como se tudo fizesse ao mesmo tempo todo e nenhum sentido. São aqueles dias em que a gente pára e pensa: que coisa...

Assim,

eu tô na merda.

Mas eu tô feliz :D

Pode?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

A pergunta

que não quer calar é:

Por que será que eu não consigo ver a luz no fim do túnel, mas consigo ver estrelas no meu teto?

domingo, 14 de junho de 2009

Autorretrato

Dessas entrevistas de domingo...

× Qual é a primeira coisa que pensa ao acordar de manhã?
Não acredito que já tá na hora.

× Em que momento do dia é mais feliz?
De manhã. De preferência num dia bonito de céu azul.

× Por que motivo chorou a ultima vez?
Volta e meia escorre uma lágrima por qualquer motivo bobo...

× E por que motivo riu?
Por alguma bobagem que alguém disse.

× Quem gostaria de ser?
Ninguém. Me contento sendo eu mesmo ;]

× E onde gostaria de viver?
Perto das pessoas que eu gosto, numa metrópole litorânea sem engarrafamentos.

× Você tem medo de quê?
De me alienar. Perder a noção.

× Qual a sua lembrança mais remota?
Não lembro da minha infância...

× Qual a sua ideia de um domingo perfeito?
Dia bonito, não muito quente, na companhia de pessoas queridas.

× Que música não sai da sua cabeça?
Bem que se quis, depois de tudo ainda ser feliz...

× Um filme.
The dreamers.

× Um livro.
Dom Casmurro, Machado de Assis.

× Um gosto inusitado.
Não acho que tenho algum gosto inusitado. Gosto é gosto, oras.

× Um hábito do qual não abre mão.
Dois: lavar o cabelo toda vez que tomo banho. E ouvir música enquanto dirijo.

× Um hábito de que quer se livrar.
De ser tão relapso...

× Um elogio inesquecível.
Esqueci :\

× Que pecado comete com mais frequência?
Preguiça.

× Em que situação vale a pena mentir?
Nenhuma.

× Em que situação você perde a elegância?
Com gente que não sabe o que tá dizendo, que não se toca.

× Que defeito é mais fácil perdoar?
Eu sempre perdoo...

× Uma frase.
Arrependemo-nos raramente de falar pouco, e muito frequentemente de falar demais.

;]

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Da existência deste

Criei o acíclico com a finalidade única e exclusiva de escrever algumas coisas que se passam pela minha cabeça e pela minha vida. Pode parecer estranho eu não ter dado o endereço a ninguém à princípio, mas o intuito era só de preservar a minha intimidade e tornar os posts mais verdadeiros. Escrever sabendo que determinadas pessoas irão ler é um saco, inibe qualquer um.

Além disso, traduzir em palavras o que se passa em uma cabeça como a minha é algo complexo. E isso me faz bem, muitas vezes me faz compreender o que se passa, me faz ver que o drama não é tão dramático assim. Meus posts são meus, pessoais mesmo. Não tenho intenção de ser lido por todo mundo. Meus posts também não pedem opiniões (por mais que goste de ouví-las) e, muito raramente, emitem.

Bom, tu pode me dizer, então porque diabos tu não criou um blog privado, em que só tu poderia ter acesso? Poderia ser, sim. Mas eu prefiro deixar aí pra quem quiser ler. É simples, se a criatura se interessou por mim, é só colocar meu nome no Google e vai achar fácil. Óbvio que ninguém vai fazer isso (eu acho). Mas, se fizer, vai encontrar aqui o que eu sou e, mais do que isso, o que eu penso.

Vai entrar na minha cabeça, vai me conhecer de uma forma como poucos me conhecem. Vai achar aqui muitos dos meus pensamentos, minhas músicas, muitos dos meus momentos tristes e alguns dos meus felizes. Vai acompanhar minha evolução, minha regressão. Vai tirar alguma impressão de mim. E provavelmente ela estará errada (ou não).

Esse meu espaço na web não é um segredo de estado. Já disse pra algumas pessoas que eu escrevo, ou que eu tenho blog. Já me pediram o endereço. Sempre enrolei. E tô decidido a ficar enrolando. Se eles se interessaram mesmo, que procurem. Já tão com a isca e o anzol. Se quiserem continuar acompanhando, que continuem. E, se não quiserem, tudo bem também. I really don't care.

Fico feliz por já ter achado a pessoa que vai tornar esse espaço público caso me aconteça alguma coisa. Tenho certeza que, no mínimo, ela vai saber o que fazer ;) Assim eu fico tendo a certeza de que as pessoas certas lerão minhas memórias nas horas certas.

Bom, minha meia dúzia de três leitores, se é que vocês me aguentaram até agora, a única coisa que eu tenho a dizer é: obrigado pela compreensão! Escrevam, escrevam muito! Isso faz bem. Espero nunca decepcioná-los. Beijão,

\Vítor.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dias de silêncio


Tenho andado calado. Chega a ser engraçado. Algumas pessoas já me disseram isso nos últimos tempos. Uma ou outra até chega a perguntar se tá tudo bem e tal.

Verdade que nunca fui de falar muito, mas fato é que, nas últimas semanas, a quantidade de palavras que saíram da minha boca diminuiu consideravelmente. E dos meus dedos também. Nem escrever, não tenho escrito.

Talvez porque eu tenha me dado conta de como eu sou um cara de sorte. Tenho uma vida tranquila, sou saudável, vivo num apartamento confortável e todas aquelas pessoas que eu gosto estão bem. Nenhum problema de saúde, nenhum drama familiar, nada. Nada a reclamar.

Falar dos outros, outra atividade que leva muita gente a abrir a boca, nunca foi meu forte. Me parece perda de tempo, não gosto, não ganho nada com isso. E também não vejo muito sentido.

Falar de mim mesmo e das coisas que me cercam poderia render algum assunto (por mais olho n'umbiguisse que possa parecer isso). Mas assim... falar o que? Tá tudo bem. Não tenho tido muitas novidades e o que predomina na minha cabeça nesse momento é o meu final de semestre na faculdade. O que é um baita de um assunto chato, né. A nota que eu preciso tirar em determinada prova e a tensão que isso tá me gerando é o tipo da coisa que não interessa a ninguém. Então eu fico quieto.

Fico com um pouco de medo de perder o contato com algumas pessoas que gosto pela minha quietude, assim como já aconteceu outras vezes. Mas assim é a vida, e esse é o meu jeito...

domingo, 7 de junho de 2009

Tenso

Eletricidade faz mal à minha saúde. Não consigo estudar tranquilo. E também não consigo não estudar e ficar tranquilo. Não tô tranquilo. Me descabelo e o esquema não entra. Durmo e não descanso. Tomo banho e não relaxo. Como e não esqueço. Bebo e não sumo.

Ah, sim. Me veio essa bem enquanto pensava nas tensões de linha, e de fase. E na minha.

Pra mim são seis e meia da tarde, e não seis e meia da noite.
Por mais que já esteja noite, mesmo que não seja tarde.
É tarde, ainda que seja cedo.


tóin.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Falta muito?

Tem dias que tenho vontade de que o dia dure pra sempre, de que aquele sentimento e aquelas sensações sejam eternas, mas tem dias em que tenho vontade mesmo é de pular tudo. Dá vontade de fazer o tempo passar num segundo, de ficar mais velho, mais experiente, mais culto. Dá vontade de falar com a convicção de alguém que já viveu tudo.

A verdade é que hoje olho pra trás e vejo quantas vezes fui bobo, trouxa, idiota. Bem nessas. Me menosprezo mesmo. Acho que em algumas situações fui ridículo, que errei feio. Ah, acho fui imbecil e burro também. Demais. Muitas vezes.

Claro que tudo isso serviu pra eu aprender. Cresci, amadureci e acho que continuo amadurecendo. A vida é um eterno aprendizado. Pois então, o que quero mesmo é errar menos, e acertar mais. Acho que não é querer muito, né.

Imagino que lá do futuro vou olhar o passado e, lendo esses meus devaneios, vou ver o quanto eu era infantil e sonhador. E como eu perdia tempo com bobagens. Assim como hoje.

Na vitrola:
"Quero assistir ao sol nascer, ver as águas dos rios correr...
Ouvir os pássaros cantar, eu quero nascer, quero viver...
Deixe-me ir, preciso andar...
Vou por aí a procurar, rir pra não chorar...
Se alguém por mim perguntar, diga que eu só vou voltar...
Depois que eu me encontrar...
"