segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Da saudade e da gratidão que sinto de mim

Sinto saudade do tempo que tinha. Sinto saudade das músicas, dos livros, das palavras. Sinto saudade de escrever. Sinto saudade de sentir.

Foi com o tempo que percebi que fui engolido pela maré das circunstâncias. Fui engolido pelos trabalhos, pelas cobranças, pelas expectativas e por tudo isso que me consumiu nos últimos meses. Se não fosse suficiente, ainda houve o que não deu certo. Assim, além do que já citei, ainda apareceram a incredulidade, o término e as dúvidas sobre o que fazer com essa canoa que furou. Difícil entender o que fazer com esses pedaços de madeira que umedecem na tormenta, não é?

Fora isso, o que vejo é uma vida cheia de encontros. Divertidos ou não, esses encontros têm proporcionado inúmeras trocas em muitos dos meus dias e das minhas noites. Têm, também, me feito menos solitário e, sobretudo, aprendiz de tanto que não sei nem explicar.

Vontade de abraçar e agradecer.

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