sábado, 28 de fevereiro de 2015

Sorte

Tenho pra mim que poucas coisas são melhores do que fazer bem a alguém. Digo isso, pois acredito que ter uma postura altruísta resulta, em geral, em bons sentimentos; e ter bons sentimentos considero o primeiro passo para que vivamos em uma sociedade mais solidária, respeitosa e carinhosa, não é? Nem sempre é fácil, mas tenho tentado, tanto quanto posso, manter essa sintonia pra que eu tenha bons relacionamentos com todos aqueles que convivem comigo.

Pois bem, acredito que esse modo de viver também interfira naquilo que escrevo (!). E aqui, agora, queria conseguir exprimir toda emoção que sinto a cada vez que uma pessoa que não conheço me procura para dizer o tanto que gosta do espaço que esse blog ocupa na web! Digo isso, pois o acíclico foi criado despretensiosamente, mas o sentimento é inexplicável quando percebo que ele toca outras pessoas além dos meus próprios botões. (Acredito que seja um sinal de que, no fim, vivemos e sentimos parecido, apesar de todas as circunstâncias que nos fazem diferentes uns dos outros, né?).

Outras vezes já me deixaram mensagens carinhosas - Marcinha, Vanessa, ... - e dessa vez foi Ju M que me deixou comovido com uma mensagem repleta de carinho e afeto. É indescritível o que senti em cada uma dessas mensagens inesperadas e cheias de beleza. E é também indescritível o estímulo que sinto para continuar vivendo e escrevendo de uma forma tranquila e atenta aos sinais que essa vida nos dá.

No fim, fico achando que sou mesmo um guri de muita sorte; e que essa vida tem sido, mesmo, muito generosa comigo. Ainda hei de encontrar um jeito de agradecer tudo isso. Mas agora, como já não encontro mais palavras, termino com a belezinha que me deixou cheio de sorrisos e embalou minha semana:




Tudo de bom que você me fizer faz minha rima ficar mais rara...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Da saudade e da gratidão que sinto de mim

Sinto saudade do tempo que tinha. Sinto saudade das músicas, dos livros, das palavras. Sinto saudade de escrever. Sinto saudade de sentir.

Foi com o tempo que percebi que fui engolido pela maré das circunstâncias. Fui engolido pelos trabalhos, pelas cobranças, pelas expectativas e por tudo isso que me consumiu nos últimos meses. Se não fosse suficiente, ainda houve o que não deu certo. Assim, além do que já citei, ainda apareceram a incredulidade, o término e as dúvidas sobre o que fazer com essa canoa que furou. Difícil entender o que fazer com esses pedaços de madeira que umedecem na tormenta, não é?

Fora isso, o que vejo é uma vida cheia de encontros. Divertidos ou não, esses encontros têm proporcionado inúmeras trocas em muitos dos meus dias e das minhas noites. Têm, também, me feito menos solitário e, sobretudo, aprendiz de tanto que não sei nem explicar.

Vontade de abraçar e agradecer.