Tem épocas da vida que são mais difíceis do que outras. Sei, meio clichê dizer isso, mas acho que a vida é assim (e também cheia de obviedades e imprevistos). No final fico achando que, no fundo, mas bem lá no fundo, a gente sabe das coisas. Até mesmo desses imprevistos. Tudo isso porque esses tais imprevistos, mesmo que eles sejam apenas hipóteses na nossa cabeça, ou no nosso viver, eles existem, não é? E é isso que me leva a pensar que eles não são tão imprevistos assim. E aqui me ocorreu Estamira: "Tudo o que é imaginário tem, existe, é".
Digo essas coisas porque os fatos não acontecem por si só. Eles vão se formando, se organizando, se estruturando até o momento em que, bum, explodem e nos tocam de uma forma ou de outra. E aí é um Deus nos acuda, um corre-corre, um salve-se quem puder. Tudo porque não estamos preparados pra viver o que a gente vive. A vida não vem com cartilha e, por mais que a gente crie um escudo, e se prepare para toda e qualquer situação, é impossível não sentir quando vivemos aquilo que não gostaríamos de viver.
Agora, recolhendo os cacos, observando as partes, desviando das interferências e pensando os próximos capítulos, vejo o quanto já errei, o quanto já me enganei e também o quanto já me precipitei. É triste, um tanto melancólico, mas fica o aprendizado. Sinto o amadurecimento, me sinto humano.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
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