quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

plenitude sem fulminação

como meu grande amor tem andado em um universo que não sei bem qual é, tenho dado chance - e com relativo sucesso - a um outro grande amor meu. amor que me completa, amor que me emociona, amor que me leva a lugares que nunca imaginei pisar (falo d'a música).

tenho experimentado distintos sentimentos em cada um desses shows a que vou. tristeza, felicidade, desilusão, esperança. alegria, solidão, tranquilidade e emoção também são palavras que tentam traduzir aquilo que acontece comigo. a verdade é que, cada vez que acaba cada um destes encontros, sinto como se tivesse levado uma injeção de vida nas minhas veias - uma injeção repleta de um sentimento que me leva a pensar que a vida, apesar de, é.

participar do espetáculo indivisível de zé miguel wisnik se tornou mais um desses momentos que quero guardar dentro de mim - e que quero que se repitam muitas e muitas vezes nessa minha vida insossa. bobo que sou, preciso disso pra viver, pra respirar; sobretudo, preciso pra me sentir privilegiado e poder agradecer por cada coisa linda que vivo, escuto - e sinto.

em mim a música percorre, preenche; a música ocupa; em mim a música é tempo, pensamento; em mim a música são meus olhos marejados e repletos daquilo que é sentir.

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