Coisa doida que é viver. Essa mistura incompreensível de sentimentos e sensações que nos confunde e nos leva a tropeçar em nós mesmos cada vez que tentamos dar um passo a frente, é o que nos preenche todos os dias, mesmo sem querermos, mesmo sem entendermos. É estranho.
Fato que a ansiedade de saber o que vem por aí, com o peso daquilo que tá aqui, acumulado nas costas, é que me deixa pensando em tudo o que pode vir a acontecer em 2010. Por mais inútil que possa parecer fazer isso, visto que sempre aquilo que acontece é diferente daquilo que planejamos, é normalmente assim que encerro o ano. Tocando em frente.
Como uma boiada, mesmo. Seguindo meu caminho, minha trilha, construindo a minha história. Mesmo sem muito saber aonde vai dar, é assim que eu sigo. Com os pés no chão, a cabeça na lua e o coração... na mão.
Como diz a música lá, "ando devagar porque já tive pressa, levo esse sorriso porque já chorei demais, hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe; só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei..."
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Fora de órbita
Sabe, às vezes dou uma relida nos posts antigos. Como curiosidade mesmo, pra ver como eu escrevia e sobre o que eu escrevia. Não sei nem se deveria fazer isso, porque né, não é algo que acrescente muito. Mas fato é que não vejo muita coisa diferente de hoje em dia.
Vejo sim, uma certa evolução (e é exatamente por isso que não apago nenhum deles), mas não vejo mais exposição, nem menos. Vejo umas bobagens, mas nem me importo com elas. E é bem assim que eu tô hoje. Podem estar acontecendo milhões de coisas ao meu redor, que nem tô. Pode tá um calorão, um trânsito impossível, o shopping lotado. Nem tô.
Simplesmente assim.
Vejo sim, uma certa evolução (e é exatamente por isso que não apago nenhum deles), mas não vejo mais exposição, nem menos. Vejo umas bobagens, mas nem me importo com elas. E é bem assim que eu tô hoje. Podem estar acontecendo milhões de coisas ao meu redor, que nem tô. Pode tá um calorão, um trânsito impossível, o shopping lotado. Nem tô.
Simplesmente assim.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Pinheiro de Natal
Se fosse uma música, hoje seria Âmbar. É bem como me sinto: cheio de luzes, todo aceso. Cheio de pontinhos, cheio de marcas. Todo plugado, como um morro iluminado.
Tá tudo aceso em mim
Tá tudo assim, tão claro
Tá tudo brilhando em mim
Tudo ligado
Como se eu fosse um morro... iluminado
Cada casa com sua luz, cada parte do meu corpo com sua energia. Cada cantinho meu querendo berrar um amor, ou uma dor. Querendo demonstrar tudo aquilo que o preenche. Mesmo sendo diferente, mesmo não sendo complementar. Querendo se difundir.
Por um âmbar elétrico
Que vazasse nos prédios
E banhasse a lagoa até São Conrado
E ganhasse as canoas
Numa luz não muito forte, não muito quente. Que fosse suficiente. Que pudesse ser toda e completamente. Pra preencher o vazio das ruas, e do outro. Aonde quer que fosse.
Aqui do outro lado
Tudo plugado
Tudo me ardendo
Tá tudo queimando em mim
Me consumindo, me torturando. Me enchendo de questionamentos. Me enchendo de dúvidas e tristezas. Jogando na minha cara minha própria fraqueza. Explodindo.
Como salva de fogos
Desde que sim, eu vim
morar nos teus olhos
Me vendo ali. Sem saber o que fazer, sem saber o que mais dizer.
Tá tudo aceso em mim
Tá tudo assim, tão claro
Tá tudo brilhando em mim
Tudo ligado
Como se eu fosse um morro... iluminado
Cada casa com sua luz, cada parte do meu corpo com sua energia. Cada cantinho meu querendo berrar um amor, ou uma dor. Querendo demonstrar tudo aquilo que o preenche. Mesmo sendo diferente, mesmo não sendo complementar. Querendo se difundir.
Por um âmbar elétrico
Que vazasse nos prédios
E banhasse a lagoa até São Conrado
E ganhasse as canoas
Numa luz não muito forte, não muito quente. Que fosse suficiente. Que pudesse ser toda e completamente. Pra preencher o vazio das ruas, e do outro. Aonde quer que fosse.
Aqui do outro lado
Tudo plugado
Tudo me ardendo
Tá tudo queimando em mim
Me consumindo, me torturando. Me enchendo de questionamentos. Me enchendo de dúvidas e tristezas. Jogando na minha cara minha própria fraqueza. Explodindo.
Como salva de fogos
Desde que sim, eu vim
morar nos teus olhos
Me vendo ali. Sem saber o que fazer, sem saber o que mais dizer.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Expectativa
Isso de esperar nota é algo deveras angustiante. Por mais que saiba que não adianta fazer nada, só de pensar que o resultado de uma avaliação pode mudar o resto da minha semana já basta para que eu fique aqui me consumindo, aflito.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Curto circuito
Pois é. E assim foi. Passei em eletricidade - nem acredito - depois de tanto custo. E o que restou? Nada. Não sinto nada. Não fiquei feliz, não fiquei aliviado, não fiquei satisfeito, não fiquei nada. Que bosta.
Também pudera, como se não bastasse todo o stress que pode ser uma semana completamente cheia de provas, peguei uma virose (sim, vê se pode) e fiquei mal. Muito mal. EM PLENA SEMANA DE PROVAS. Me contorcendo de dor, perdendo todo o líquido possível do meu corpo e ardendo em febre EM PLENA SEMANA DE PROVAS. Não podia ser melhor. Bom, minhas olheiras falam por mim.
Menos mal que passou e, veja bem, já tô até aqui. Pensando em tudo que foi e em tudo que ainda pode acontecer nesse restinho de ano.
Até já defini uma coisa. Dentre as metas pra 2010, uma das primeiras é: deixar de ser trouxa. De ficar fazendo trabalhinhos pros outros e de cuidar mais do que é meu e só meu. Essa coisa de ficar dando enche. Tenho andado cansado, desgastado. Precisando de umas férias mesmo.
De fato, o acontece é que cada vez tenho menos paciência com pessoas que não sabem retribuir e / ou agradecer alguma coisa e cada vez me encanto mais com pessoas que fazem isso com extrema delicadeza e sensibilidade. Ainda bem que essas pessoas existem.
Ainda bem.
+
Enquanto isso, na capital, continua aquele clima estressante de final de ano, com as pessoas querendo fazer TUDO em menos tempo. E querendo se ver. E querendo se reunir. E querendo se reencontrar e querendo comemorar sabe-se lá o quê. Tô ouvindo até fogos agora. 18 de Dezembro. É o dia do quê? Dos loucos? Não era ontem? Ah, deve ser a oficina mecânica de esquina fazendo a festinha de encerramento...
Também pudera, como se não bastasse todo o stress que pode ser uma semana completamente cheia de provas, peguei uma virose (sim, vê se pode) e fiquei mal. Muito mal. EM PLENA SEMANA DE PROVAS. Me contorcendo de dor, perdendo todo o líquido possível do meu corpo e ardendo em febre EM PLENA SEMANA DE PROVAS. Não podia ser melhor. Bom, minhas olheiras falam por mim.
Menos mal que passou e, veja bem, já tô até aqui. Pensando em tudo que foi e em tudo que ainda pode acontecer nesse restinho de ano.
Até já defini uma coisa. Dentre as metas pra 2010, uma das primeiras é: deixar de ser trouxa. De ficar fazendo trabalhinhos pros outros e de cuidar mais do que é meu e só meu. Essa coisa de ficar dando enche. Tenho andado cansado, desgastado. Precisando de umas férias mesmo.
De fato, o acontece é que cada vez tenho menos paciência com pessoas que não sabem retribuir e / ou agradecer alguma coisa e cada vez me encanto mais com pessoas que fazem isso com extrema delicadeza e sensibilidade. Ainda bem que essas pessoas existem.
Ainda bem.
+
Enquanto isso, na capital, continua aquele clima estressante de final de ano, com as pessoas querendo fazer TUDO em menos tempo. E querendo se ver. E querendo se reunir. E querendo se reencontrar e querendo comemorar sabe-se lá o quê. Tô ouvindo até fogos agora. 18 de Dezembro. É o dia do quê? Dos loucos? Não era ontem? Ah, deve ser a oficina mecânica de esquina fazendo a festinha de encerramento...
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Final de Semestre
E tudo que eu mais quero é que as provas acabem duma vez. E então eu não me sinta culpado de ficar aqui ouvindo minhas músicas e escrevendo minhas bobagens ao invés de estudar.
Também quero as pessoas mais calmas, o trânsito mais tranquilo e a cidade mais vazia. Mas daí já acho que é querer muito pra 2009 ainda. Merda.
Também quero as pessoas mais calmas, o trânsito mais tranquilo e a cidade mais vazia. Mas daí já acho que é querer muito pra 2009 ainda. Merda.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Só o olhar entrega
Faz uns dias que procuro uma música, uma poesia ou uma palavra que descreva aquilo que tô sentido, e não acho. Engraçado é que dessa vez me entendo. O turbilhão de coisas que atualmente passa pela minha cabeça justifica cada segundo desse hiato nas postangens.
Fico sem palavras, sem ação, sem saber o que fazer com esse mundo que gira e me surpreende em cada esquina. Olho pro horizonte, relembro meu passado, tropeço nas minhas pernas, sonho acordado, sorrio, choro e volto a mim mesmo. Por mais que não deva, volto tentando achar explicações pras coisas, tentando entender o que aconteceu (e está acontecendo) e compreender o quê, afinal de contas, está se transformando dentro de mim.
Talvez eu esteja sendo duro falando assim. Talvez eu não esteja me deixando levar pelos sentimentos, por aquilo que tá aqui dentro há algum tempo, mas que ainda insisto em ponderar e cuidar de modo que não machuque a quem eu quero bem, assim como a mim. Talvez eu esteja sendo nobre agindo assim, talvez eu esteja sendo covarde. Não sei.
Pode ser também que sejam ainda meus calos - e minhas dores, que ainda insistam em me lembrar o tanto de sofrimento que vem acompanhando as coisas boas. Talvez eu esteja sendo ingrato com a vida e com as pessoas - que me proporcionam tanto - e que me deixam aqui... sem saber como retribuir.
Não adianta, a intensidade das palavras que uso sempre diferem da intensidade das palavras que verdadeiramente expressariam o que sinto. É fato que, mais duras ou mais doces, sei que as minhas nunca vão conseguir exprimir aquilo que tá aqui dentro e revelar por completo o meu eu, a minha gratidão, as minhas dores e o meu amor.
Fico sem palavras, sem ação, sem saber o que fazer com esse mundo que gira e me surpreende em cada esquina. Olho pro horizonte, relembro meu passado, tropeço nas minhas pernas, sonho acordado, sorrio, choro e volto a mim mesmo. Por mais que não deva, volto tentando achar explicações pras coisas, tentando entender o que aconteceu (e está acontecendo) e compreender o quê, afinal de contas, está se transformando dentro de mim.
Talvez eu esteja sendo duro falando assim. Talvez eu não esteja me deixando levar pelos sentimentos, por aquilo que tá aqui dentro há algum tempo, mas que ainda insisto em ponderar e cuidar de modo que não machuque a quem eu quero bem, assim como a mim. Talvez eu esteja sendo nobre agindo assim, talvez eu esteja sendo covarde. Não sei.
Pode ser também que sejam ainda meus calos - e minhas dores, que ainda insistam em me lembrar o tanto de sofrimento que vem acompanhando as coisas boas. Talvez eu esteja sendo ingrato com a vida e com as pessoas - que me proporcionam tanto - e que me deixam aqui... sem saber como retribuir.
Não adianta, a intensidade das palavras que uso sempre diferem da intensidade das palavras que verdadeiramente expressariam o que sinto. É fato que, mais duras ou mais doces, sei que as minhas nunca vão conseguir exprimir aquilo que tá aqui dentro e revelar por completo o meu eu, a minha gratidão, as minhas dores e o meu amor.
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