quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
O que é, o que é?
O que não é ruim, nem bom... e é assustador!!!
A vida é uma ironia pura, mesmo. Feita de desencontros. E encontros.
A vida é uma ironia pura, mesmo. Feita de desencontros. E encontros.
sábado, 24 de janeiro de 2009
Apresentação pessoal
Meu nome é Vítor, tenho vinte e um anos, sou solteiro e não tenho filhos. Acredito no amor, por mais brega que isso possa parecer, e sou esperançoso, a ponto de sonhar acordado com dias ainda mais completos e felizes. Por mais atento que seja, tenho o péssimo hábito de sempre acreditar nas pessoas. Acredito que seja confiável, pelo número de segredos e revelações que já ouvi. Me considero ponderado também, característica medrosa que faz com que não me jogue de cabeça em qualquer coisa. Sou de poucas palavras.
Tenho poucos amigos. E tenho a certeza absoluta de que eles não fazem idéia do quanto eles são importantes pra mim. Tive uma infância complicada que me levou a criar uma casca. Essa mesma que usava para me proteger, hoje uso para não me expor. Me acho discreto e observador. Minha família já passou por momentos difíceis, mas ainda assim é bonita e saudável. Tenho orgulho dos meus pais e não sei se eles sabem disso.
Considero minha história irônica. Sempre tive tudo, mesmo sem nunca querer nada. E tudo que eu sempre quis, eu nunca tive. Pode parecer paradoxal, mas é isso. Talvez não dê às coisas o valor que elas mereçam. Não me deslumbro com lugares, nem com objetos. Adoro pessoas. Adoro companhia, mesmo que seja em silêncio. Não tem ninguém no mundo que eu odeie mesmo.
Não me considero bonito, nem tão pouco acho que sou rico. Faço uma faculdade que gosto, mas que não faz meus olhos brilharem. Idealizo demais as situações e a vida. Até a algum tempo atrás, fazia planos pro futuro. Desisti de fazê-los no dia que percebi que não tinha realizado aquilo que tinha pensado ainda criança. Desde sempre, levo as coisas à sério.
Acredito que seja o sério que passa mais tempo sorrindo que eu conheço. Sou um pouco emotivo e muita gente me chama de querido. Quem não me conhece certamente deve me achar meio esquisito, mas eu realmente não me importo. Meu coração é grande e tem espaço pra eles também. Adoro crianças e a ingenuidade presente nelas. Não resisto a um abraço.
Tenho a minha consciência tranquila, por mais que me arrependa de algumas coisas. Não culpo os outros pelo jeito que sou, por mais cômodo que fosse fazer isso. Aparento ser tranquilo e acho que sou mesmo da paz. Desconto meus nervos no meu próprio estômago. É difícil me ver brabo e bem fácil me ver chateado. Me considero bastante bucólico.
Acho que sexo é fundamental numa relação, mas tá longe de ser o aspecto mais importante. Procuro respostas nos olhares dos outros. Curto uma fossa e ainda mais uma bossa. Adoro ouvir músicas e procurar seus significados nas entrelinhas. Penso bastante, mas não tenho certeza se é demais. Premedito as situações, mas invariavelmente ajo no impulso. Fico sem palavras quando me pegam desprevenido. Tenho dificuldade de mentir e de guardar ressentimentos.
Se fosse um animal, certamente seria um cachorro. Sou do lar. Acredito que a vida é curta e que saudade é o pior sentimento que existe. Não tenho medo da morte, nem tenho problemas em falar sobre. Morreria tranquilamente hoje e acho que seria lembrado como um homem bom. Não tenho certeza se muitas pessoas sentiriam a minha falta.
Provavelmente nunca escrevi tanto sobre mim mesmo. Não faço a mínima idéia de pra onde eu tô indo. Mas tenho esperança de que seja pra algum lugar bom... Tomara que eu esteja certo.
Tenho poucos amigos. E tenho a certeza absoluta de que eles não fazem idéia do quanto eles são importantes pra mim. Tive uma infância complicada que me levou a criar uma casca. Essa mesma que usava para me proteger, hoje uso para não me expor. Me acho discreto e observador. Minha família já passou por momentos difíceis, mas ainda assim é bonita e saudável. Tenho orgulho dos meus pais e não sei se eles sabem disso.
Considero minha história irônica. Sempre tive tudo, mesmo sem nunca querer nada. E tudo que eu sempre quis, eu nunca tive. Pode parecer paradoxal, mas é isso. Talvez não dê às coisas o valor que elas mereçam. Não me deslumbro com lugares, nem com objetos. Adoro pessoas. Adoro companhia, mesmo que seja em silêncio. Não tem ninguém no mundo que eu odeie mesmo.
Não me considero bonito, nem tão pouco acho que sou rico. Faço uma faculdade que gosto, mas que não faz meus olhos brilharem. Idealizo demais as situações e a vida. Até a algum tempo atrás, fazia planos pro futuro. Desisti de fazê-los no dia que percebi que não tinha realizado aquilo que tinha pensado ainda criança. Desde sempre, levo as coisas à sério.
Acredito que seja o sério que passa mais tempo sorrindo que eu conheço. Sou um pouco emotivo e muita gente me chama de querido. Quem não me conhece certamente deve me achar meio esquisito, mas eu realmente não me importo. Meu coração é grande e tem espaço pra eles também. Adoro crianças e a ingenuidade presente nelas. Não resisto a um abraço.
Tenho a minha consciência tranquila, por mais que me arrependa de algumas coisas. Não culpo os outros pelo jeito que sou, por mais cômodo que fosse fazer isso. Aparento ser tranquilo e acho que sou mesmo da paz. Desconto meus nervos no meu próprio estômago. É difícil me ver brabo e bem fácil me ver chateado. Me considero bastante bucólico.
Acho que sexo é fundamental numa relação, mas tá longe de ser o aspecto mais importante. Procuro respostas nos olhares dos outros. Curto uma fossa e ainda mais uma bossa. Adoro ouvir músicas e procurar seus significados nas entrelinhas. Penso bastante, mas não tenho certeza se é demais. Premedito as situações, mas invariavelmente ajo no impulso. Fico sem palavras quando me pegam desprevenido. Tenho dificuldade de mentir e de guardar ressentimentos.
Se fosse um animal, certamente seria um cachorro. Sou do lar. Acredito que a vida é curta e que saudade é o pior sentimento que existe. Não tenho medo da morte, nem tenho problemas em falar sobre. Morreria tranquilamente hoje e acho que seria lembrado como um homem bom. Não tenho certeza se muitas pessoas sentiriam a minha falta.
Provavelmente nunca escrevi tanto sobre mim mesmo. Não faço a mínima idéia de pra onde eu tô indo. Mas tenho esperança de que seja pra algum lugar bom... Tomara que eu esteja certo.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Desconfiado
Me assusta e me fascina essa coisa de conhecer pessoas novas.
Funciona como se tivesse mexendo com fogo...
Pode ser que me esquente, mas também pode ser que me queime...
E agora?
UPDATE: Nada como um bom extintor.
Funciona como se tivesse mexendo com fogo...
Pode ser que me esquente, mas também pode ser que me queime...
E agora?
UPDATE: Nada como um bom extintor.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Impressionante
como as palavras escapam através desse teclado. Funciona com se saíssem dos neurônios, desviassem da boca, atravessassem o pescoço e deslizassem pelos braços até sair pelos dedos. Uma loucura.
Escrevo coisas que nunca falaria. Sô errado. Penso menos pra escrever do que pra falar. Taí porque não salvo o histórico do messenger haha
Ãi, e cadê a vergonha que tava aqui?
Escrevo coisas que nunca falaria. Sô errado. Penso menos pra escrever do que pra falar. Taí porque não salvo o histórico do messenger haha
Ãi, e cadê a vergonha que tava aqui?
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Ai ai
Senti seus olhos procurando os meus. Estremeci. Era tudo o que eu queria. Tinha ido até lá só por sua causa. Por um momento não ouvi mais a música. Meus olhos devem ter brilhado tanto que todos devem ter reparado. Já tava entregue há dias... Seu sumiço havia me angustiado tanto que aquele encontro era como uma redenção. Sorri, constrangido. Tentava disfarçar meu nervosismo e todo meu sentimento. Sem pensar duas vezes, fui em sua direção. Cumprimentei tenso ainda, não sabia se havia sentido minha falta também... Meio sem saber o que fazer, decidi beber. Disse que iria até o bar... Não esperava sentir sua mão um pouco acima da minha cintura logo após me virar. Me arrepiei. Reparei no seu sorriso malicioso e fiz o que sei que adora. Beijei seu pescoço enquanto preenchia minhas mãos com seu corpo. Nesse momento, eu era o homem mais feliz do mundo.
domingo, 18 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Bem pra mim
Não tava na sorte do meu orkut, mas gostei mesmo assim.
'Se você não quer que os outros saibam, não faça'.
Concordei.
'Se você não quer que os outros saibam, não faça'.
Concordei.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
100% nada
Ressaca pegando. E as idéias estão embaralhadas, assim como meu estômago :/
O que ocorre é que nem tudo acontece da forma que a gente espera. A gente se passa, a gente erra, a gente bebe, a gente confunde todos os sentimentos, a gente se expõe.
O problema é que não gosto. Não gosto de me expor. Não gosto de rótulos. Não gosto de pessoas ortodoxas. Não gosto de levantar bandeiras. Não gosto de chamar atenção. Não gosto, não gosto, não gosto.
Talvez esteja parecendo que sou um zé ninguém. Ou um alguém sem opinião nenhuma, sem autoestima. Não acho, sinceramente, que seja o caso. O que acho é que sou volátil e isso incomoda algumas pessoas.
Elas têm dificuldade de aceitar isso. Todas elas querem uma posição, uma opinião, uma atitude. E tudo que não quero, é dizer alguma coisa agora e me contradizer daqui 5 minutos. Logo, é melhor ficar quieto.
Até porque, não adianta fugir, nem mentir.
Fato é que nem tudo depende só da gente. Estamos continuamente nas mãos dos outros. Nos resta fazer o melhor e esperar que os outros também façam. Amém ;]
O que ocorre é que nem tudo acontece da forma que a gente espera. A gente se passa, a gente erra, a gente bebe, a gente confunde todos os sentimentos, a gente se expõe.
O problema é que não gosto. Não gosto de me expor. Não gosto de rótulos. Não gosto de pessoas ortodoxas. Não gosto de levantar bandeiras. Não gosto de chamar atenção. Não gosto, não gosto, não gosto.
Talvez esteja parecendo que sou um zé ninguém. Ou um alguém sem opinião nenhuma, sem autoestima. Não acho, sinceramente, que seja o caso. O que acho é que sou volátil e isso incomoda algumas pessoas.
Elas têm dificuldade de aceitar isso. Todas elas querem uma posição, uma opinião, uma atitude. E tudo que não quero, é dizer alguma coisa agora e me contradizer daqui 5 minutos. Logo, é melhor ficar quieto.
Até porque, não adianta fugir, nem mentir.
Fato é que nem tudo depende só da gente. Estamos continuamente nas mãos dos outros. Nos resta fazer o melhor e esperar que os outros também façam. Amém ;]
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
E assim a gente vai
Sei lá porque, mas não consigo ficar brabo com as pessoas que gosto. O sentimento não dura. Por mais que tente não falar, não dar oi, não olhar, é impossível. Eu olho, eu falo, eu cuido. Afinal de contas, eu gosto.
Não faço idéia do porque não consigo guardar esses sentimentos. Talvez porque me sinta culpado, em todas as situações, mesmo que não seja. Sô masoquista mesmo. Acaba que fico chateado. Talvez minha sensibilidade seja acima da média sim. Mas minha capacidade de desculpar e perdoar também é.
E vamo ;]
Não faço idéia do porque não consigo guardar esses sentimentos. Talvez porque me sinta culpado, em todas as situações, mesmo que não seja. Sô masoquista mesmo. Acaba que fico chateado. Talvez minha sensibilidade seja acima da média sim. Mas minha capacidade de desculpar e perdoar também é.
E vamo ;]
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Me ajuda a encher?
Pois então, o menino dourado voltou. Não muito diferente do que fui, mas voltei. E, preciso reconhecer, apesar da (muita) chuva, foi bom. Sundown 15, sempre.
Fato é que é bom mesmo ver tudo de longe, é bom se isolar um pouco, é bom virar o ano próximo ao mar, é bom estar com a família, é bom repensar algumas coisas, é bom repensar algumas amizades, é bom se aproximar de quem a gente gosta, é bom se afastar daquelas pessoas que não nos fazem bem, é bom. Foi bom. E, como tudo que é bom acaba, acabou.
Deu até pra fazer um balanço de 2008.
De fato, o final de ano é o melhor momento para se fazer esse tipo de coisa. Nesse ponto não sou diferente dos demais, sou bem comumzinho mesmo.
Deu pra perceber o quanto o ano que passou foi diferente. Pessoas diferentes, lugares diferentes, um eu diferente. Depois de um primeiro semestre ótimo, em todos os sentidos (acadêmico/psicológico/monetário/emocional/sexual/sentimental), veio um segundo semestre péssimo. O porquê? Deve ser eu mesmo. Sei lá, acho sim que as coisas se compensam. E, sinceramente, acho que agora zerou. Enquanto isso, eu faço o que posso aqui em cima dessa corda bamba. O equilíbrio é fundamental.
No fundo, funciono como uma espiral mesmo. Como se tivesse voltando sempre ao mesmo ponto, só que um pouco acima. Impossível não ficar meio tonto. É a experiência, é a minha cabeça, é o meu corpo se transformando. Todo dia. É a minha barba crescendo, são os meus cabelos brancos que - tenho certeza - logo aparecerão.
Verdade é que a vida é uma loucura mesmo. E aqui eu vou sobrevivendo, agarrado numa bóia, flutuando num marzão. Sentindo o sol me queimando, me deixando marcas e manchas, enquanto vô crescendo e aprendendo. Cegado pelo sol que me alimenta e me envelhece, que me hipnotiza e me energiza. Que eu olho e me deixa vendo tudo branco.
Posso parecer monótono, ou vazio, ou perdido, mas é assim que eu sinto. Um menino, um homem. Aqui eu tava e aqui eu fico: boiando num marzão, agarrado numa bóia chamada esperança.
Fato é que é bom mesmo ver tudo de longe, é bom se isolar um pouco, é bom virar o ano próximo ao mar, é bom estar com a família, é bom repensar algumas coisas, é bom repensar algumas amizades, é bom se aproximar de quem a gente gosta, é bom se afastar daquelas pessoas que não nos fazem bem, é bom. Foi bom. E, como tudo que é bom acaba, acabou.
Deu até pra fazer um balanço de 2008.
De fato, o final de ano é o melhor momento para se fazer esse tipo de coisa. Nesse ponto não sou diferente dos demais, sou bem comumzinho mesmo.
Deu pra perceber o quanto o ano que passou foi diferente. Pessoas diferentes, lugares diferentes, um eu diferente. Depois de um primeiro semestre ótimo, em todos os sentidos (acadêmico/psicológico/monetário/emocional/sexual/sentimental), veio um segundo semestre péssimo. O porquê? Deve ser eu mesmo. Sei lá, acho sim que as coisas se compensam. E, sinceramente, acho que agora zerou. Enquanto isso, eu faço o que posso aqui em cima dessa corda bamba. O equilíbrio é fundamental.
No fundo, funciono como uma espiral mesmo. Como se tivesse voltando sempre ao mesmo ponto, só que um pouco acima. Impossível não ficar meio tonto. É a experiência, é a minha cabeça, é o meu corpo se transformando. Todo dia. É a minha barba crescendo, são os meus cabelos brancos que - tenho certeza - logo aparecerão.
Verdade é que a vida é uma loucura mesmo. E aqui eu vou sobrevivendo, agarrado numa bóia, flutuando num marzão. Sentindo o sol me queimando, me deixando marcas e manchas, enquanto vô crescendo e aprendendo. Cegado pelo sol que me alimenta e me envelhece, que me hipnotiza e me energiza. Que eu olho e me deixa vendo tudo branco.
Posso parecer monótono, ou vazio, ou perdido, mas é assim que eu sinto. Um menino, um homem. Aqui eu tava e aqui eu fico: boiando num marzão, agarrado numa bóia chamada esperança.
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